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Aulas de Dança do Ventre em São Gonçalo - Alcantara

sexta-feira, 27 de julho de 2012

"MULHERES QUE MARCARAM NA DANÇA"

Selecionei algumas dançarinas lindas e famosas para vocês!

"A ATRIZ GINA LOLLOBRIGIDA"


"A Linda Cigana Esmeralda ou Seria Uma Linda Camponesa "


" A BELA GINA LOLLOBRIGIDA "
Na verdade, assim como Sofia Loten, Gina Lollobrigida foi a contribuição Italiana para o conceito de sex-symbol de Hollywood.
Uma Mulher considerada " a Perfeição de Linda.
Sou Fa Dela e da Sofia Loren que Também ja Interpretou uma Linda Cigana...

A Sua Personagem Camponesa,  que Pra Nós Brasileiras, Espiritas, e e Sera a Cigana Esmeralda.

A GINA LOLLOBRIGIDA pra inveja de Muitas, Ela Deslumbrantemente Ganhou Uma Magnifica Estatua, Com o Seu Rosto Esculpido Com Tamanha Perfeiçao, o Seu Divino Corpo, Com Movimentos da Sua Linda Dança, da Alegria Contagiante em que Soube Incorporar a Linda Dança Cigana.
Simbolizando a Alegria do Povo e Etnia Gitana.

Gina, Tu És Divina!🌹

Uma das Homenagens Merecidas aos Ciganos. Muitos Foram Mortos em Genocídio na Segunda Guerra. Um Povo que Sempre Sofreu Preconceitos, e Foram Dizimados Assim como os Judeus.
O Holocausto que ficou Marcado na Historia do Mundo, Não Será Esquecido Jamais, a Mando do Nazista Hitler Muitos Morreram ou Jogados no Esquecimento em Valas.

AS INVEJOSAS FALSAS ATIVISTAS DAS "POLITIZADAS" DEPUTADA E SENADORA DO PARLAMENTO ITALIANO...
Bem, Após tornar-se conhecida com seu primeiro filme, Taxi di Notte (1947), contracenando com Beniamino Gigli, alcançou a fama nos anos 50 não só na Itália mas também nos Estados Unidos, onde viveu suas personagens mais famosas como a Cigana Esmeralda em "O Corcunda de Notre-Dame", Filme que a Consagrou. (1956, com Anthony Quinn).

E foi na Cidade de PietraSanta/ Itália que foi levantada uma estatua no meio da Praça.
Irritanto assim as falsas Ativistas; sim as "falsas" por pura inveja da Beleza Estonteante de Suas Curvas Perfeitas, Essa Linda Mulher Era Uma Atriz de Muito Talento...
Gina Cantava, Atuava, e Dançava.

Teve outros filmes de destaque como "As Aventuras de Fanfan" (1951) e "Pão, Amor e Fantasia"(1953).
Lollobrigida seguiu uma carreira paralela como fotógrafa, conseguindo grandes vendas de seu livro "Italia Mia" (1974), seguido de um volume sobre as Filipinas. "Gina Nazionale", como é conhecida em seu país a linda Italia.

A ideia na verdade era homenagear a personagem de um poema clássico: uma camponesa que, apaixonada, abandona o trabalho para se juntar a um revolucionário, mas vê a expedição contra o reino das Duas Sicílias fracassar, com os 300 soldados mortos ou presos.
De todos os atributos possíveis, porém, o que a estátua destaca são os físicos.
A obra, inaugurada em Sapri, na região de Salerno, desencadeou uma onda de discussões em torno do machismo e do sexismo na Itália.
"La Spigolatrice di Sapri" (a respigadora de Sapri) é uma perfeita escultura de bronze de uma linda mulher, que faz referência à personagem-título do poema escrito em 1857 por Luigi Mercantina.
O texto foi inspirado na história real da chamada Expedição de Sapri, comandada por Carlo Pisacane --precursor de ideais socialistas e líder de um movimento de unificação da Itália.

