...E A ESFINGE DISSE: DECIFRA-ME...OU TE DEVORO...

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O BLOGGER tem um Pouco de Tudo. Desde a Arte da Dança à Religiões , Esoterismo e a Campanha Contra o Câncer de Mama. Curta!💗

...Da Magia a Sedução!

...Da Magia a Sedução!
Aulas de Dança do Ventre em São Gonçalo - Alcantara

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

"OUTUBRO ROSA FEST"

OUTUBRO ROSA 2020🎀

Esse ano contei com ajuda de várias amigas da Dança do Ventre, Ballet, Dança Cigana, e dos Homens!
Musicos, Empresários, Advogados... Todos Aderiram a Campanha Contra o Câncer. 
Passar Informações Importantes Sobre a Doenças e Muito Mais Importante do Que Ignorar.
Aqui a Minha Gratidão. 💗
O Quê Significa uma Mulher com Câncer?
Como Agir ao Descobrir Essa Doença?
Vou Dizer; Lute, Encare de Cabeça Erguida, Segure na Mãos de Seu Médico e Fé!
🙏

LIÇÕES PARA QUEM DESCOBRIU QUE ESTÁ COM CÂNCER;
1- Não aconteceu só com você, aconteceu com muitas outras. E para 2030 se esperam 27 milhões. Parece um vírus!

2- Se desespere sim, afinal aconteceu com você. Deixe quem quiser te chamar de dramática, chorando, depressiva...
Foi com seu Corpo e Sua Saúde.
Chore, grite, xingue o mundo, soque a parede, quebre pratos... faça o que quiser!
 (só não se mate, nem mate ninguém, nem gaste muito dinheiro, ele vai te fazer falta depois, vai por mim!)
Cara! Você tem um câncer e não uma gripe.

3- Tem religião? Ótimo! Não tem? Encontre algo pra ocupar sua mente; seja artesanatos, dança, namorando... um trabalho voluntário. Se apegue um animazinho,  a fé vai te ajudar também.

4- Tem amigos? Conte para eles. Você já saberá de antemão quais são os de verdade. 
É tipo uma promoção: ganhe um câncer e leve amigos de verdade para sempre. Não são tantos quanto você imagina, mas os que ficam, são para o que der e vier.

5- Tem família? O que falei acima vale para os Parentes e Familiares.

6- Sabe tudo de medicina? Então prepare-se! Você vai saber ainda mais! Novos nomes, novos exames, novos médicos... Uhuuu! Animado, né? Seu celular vai passar a ter números assim: hospital tal, dr.fulano - oncologia, dra. fulana - emergência, plano de saúde... 
Agenda cheia é isso!

7- E por falar em agenda cheia, os Seus dias nunca mais serão do mais puro tédio! 
Tem exame pela manhã, consulta a tarde, medicação à noite. 
Ficará morando no hospital, sério. Esse será sua segunda casa.

8- Quer emoção? Abrir laudo! Pense numa adrenalina! Resultados de tomografia...vish!

9- Nunca teve coragem de ser ver com um cabelo diferente? 
Seus problemas acabaram! Agora você vai se ver como jamais imaginou... Careca! 
Não gostou? Relaxa! Cresce!!!
Use turbantes, perucas, se maquiar e show! Aprenda.  
Casa Dia será uma Mulher diferente; Loira, morena, ruiva... Carequinha com pedrinhas coladinhas! Usei Muito.
De verdade! Aqui no blog vai Achar tutorial de Maquiagem e Como amarrar turbantes.

10- Aháááa! Por falar em pêlos... Vai ficar um tempinho sem ver ceras ou lâminas...
Pepeca carequinha 😂
 Não vai ter o que depilar.

11- Afh!! cheguei no 11! Vamos em frente, Você vai usar lenços e aprender a se maquiar marcando bem os Olhos.
Lápis contorno nos lábios e Mete batom mate!
Ande com Gloss na bolsa!!!💋

Lápis, cílios postiços, henna nas sombrancelhas
Será mais estilosa do que antes!