Ao ser revelada, porém, a peça do escultor Emanuele Stifano chamou a atenção por explorar, de maneira considerada desnecessária, a sensualidade e as formas voluptuosas da personagem, em vez de seu caráter guerreiro ou romântico.
A estátua exibe a camponesa com um vestido sem ombros, tendo um dos braços sobre o colo, e simula a brisa do mar batendo no corpo da mulher, de forma que a roupa fica mais justa - delineando também, por exemplo, o contorno das nádegas perfeitas.

Esmeralda retrata na verdade uma linda cigana, que seduz o apaixonado corcunda.

À repercussão pelo caráter gratuito da exploração do corpo feminino na estátua, criticado por ativistas, somou-se a presença do ex-primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte na inauguração em Sapri, além de outras autoridades locais.
No dia, ele participava de um ato político na região.
Em uma foto da cerimônia, publicada nas redes sociais, é possível ver ao menos seis homens em volta da obra, sendo um deles o ex-premiê, que aparece com semblante sério por trás da máscara branca.

A deputada Laura Boldrini, do Partido Democrático, de centro-esquerda, foi uma das que compartilharam a imagem, com voz crítica à escultura. Ela chamou a obra de "ofensa às mulheres" e atacou as autoridades locais. "Como as instituições podem aceitar a representação das mulheres como um corpo sexualizado? O machismo é um dos males da Itália", escreveu.
O escultor Emanuele Stifano, por outro lado, afirmou ter ficado desanimado com as críticas. "Quando eu faço uma escultura, sempre tendo a cobrir o mínimo possível do corpo humano, independentemente do sexo", defendeu-se, em uma nota.
Em um longo texto publicado em um blog, a ex-senadora Manuela Repetti se disse espantada ao ver a foto da inauguração. "Havia aqueles que pareciam quase envergonhados (pelo menos eu espero).
Aqueles que pareciam ter sido sequestrados pelas curvas da estátua (e você não pode culpá-los).
E aqueles com as mãos no peito, extraindo um sentimento de patriotismo dessa imagem."
Por fim, ela cobrou a remoção da estátua: "Errar é humano, perseverar é diabólico".
O pedido foi engrossado pela atual senadora Monica Cirinná, também do Partido Democrático, para quem a obra "nada diz sobre a autodeterminação de quem optou por não ir trabalhar para tomar partido contra o opressor Bourbon" -em referência à família que comandou o reino das Duas Sicílias retratado no poema "La Spigolatrice di Sapri".
Desde o ano passado, vale lembrar, ativistas europeus aderiram a um movimento que critica a exaltação de figuras históricas ligadas a preconceitos ou a exploração humana, na esteira de atos antirracistas que se seguiram à morte de George Floyd nos EUA. Em Bristol (Inglaterra), por exemplo, manifestantes derrubaram de uma praça a estátua de Edward Colston, traficante de escravos que ajudou a construir a cidade no início do século 18 -pescada de volta, a obra agora será exposta num museu local.
Na Bélgica, o alvo é o rei Leopoldo 2º, responsável pela morte de milhões de africanos nas décadas em que foi o proprietário da única colônia particular da história, onde hoje fica a República Democrática do Congo. As quatro figuras dele em Bruxelas foram atacadas, mas nenhuma chegou a ser completamente destruída.
Em Sapri, apesar da repercussão negativa, se depender do prefeito Antonio Gentile a nova escultura continuará intacta. Segundo ele, o escultor da obra teve uma interpretação "impecável" da personagem.

O político ainda chamou o texto da ex-senadora Repetti de "extremamente violento".
Franco Castiello, senador do Movimento Cinco Estrelas -partido cujo líder é Giuseppe Conte-, foi além na defesa da obra. Segundo ele, a ex-parlamentar, que é do norte da Itália, "desconhece as feições físicas das mulheres do sul".