12- Nunca mais vai ter medo de coisas bobas!
Será muito corajosa.

13- Nunca mais vai se estressar com coisas pequenas. Elas eram realmente pequenas!

14- Você vai ver que é mais forte do que imaginava.

15- E se nada estiver bem, passe o ONCOCARD e seja feliz. 

Você tem.muitos Direitos, aqui no blog tem endereços e falo sobre Direitos do Paciente do Câncer.
Você pode tudo! Quer brigadeiro de colher? Podeee, quer morango com creme de leite, Podee! 
Quer aquela roupinha... Pode.
Quer fazer tatuagem? Podeeeeee, Eu tenho até do lacinho rosa no ombro Direito 🎀
Quer comer um x tudo? Pode
 Você pode tudinho, afinal... Você está com Câncer!!!
E o Melhor; Transe, faça Sexo, se der viajem vivam e curtam tudo!
Vá dançar, procura umbespeca de dança perto de Ti.
Sou Prof de Dança do Ventre em São Gonçalo/ RJ.
Vá! Faça e se descubra uma Diva! 
A Dança Cura!

Grite Bem ALTO a Minha Frase; 
"EU TIVE UM CÂNCER, MAS ELE NUNCA ME TEVE!"

Duro né? 
Sim é. Mas é a sua realidade nesse momento. 
Nunca desista de você.
Lute, lute e lute, Somos Guerreiras!

Mas Quem e Essa Louça?
Quem Sou? Sou a Celinha Santiago Nastenka.
Sou Paciente de um Câncer de Mama Maligno.
Não Desisto e Não Tenho Medo de Nada.
E Hoje Enfrento TUDO e TODOS.
🫦🙏✨

Aqui Fotos das Mulheres que Se mostram na Linda Campanha do Outubro Rosa Fest!
Incentivando o PREVENTIVO.
Única Forma de Se Curar.
🎀🙏💋
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O DIAGNÓSTICO PRECOCE OFERECE ATÉ 95% DE CHANCES DE CURA.🎀

MEU NOME CELINHA 
( assim sou tratada com carinho pelos meus amigos queridos) 
Tenho 58 anos, Mãe de 2 filhos, Avó de uma Netinha Linda!
Sou Viuva desde 2005, e sou paciente de um carcinoma ( um câncer maligno) localizado na mama direita, descobri em  dezembro de 2010.
Fiz Mastectomia ( retirada da mama e esvaziamento das axilas )

Eu sou Voluntaria na Campanha Contra o Câncer de Mama / Outubro Rosa🎀
 desde 2008, e faço em meu Município em Sao Gonçalo no RJ, o Evento "Outubro Rosa Fest" desde 2004. Ondear fiz o primeiro em Praça Publica.

E onde EU nem imaginva ter em minha vida um Câncer de Mama um dia!
Que ironia do destino!
🎀
Bom, resumindo sobre mim, pois muita gente pergunta quem sou, aqui no blog tem meu DEPOIMENTO.
Como  Dança fez Parte da Cura?
A Dança e Fisioterapia e Terapia Durante Todo o Tratamento por Trabalhar Mente Espírito e Corpo...✨

Um dia participei de uma peça teatral na Escola, tinha Muita Dança e entrei pra fazer "Arte" e ali me vi Aprofundar na Cultura através e incentivo dos Prof. de Arte Mario Amaral e da prof. Alice, e ainda no Escolar ...
Me Apaixonei Pela Dança e Pela Música. 
Hoje. ainda hoje sou Prof. de Danças desde 1984, e aos 58 anos resolvi estudar violino e teclado.
Eu so me apresento em festas de poucos amigos, e nas Campanhas em Hospitais.
 Eu falo pra incentivar Você paciente, a fazer o que gosta. Não é tarde Ir e lutar, Fazer por voce, Viver seus momentos e Ser Feliz.
A Dança me faz curar, e a Música trabalham mais em mim do quê eu nelas hoje.
E Isso é Muito Bom Me Fazem Viver!
 🎀

Ao longo dos anos, os esforços no sentido de mitigar esse número tem alcançado certo sucesso, mas de forma ainda muito tímida. Muito por causa da dificuldade do acesso a consultas médicas. Muito por causa da falta de informação sobre como realizar o diagnóstico precoce. E dos mitos em relação aos fatores de risco da doença.