🌙✨💋

#PrefeitoGiuseppeConte meus parabéns!
Linda homenagem a Atriz que divulgou a Italia pelo mundo. Fazendo homenagem ao Etnia Gitana. Que tanto sofre com o preconceito.💗

#EmanueleStifano Parabéns Pela Linda Obra!
Lindo e Perfeito. Queria eu ter uma estatua assim com.um seio somente homenageando as pacientes do cancer de mama. As Guerreira da Luta Pela Vida!💗

#VereadoraManuelaRepetti
#SenaforaManuelaRepetti
Essas duas sao mulheres feias, mal amadas, invejosas e tem ciumes da beleza das mulheres Gitanas (ciganas). 

Garanto se não fosse uma mulher cigana ou  do povo, ou ate camponesa elas nem iriam se manifestar,  mas da "Elite", da "Polilita" nem iriam falar nada.😡

Aceita que Fica Mais Bonito

🎶🎵🌹🎶🎵🎶🌹🎵🎶🎵🌹 



Shafiqah al-Qutubiah (ou el Koptiyva),

 nasceu em 1851, no subúrbio de Shobra, no Cairo. Sua família era respeitável, conservadora e modesta e ficou escandalizada quando ela começou a pensar em dançar. Aos 19 anos de idade, foi descoberta por Shooq e fugia para aprender a dançar, enquanto sua família pensava que ela estava na igreja. Era estudante da primeira dança oriental egípcia de Shooq. Seus pais morreram quando ela ainda era jovem. Depois que se casou, ela viveu sob circunstâncias pobres e tentando melhorar dançando nos clubes. Com a morte de Shooq, Shafiqa se tornou desde a maior bailarina até a mais rica e famosa do Egito.Shafiqa Al-Qibtiyya já era uma lenda na era de 1920. Era extremamente bela e inteligente e ganhou fama por dançar na boite "El Dorado". Shafie'a Qebtiyya ficou conhecida pelas suas inovações, como dançar com candelabros na sua cabeça ou equilibrar uma bandeja de bebidas no seu corpo. Entre seus admiradores havia muitos ministros e outras pessoas influentes. Este período marcou o começo da era de bailarinas famosas no Egito. Bailarinas de sucesso como Shafiqa Al-Qibtiyya começaram a abrir seu próprio salah (clubes). Shafiqa era proprietária do "Alf Leya" ou "1001 Noites" clube. Tornou-se extremamente rica e dançou com sapatos de ouro, mas seu sucesso não só trouxe seu dinheiro, como ela gastava muito, tornou-se viciada em cocaína e morreu desamparada em 1926.O traje de dança de Shafiqa não era como o das bailarinas mais famosas que 30 anos mais tarde aparecem em cena.

Badia masabni


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Nascida em 1893, Badia é considerada a avó da dança oriental, nasceu no Líbano e estabeleceu-se no Egito. Abriu o primeiro lugar de música egípcia tornando-se proprietária do "Cassino Ópera", em 1926. Este era o nome oficial do cassino, mas também era conhecido como "Cassino da Badía" ou "Cabaré da Madame Badía". O cassino incluía comediantes, cantores e bailarinas. Ela apresentava suas danças e lá estiveram atuando grandes estrelas, entre elas Taheya Carioca, Nayma Akef e Samia Gamal. Trabalhava com uma equipe completa composta de músicos, tais como Farid El Atrashe e Mohamed Abdul Wahab. Este cassino foi freqüentado por intelectuais egípcios e pela aristocracia nacional e estrangeira da época. Badía mudou o cenário da dança egípcia, criando um novo estilo de dança, usando coreógrafos ocidentais e sendo chamada agora de Raqs El Sharqi. Ela também introduziu um coral de 30 bailarinas. Adorava fazer relações públicas. Certa noite, Badía vendeu o cassino, obteve um passaporte falso e foi para sua terra natal, Líbano.Devia impostos ao governo egípcio. Morreu em Beirute em 1975 e o Egito todo a recorda com carinho. Com Badía formou-se toda a geração de bailarinas egípcias, como Sâmia Gamal e Tahia Carioca. Ambas treinadas por Badía, se tornariam as mais extraordinárias e famosas bailarinas da metade do século XX.

Taheya Karioka
Dançarina egípcia, Tahia Carioca dançou na maioria dos estados árabes e participou de alguns filmes egípcios com estrelas de filmes árabes como, o cantor e compositor Mohamed Ahdel Wahab e Farid Al Atrache. Tahia Carioca tornou-se uma das lendas da dança oriental. Mohamed Karim, seu pai, exerceu sobre ela duas influências: seu amor pela arte e em segundo seus vários casamentos. Seu pai casou 7 vezes e mais tarde, Tahia oficialmente dobrou o número de seu pai, casando-se 14 vezes. Ela foi chamada Carioca na ligação que teve com o samba brasileiro, na qual ela desenvolveu seu estilo no início da década de 30 quando se apresentou no casino de Badia Massabni. Ela se tornou fascinada pelo ritmo brasileiro e pediu ao seu músico que tocasse algo similar. Tahia trouxe para os seus shows os rítmos latinos. A concorrência no Cabaret de Badia era dura, especialmente contra Samia Gamal que também dançava lá no início de sua carreira. Foi uma das melhores bailarinas do Egito, extremamente audaz, recusou-se a dançar para o ditador turco Kamal Ataturk, o qual a proibiu de entrar na Turquia, também recusou-se a dançar para Nazli, rei do Egito. Durante a ultima guerra mundial, exerceu um importante papel, foi responsável por grandes ajudas e donativos. Na maioria das vezes, as apresentações de Carioca eram de 20 a 25 minutos. Mas a fama de Tahia foi rápida, entre 1930 e 1940, desta maneira, se estendeu até o Rei do Egito, Farouk, que a convidou para dançar no seu aniversário. Seu estilo era totalmente diferente de sua rival, Samia Gamal. O primeiro filme que Tahia fez foi "La Femme et le Pantin", lançado em 1935 e depois participou de mais de 120 filmes, como também, de teatro e novelas. Tahia era uma mulher determinada. Ela era uma grande dançarina! Ninguém conseguiu alcançar sua virtuosidade, seu jogo de palavras, gestos e seu jeito irônico de flertar. Ela deixou sua família em Ismaila depois de uma discussão com seu pai e aos 12 anos partiu de trem para o Cairo. Aos 31 anos já era considerada uma lenda da dança oriental! Tahia provou ser uma fonte de inspiração para toda uma nova geração de dançarinas. Quando abandonou a dança, fundou um grupo teatral, a primeira obra que apresentou foi a vida de Shafiqa La Copta, peça de teatro de quatro partes que obteve um grande êxito. Tahia faleceu no dia 20 de setembro de 1999, aos 79 anos de ataque cardíaco.

samia gamal

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Declarado pelo rei Farouk como: "A dançarina nacional do Egito" em 1949, Samia Gamal é uma das mais famosas dançarinas do mundo. Nasceu em 1924 na pequena cidade egípcia de Wana, mudou-se para o Cairo depois de alguns meses nascida. Seu nome verdadeiro, Zainab, foi alterado por Badía Massabni, que a convidou para se juntar à sua companhia da dança. Como solista Samia desenvolveu um estilo improvisado que incorporou técnicas do ballet e danças latinas. Seu romance com o ator e cantor Farid al Atrache alegrou seus fãs, que viram o casal junto em filmes, como "I Love You" em 1949 e "Afrita Hanem" em 1950. Dançou até quase o fim de sua vida. Ela tinha 60 anos e ainda se apresentava em nightclubs parando completamente em 1984. Mais uma vez retornou aos palcos ouvindo os conselhos de um velho amigo, Samir Sabri. As pessoas eram maldosas com ela em cena e soltavam comentários ferinos enquanto ela se apresentava mas nada detinha aquela mulher. Tentavam atingi-la em sua auto-estima e ela continuava dançando.
"Dança, dança, nada além da dança. 
Eu dançarei até morrer!"