Por isso criamos uma grande campanha onde, desta vez, o apelo é diferente. Baseado numa ação simples, efetiva e que vai entrar para a cultura popular.

Faça à pessoa que você ama 3 perguntas;
São 3 perguntas que podem fazer a diferença para o diagnóstico precoce do câncer de mama.
Sao 3 Perguntas que podem salvar 1 vida;

-Você tem observado suas mamas ?
CONHECA-SUAS-MAMAS SE TOQUE!
-Você já marcou seus exames anuais?
EXAMES-ANUAIS
-Você conhece seus fatores de riscos?
💗

O Câncer era algo proibido de falar, conversar ou tocar no nome da doença entre as pessoas.
Ainda existe esse medo que entrw algumas mulheres. 
-"fulano tem aquela doença..."
-"fulano tem só um carocinho... e nada não..."
LEMBRE-SE; "NÃO" Existe Carocinho, Existe TUMORZINHO!
NÃO Existe. "Aquela Doença", Existe CÂNCER,  CARCINOMA...

Fugir da realidade não vai salvar ninguém. 
O que salva e voce encarar a verdade, um Preventivo e Lutar com Todas as Forças pra Vencer.

O Câncer de MamaTem 99% de Cura Total Descoberto no Inicio.

OUTUBRO ROSA 2020🎀 É PREVENÇÃO!
CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMA. 
🎀

CONHEÇA SUAS MAMAS
VOCÊ SABIA QUE, SE DIAGNOSTICADO PRECOCEMENTE,
O CÂNCER DE MAMA TEM ATÉ 95% DE CHANCES DE CURA?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética ao longo da vida, que pode ser espontânea ou herdada (o que ocorre apenas em cerca de 10% dos casos).

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível. A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.

Campanha do Outubro Rosa Não Tem Fins Políticos,  Mas Esta Ligado ao Conselho de  Medicina.
Não Devemos Misturar uma Coiwa a Outra, Nem Usar pra Fazer Campanhas.
Eu Não Participo em Nada Desse Tipo pir Sentir na Minha Pele o Total Descaso.
Muitas Foram as Promessas Nesses Anos de Campanhas Solitarias, Com Ajuda de Amigos e Somente Amigos Verdadeiros.
Em Ano de Eleições Procuro me Afastar de Certos Eventos, e Faço Aqui Nas Redes Sociais à Campanha Contra o Câncer de Mama.

A Quem Precisar de Informações e so Me Chamar!
💗🎀💗

( By Celinha Santiago Nastenka  )
🎀
FATORES-DE-RISCO E EXAMES ANUAIS;

Quanto mais rápido o câncer de mama é diagnosticado e tratado, maiores são as chances de cura, com tratamentos menos invasivos para a paciente e com investimento menor e mais eficiente para a gestão pública.

A detecção precoce do câncer de mama pode ser feita em consultas ao ginecologista através do exame clínico (palpação da mama pelo profissional de saúde), e por exames de imagem que possam ser solicitados pelo médico.
💗

ATENÇÃO!
 NÃO EXISTE IDADE MÍNIMA PARA VOCÊ SE CONHECER,
MANTER UMA ROTINA DE AUTOCUIDADOS E ATENÇÃO A SUA SAÚDE!
AUTOCONHECIMENTO
+
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
+
ULTRASSONOGRAFIA
+
MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO

CONHEÇA SUAS MAMAS
VOCÊ SABIA QUE, SE DIAGNOSTICADO PRECOCEMENTE,
O CÂNCER DE MAMA TEM ATÉ 95% DE CHANCES DE CURA?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética ao longo da vida, que pode ser espontânea ou herdada (o que ocorre apenas em cerca de 10% dos casos).

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. 
Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível.
 A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.
🎀🎀🎀

( Fonte: INCA, FUNDAÇÃO DO CÂNCER,  FENAMA )
🎀
"DEUSES E MITOS"
OUTUBRO ROSA FEST 2019
Foi Tudo de Bom!
✨✨✨
Quer Participar Todos Anos?
Venha Falar Comigo no INSTAGRAM;
@celinhasantiagonastenka
@aromadabruxa 

✨✨✨

TODOS OS ANOS CRIAMOS UM TEMA.
O TEMA ESCOLHIDO PARA 2019
FOI "DEUSES E MITOS", ONDE ELES RESOLVEM A PEDIDO DE NEFERTITI DESCEREM
AO PALCO PARA AJUDAREM NA LUTA
E NA CURA
DO CÂNCER DE MAMA.
O FESTIVAL E UM MUSICAL COM MUITA CULTURA ENVOLVIDA, E CONTA COM POETAS, MUSICOS E 
E 30 BAILARINAS, QUE SE ENTREGAM 
DE CORPO E ALMA NESSE
LINDO PROJETO, QUE VEM ACONTECENDO POR 18 ANOS E AJUDANDO COMO PODEM ALGUMAS PESSOAS.

O PROJETO SURGIU DEVIDO AO "OUTUBRO ROSA DOS EUA, E EU( Celinha) RESOLVI ABRAÇAR A CAUSA SEM TER A MÍNIMA IDEIA DE QUE UM DIA SERIA UMA PACIENTE DO CÂNCER,  DESCOBRI EM 2010 O MEU TUMOR E A LUTA PARA TER O DIREITO DE ME CUIDA, DUROU INFINITOS 1 ANO E 3 MESES. 
ININICIEI O PROJETO EM 2004, MAS SO FUI FAZER PÚBLICO EM 
 2014, ABERTO À PUBLICO.
UM LINDO FESTIVAL DE MUSICA E DANÇAS E POESIA SEM AJUDA OU NENHUM ENVOLVIMENTO POLITICO OU PARTIDÁRIO. 
HOUVE NESSES ANOS TODOS MUITAS PROMESSAS MAS NUNCA NENHUMA FOI CUMPRIDA. 
NEM APOIO DE IGREJAS OU ONGS.
APENAS DE PAMIGO, SINCEROS E DEDICADOS AMIGOS.
NO EVENTO DESSE ANO, 
VIERAM ORIXAS, DEUSES INDÍGENAS E SERES MITOLOGICOS... FOI MUITO LINDO!

"Video da Abertura do Evento"

Bailarina Celinha Nastenka como Nefertiti

Os Deuses

CBailarina Celinha Nastenka Como Nefertiti 
Cenas do Musical: Chamando os Deuses 

Bailarina Celinga Nastenka Como Nefertiti 
E o Ator Como Anubis

Poster da Chamada Montado 
Por Barbara Rocha

Celinha Nastenka Como Nefertiti 

Celinha Nastenka Como Nefertiti 
✨✨✨

DIREÇAO:  CELINHA SANTIAGO NASTENKA
💗
Gratidao é a Palavra
💋💗💋

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

OS LIVROS APOCRIFOS

" OS LIVROS APOCRIFOS E O QUE SÃO "

 


Os Livros Apócrifos (grego: απόκρυφος; latim: 
Apócryphus; Português: 
Oculto, também conhecidos como Livros Pseudocanônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo por serem escritos após o I século e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.

O termo "apócrifo" foi criado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. 
São livros que, segundo a religião em questão, não foram inspirados por Deus e que não fazem parte de nenhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa.

A consideração de um livro como apócrifo varia de acordo com a religião.
Por exemplo, alguns livros considerados canônicos pelos católicos são considerados apócrifos pelos judeus e pelos e protestantes. 
Alguns destes livros são os inclusos na Septuaginta por razões históricas ou religiosas.
A terminologia teológica católica romana/ortodoxa para os mesmos é deuterocanônicos, isto é, os livros que foram reconhecidos como canônicos em um segundo momento (do grego, deutero significando "outro").[4] Destes fazem parte os livros de Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também chamado Sirácide ou Ben Sirá), Baruc (ou Baruque) e também as adições em Ester e em Daniel - nomeadamente os episódios da História de Susana e de Bel e o dragão.

Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento.

Católicos:
Para alguns teólogos e historiadores, os textos apócrifos, datam de muito tempo após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressurreição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.

Os livros apócrifos foram retirados do Cânon Cristão por mostrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias escolhidos, mostrando-o exclusivamente como Deus sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros, entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e está em desacordo com a imagem passada pelos quatro evangelhos oficiais.

Muitos textos seculares citam os textos Apócrifos, como por exemplo o livro e filme "O Código da Vinci", que utiliza fatos encontrados nestes livros, para melhorar a trama do livro, visto que são muito poucos os que conhecem, mesmo que parcialmente.

Cristianismo Ocidental:
No cristianismo ocidental atual existem vários livros considerados apócrifos; nos sínodos realizados ao longo da história esses livros foram banidos do cânon (Livros Sagrados), outros obtiveram uma reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos). 
Como exemplo de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vários livros).

Os livros Apócrifos são muito estudados atualmente pelos teólogos, porque a sua narrativa ajuda a revelar fatos e curiosidades a respeito dos primórdios do cristianismo.

A quantidade de livros na "Lista de Livros Apócrifos";
O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. 
É possível contabilizar 113 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo.
A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros. 

Existem muitas pesquisas sobre cada um deles e facil de encontrar.

💫✨💫✨💫✨

10 LIVROS QUE FORAM COMPLETAMENTE EXCLUÍDOS DA BÍBLIA

Atualmente 66 livros formam as escrituras sagradas do cristianismo, mas ela deveria ter alguns a mais. Ao longo da história, dezenas de livros foram excluídos da bíblia, eles são conhecidos como apócrifos.

Alguns foram excluídos por razões óbvias, outros provavelmente não foram bem aceitos popularmente ou podem ter sido considerados muito obscuros. No entanto, ainda não existem informações exatas sobre os critérios para a escolha de uns e descartes de outros.

1. Apocalipse de Pedro

O Apocalipse mais conhecido é o Livro do Apocalipse de São João, mas não  era o único a ser lido pelos primeiros cristãos. Um dos mais populares e amplamente divulgados foi o Apocalipse de Pedro, escrito em forma de diálogo entre Jesus e seus seguidores. Basicamente, o livro descrevia coisas horríveis que acontecem no inferno e as maravilhas do céu. 
O Apocalipse de Pedro também dava detalhes sobre as punições para quem fosse condenado ao inferno, como ser pendurado pela língua ou pelos cabelos e pés em óleo fervendo.

2. A Epístola de Barnabé

A Epístola de Barnabé é um livro escrito entre 70 e 130 d.C. O conteúdo dele foi escrito depois da destruição do templo de Jerusalém e antes da rebelião judaica em 132.  Não se sabe ao certo que ele foi escrito por Barnabé, companheiro do apóstolo Paulo, ou por outro Barnabé. Ele provavelmente gerou muita polêmica porque rejeitava os ensinamentos que vieram do judaísmo.

3. Evangelho da Infância de Tiago

Os estudiosos da história da bíblia afirmam que os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João foram  escritos no início do surgimento do cristianismo, ou seja, antes dos outros 23 livros. No início, além dos citados, houve também a criação de outros evangelhos, que ficaram conhecidos como "os evangelhos da infância", porque tratavam justamente da infância de Jesus. Um dos mais famosos é=foi o "Evangelho da Infância de Tiago".

O livro falava da importância de Maria e descrevia o nascimento e adolescência da mãe de Jesus. Ele também dava detalhes sobre o genocídio de crianças por Herodes em Belém, o exílio inicial de Jesus no Egito e o crescimento do seu primo João Batista. O Evangelho da Infância de Tiago apresenta uma diferença: Jesus nasce em uma caverna.