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 Nagwa Fouad


Nascida em 1942, foi a bailarina mais famosa na 2a metade deste século. Seu começo artístico foi como secretária em uma empresa de organizações de festas e daí passou para o teatro e dança. Afastada de sua casa em Alexandria, sonhava em dançar no Cairo. Participou de muitos filmes com um êxito sem precedentes. Sua fama ultrapassou o mundo árabe e passou a representar o Egito em muitos festivais turísticos. Dentro de seus espetáculos, foi a pioneira a incorporar elementos originais e sofisticados, dando a Dança Oriental um teor muito mais adaptável no mundo Ocidental. Desta forma, viajou inúmeras vezes para a Europa, América do Norte e Ásia, onde participou dos grandes festivais. Nos Estados Unidos realizou várias apresentações dedicadas especialmente aos habitantes de origem árabe e fundou uma escola de dança oriental em New York. Seu grupo de dança reconheceu diversos elementos de origem folclórica tanto egípcios quanto de outros paises árabes. Em 1976, o compositor Mohammad Abdel Wahab escreveu uma música especialmente para ela, de nome Arba'tashar. Nesta dança, Nagwa diz ter podido combinar a dramaticidade de Tahía Carioca e as acrobacias de Naima Akef. Este foi seu primeiro grande sucesso responsável por seu reconhecimento. Após ele, foi obrigada a criar novas coreografias a cada três meses. Nagwa com seus movimentos de braços e sinuosidades do quadril reserva sempre um momento do show especial para a Camanja (violino). Foi também cantora e artista de cinema e teatro; e em 1922 quis interromper definitivamente sua carreira de dança, para consagrar-se no cinema, mas não conseguiu devido a inúmeros pedidos, alegando ser insubstituível. Cativou numerosos políticos, entre eles o estadista Richard Nixon, o egípcio Anwar el Sadat e também o presidente Carter e Henry Kissinger.

Fifi Abdo

Com seus quase 60 anos, é atualmente a bailarina de maior sucesso no Egito, juntamente com Dina e a que paga um dos mais altos impostos. Dotada de um quadril incrivelmente potente, sua dança é forte e impressionante. Foi empregada doméstica de um músico que descobriu seu talento e iniciou sua carreira. A Rainha da Dança do Ventre diz não ter rivais, pois para ela, uma moça que balança os quadris não significa que é uma dançarina. Mas todos sabem que, assim como Tahia Carioca era rival de Samya Gamal e Nagwa Fouad era rival de Souhair Zaki, Fifi Abdo tinha Lucy como sua rival da época. Fifi faz doações para aproximadamente 30 famílias carentes, mas os islâmicos dizem que seu dinheiro é sujo e ilegal, que não deve servir de alimento para ninguém. Ela contesta que seu dinheiro é bonito, porque e ganho graças a seu árduo trabalho. Que no meio do inverno, ela dança descalça, sobre um chão frio, enquanto mulheres de alta sociedade, vestidas em pele, assistem-na na platéia. Sua personalidade é rebelde. Fifi Abdo, sem dúvidas, causa inveja a qualquer dançarina com seu estonteante shimmie (tremor dos quadris). Em sua orquestra, o alaúde toma frente, para atuar em combinação com seus shimmes.

Azza Sharif 

Esta bailarina iniciou seus estudos em dança ainda na infância, e aos 18 anos já era bailarina profissional nos Hotéis egípcios Sahara City e Hilton Al Nile, com ajuda de sua amiga, a bailarina Nahid Sabry. Mas ela não podia dançar no Egito, sua terra natal, porque para dançar profissionalmente a idade mínima permitida era 20 anos. Então ela viajou para dançar emvários países, como Alemanha, Inglaterra e para Beirute, Líbano, até completar 20 anos, quando retornou ao Egito fechando contrato com Mena House e dançando emeventos com Abdel Halim Hafez, Yousry Wahbi. Om Kaltoum falou sobre Azza: “Seu corpoé perfeito para a Dança Oriental.” Ela é uma das dançarinas mais amadas no Egito. Foi na década de 70 que Azza começou a dançar no cinema, tendo feito cerca de 21 filmes. Antes da guerra civil no Líbano, dançou em várias casas em Beirute. Casou-se em 1970 com o cantor Katcout El Amir, conhecido como Cat, mas atualmente, estão divorciados.