4. Pastor de Hermas

Este possivelmente é um dos livros mais obscuros para os leitores modernos, embora tenha sido um livro com grande influência nos dois primeiros séculos do cristianismo. O Pastor de Hermas é um livro alegórico, escrito quase todo em primeira pessoa e descreve as visões de um ex-escravo chamado Hermas. Ele também inclui 12 mandamentos e 10 parábolas, que falam sobre a ética cristã e a importância de ser fiel.

5. 1ª de Clemente

1ª de Clemente é uma das duas cartas atribuída ao Papa Clemente de Roma. Era bem aceito na época e é influenciou  várias listas finais de importantes textos cristãos. Foi um dos primeiros livros escritos, mas não foi incluído no Novo Testamento mesmo sendo datado de 95 d.C. O livro fala dos conflitos da disputa na Igreja de Corinto.

6. Evangelho de Tomé

O Evangelho de Tomé foi um dos livros mais famosos não incluídos no Novo Testamento.Ele foi redescoberto como parte da Biblioteca de Nag Hammadi em 1945. Não existem evidências de que ele tenha sido amplamente lido pelos primeiros cristão. O Evangelho de Tomé é uma coleção de ditos atribuídos a Jesus e não uma narrativa da vida dele. Ao contrário dos evangelhos narrativos, este livro não menciona a morte e ressurreição de Jesus, mas se concentra nos ensinamentos e como eles levam a vida eterna.

7. A Didaqué

A Didaqué é, basicamente, um "passo-a-passo" para uma vida cristã. A primeira seção fala sobre como os cristãos devem aplicar os mandamentos de Deus, já a segunda trata do Batismo, Eucaristia e jejum e a terceira é sobre a estrutura da Igreja.

8. Epístola Perdida aos Coríntios

1ª e 2ª carta aos Coríntios, é claro, são os pilares principais das epístolas de Paulo no Novo Testamento. Estas cartas são a base da Ética Cristã e da importância de Paulo, mas havia outras cartas entre Paulo e a Igreja em Corinto. A primeira aparentemente foi escrita antes de 1 Coríntios e é referenciada por Paulo em 1 Coríntios 5:9 "Eu escrevi para você em minha carta (anterior) para não se associar com pessoas sexualmente imorais."

Nós se tem evidências desta carta ter sido escrita a partir desta referência . Seria fascinante ver a outra correspondência onde Paulo exorta aos moradores cristãos de Corintho, mas esta é aquela informação provavelmente perdida para sempre. Isso nos leva a ...

9. Terceira Carta aos Coríntios

Esta carta sobreviveu e foi incluída em algumas listas iniciais de documentos sagrados, mas por volta do século 4 deixou de ser considerada válida. Ao contrário das 1ª e 2ª Epístolas, que a maioria dos estudiosos afirma não terem sido escritas por Paulo. A 3ª carta corrige a interpretação dos dois primeiros livros e, provavelmente foi escrita na intenção de advertir os considerados hereges.

10. O documento Q

Não existem evidências de que este documento exista.Ele possivelmente seria um evangelho que fala da semelhança entre os três os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Sua existência foi considerada pela primeira vez em 1.900 pelos estudiosos que tentam compreender a semelhança entre os três livros.

A hipótese Q afirma que haveria um quarto evangelho, originando todos, e complementando partes que faltam de São Marcos, de material semelhante ao utilizado nos três evangelhos. Este livro teria sido amplamente difundido em toda a Igreja cristã nos primórdios do cristianismo.

Espero terem gostado da pesquisa!

💫✨💫✨💫


( Fonte: Wikipédia, Teologia, Estudos Biblicos Online , Pesquisas Internet)

sexta-feira, 3 de maio de 2019

"A TRADICIONAL DANÇA TURCA"

" A DANÇA DO VENTO TURCA "

Muita Gente Acha que Por Ser Uma Dança Árabe,  Toda Dança do Ventre Vem do Egito.
Não é Bem Assim, Ja que São Mais de 20 Países Arabes, e Cada Um Tem Seus Costumes e Culturas.
Vamos Falar um Pouco da Dança Turca.

"ESTILO TURCO NA DANÇA"

Originalmente sob o nome de “gobek dans”, o estilo turco da dança do ventre foi influenciado por várias danças folclóricas da Turquia, especialmente as construídas por ciganas que viviam no país, até os dias atuais se desenvolve.

Próximo ao ano 1.200, relatos históricos apontam uma dançarina chamada Kucuk Hanin como uma das primeiras a manifestar a dança do ventre na época do Império Otomano.

No harém, as dançarinas dançavam para os sultões e kocheks, dançarinos que se travestiam e substituíam as que, em sua maioria, não seguissem os padrões do islamismo.
Os kocheks eram conhecidos por usarem bigodes para evitar ataques sexuais de pessoas que, por algum motivo, os confundissem com as dançarinas.

Uma interessante representante dessa passagem histórica foi a dançarina do ventre Salomé, personagem bíblica que apresentou-se em troca da cabeça de João Batista...
Quando na verdade foi Sua Madrasta que pediu,  se aproveitando da tara incontida do Rei Imperador por sua enteada novinha.

Por possuir alguns pontos em comum com as eras de Ouro e Clássica do Egito e do Líbano, o estilo turco compartilha os mesmos significados com a dança oriental e árabe que são exemplos de categorias em que os ritmos são estruturados em 5, 7 ou 9 tempos com ritmos de 4 e 8 tempos com a seguinte diferença:
A dança do ventre turca é muito mais alegre e expansiva.
As roupas variam, com um colorido e bijuterias pesadas.
Onde o modernismo chegou, mas as bailarinas tradicionais as mantem assim.
Confesso que eu sou uma delas, venho de família turca e siria com muito orgulho pelo lado paternal.

"O RITMO TURCO QUE OS GREGOS DIZEM SER DELES... MAS NAO É. "

Ritmo ciftitelli, ou sera chiftetelli:

A palavra Chiftetelli (ciftitelli, chiftetelli, chifatelli, chifftatelli, chifititelli, tsifteteli ou shiftaatellii) tem diversos significados. Na Grécia, por exemplo, Tsiftetelli (Tschifftitilli) é usado para referir-se à dança do ventre em geral, ao bellydance do inglês.

A palavra também é utilizada para identificar o ritmo que acompanha o Taksim, improvisação melódica de um instrumento. Além disso, é o nome de um ritmo, como você já deve ter ouvido falar. É muito comum em músicas gregas, turcas e americanas usadas nas apresentações de dança do ventre.

Características:
Diz-se que a Grécia ou a Turquia podem ser a pátria mãe deste ritmo 8/4.
Mas na verdade é da Mãe Turquia, que através de explorações do povo turco... Imigração foi parar na Grecia.
Ate os instrumentos tocados é turco como os acordes melódicos do qanum...
Na Turquia, além de ser usado nas apresentações de dança do ventre, também é comum nas danças de casais.

Algumas pessoas o confundem com outro ritmo, o El Zaffa, ou com o Whada wa noz.
A diferença, no entanto é no acento ou na finalização dos ritmos.
O Whada wa noz é tocado com a frase DUM TAKA TAKA DUM DUM TAK, enquanto o Chiftitelli é terminado com DUM TAKATA.

"Características e Referências Atuais"

No estilo tipicamente turco, o uso frequente do bastão é destacado como uma de suas principais características.
Mas, se a bailarina utiliza em suas performances um véu, isso destaca a influência dos moldes egípcios.

A popularidade da dança do ventre na Turquia é altamente considerável, pois está presente nas celebrações, cerimônias de circuncisão, festas de casamento e nos programas de televisão.
Nos espetáculos noturnos é muito comum os espectadores pagarem as dançarinas colocando dinheiro em suas vestes.
Assim como, com as luzes apagadas usam o shamadan ou a bandeja de velas muito usada também em bodas.
Antes, nos encontros femininos como cha de panela, ou reuniões de mulheres, onde ate o sc.20, algumas mulheres dançavam equilibrando velas e aparelho de cha na cabeça, como um ritual íntimo so com as mulheres da familia ja que não era bonito dançar em publico.