Nádia Gamal

Nasceu em Alexandria, em 1937.. Responsável pelo surgimento da primeira escola de Dança do Ventre em Beirute. Sua dança era sofisticada e parecia reunir muitos estilos que forneciam a força de sua identidade. Nadia possui uma dramaticidade, que combinava perfeitamente com performances de dança com teatro. Chegou a trabalhar durante muito tempo com o tablista Setrak, formando uma dupla de coesão explicita. Por duas vezes esteve nos Estados Unidos, ministrando cursos. Sempre será símbolo da perfeita interpretação da música. Faleceu em 1990 de câncer.


Farida Fahmy

Farida é uma bailarina egícpia que, ao lado de Mahmoud Reda, mudou a imagem da dança egípcia  até então  ligada o estilo de dança do ventre de Hollywood. Em uma entrevista em 1995, Farida declarou que o amor da vida dela era e é “raks chaabi, a dança folclórica”.Raks chaabi voltou às raízes egípcias, a cultura popular e folclórica.  Co-fundadora e principal bailarina do Reda Troupe, criada pelo coreógrafo Mahmoud Reda que dirigia suas forças para a renovação da dança egípcia, tornando-se ele próprio um compositor, coreógrafo e dançarino ao mesmo tempo. A Companhia de Mahmoud Reda é financiada pelo governo Egípcio na medida em que é encarada como representante do folclore egipcio. O grupo viaja por todo o Egito investigando e analizado as danças folclóricas e depois organiza tournées mundiais para promover essas danças como uma forma de Arte, digna de respeito. O trabalho do Reda influenciou e moldou o que hoje é conhecido por Dança Oriental e muitos dos grandes nomes ligados à dança oriental, tais como Raqia Hassan, Momo Kadous, Mo Geddawi and Yosry Sherif. Atualmente, Farida viaja o mundo todo ministrando workshops e ensinando ao mundo a mais autêntica dança egipcia. Farida dançou aos 17 anos no musical “Ya Leil Ya Ein”, patrocinado pelo estado egípcio. Zakaria Abdul Rahaman Al-Heggawi fora o autor da opereta, primeiramente apresentada no palco da Casa de Óperas. “Ya Leil Ya Ein” é considerada a primeira peça folclórica que destacou a trupe de Reda para o público geral. Suas irmãs mais velhas eram casadas com Mahmoud Reda.
Nayma Akef

Nasceu em Tanta, no Egito, no dia 7 de outubro de 1932. Sua família era circense e possuía o Circo Akef. Eles viajavam muito fazendo turnês especialmente na Rússia. Em 1957 Naima apresentou sua dança num festival juvenil e ganhou primeiro lugar. No Teatro Bolshoi, há uma foto em sua homenagem. Naima foi descoberta primeiro pelo diretor Abbas Fawzy que lhe apresentou seu irmão Hessein Fawzy. Ele percebeu o talento dela e lhe deu papel principal na primeira vez em que Naima aparecia num filme. Ela teve muito sucesso como atriz, era consciente do seu peso, sua forma física, não poupava esforços nos ensaio. Dotada de grande técnica e estilo, suas coreografias encantaram o cinema egípcio com sua arte de canto, atuação e dança. Atuou em aproximadamente 30 filmes. Sua expressiva dança, teve origem nas atuações acrobáticas sobre cavalos. Foi seu pai quem percebeu seus dons, incentivou e reconheceu seus talentos. Freqüentemente criava suas coreografias mas ficou muito famosa por ser disciplinada e obediente aos seus treinadores. Raramente dançava em casas noturnas. Ela se apresentou algumas vezes no Cassino da Madame Badia Masabni. Após ter se separado de Hessein, ela se casou com seu contador e com ele teve um filho que começou mais tarde a trabalhar com música. Naima morreu de câncer em 23 de abril em 1996 com apenas 64 anos, após uma angustiante batalha. Sua musicalidade e interpretação dramática são imortais.



3 comentários:

  1. Muito boa as informações contida no blog, essa moça tem magia. Celinha Santiago

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