Recentemente, as escolas e academias direcionadas à esse ramo se proliferaram surpreendentemente pelas cidades e centros urbanos de Istambul.
 Isso se justifica pois, inesperadamente e com a finalidade de parecerem modernas, o interesse de jovens turcas pela dança do ventre tornou-se uma busca crescente nos últimos anos.
A dança oriental se destaca pela retomada da sensualidade e retrata algumas tradições que foram proibidas no país por muitos anos.

"Explicando Melhor Com um Pouco de Estudos"

Aí penso, vou dar minha humilde contribuição aqui.
 Este texto é minha contribuição pessoal sobre a CULTURA TURCA E SUAS DANÇAS para as amigas da Dança e aos amantes desta linda cultura!!
A música e facil de achar,  basta procurar pelos nomes de cantores turcos.
Primeiramente, há de se entender a origem de um povo e seus costumes até os dias atuais, para se compreender suas manifestações culturais.

"TURQUIA ORIGEM E DANÇAS"

Os turcos vieram da Ásia Central e se fixaram no planalto da Anatólia Central.
Eles estavam lá séculos antes de ganhar possessão de outras partes da Anatólia, capturar Istambul e avançar sobre Europa, África e Ásia para criar um império.

A Península da Anatólia é a ponte entre Ásia e Europa e muitos dos principais migrantes a atravessaram.
Durante um período de mais de dois mil anos ela foi habitada por várias civilizações – Hititas, Gregos, Frígios, Lídios, Capadócios e Bizantinos para citar alguns.

Apesar de não haver uma dança nacional turca, há milhares de danças populares que incorporam elementos de muitas dessas culturas.
Proibições muçulmanas de dançar afetaram mais os cidadãos, e não os camponeses nas vilas isoladas.

"Escritor METIN AND"

Segundo um grande pesquisador de história  e dança turca, o também advogado, e escritor Metin And,  falecido em 2008, diz que há grandes similaridades entre muitas danças folclóricas turcas e as danças dos Bálcãs (Iugoslávia, Romênia, Bulgária e Grécia), e que muitas danças ditas gregas na verdade são turcas, fato que os estudiosos gregos, negam veemente.

Mas o oposto também acontece, danças tidas como turca são de origem grega.

Pude assistir algumas delas nos tempos com a Prof. Turquinha.
 Danças com colheres e punhais e palmas…bem interessante.

Outro exemplo dado pelo Sr. Metin, é um estilo de dança chamado “zeybek” (turco) que os gregos chamam de “zeybeckikos”.
A palavra turca para “Ciftetelli” é também o nome de uma dança executada na Grécia.
 Ele atribui isso à herança comum vinda das planícies da Anatólia.
O ciftetelli, ambas versões rápida e lenta, são familiares a todas as dançarinas que usam músicas turcas.
O ritmo ciftetelli rápido é mais exclusivamente turco do que o lento.

Muitas práticas de danças folclóricas turcas aludem ao significado de muitos acessórios de dança usados por dançarinas do ventre.

Na Dança com  a bandeja com velas,  tambem temos um exemplo:
 É  uma alusão aos casamentos onde se faz uma grande dança de círculo onde os participantes portam velas acesas em pratos. E a noiva e o noivo tem  decoração de henna ( diferenciados para o homem e a mulher )que junto com as velas têm função mágica de proteção.

A tradição exata varia de região pra região:
Em Arapkir, as únicas mulheres que podem dançar com velas acesas em pires são as que estão felizes no casamento e só se casaram uma vez.
Tipos parecidos de danças podem ser encontrados em outros países que foram expostos à influência muçulmana como a Pérsia, Norte da África e Malaia, onde a dança é chamada de “menari hinei”.

As cerimônias de casamento também utilizam uma espada como um objeto mágico de proteção;
Por exemplo, nas danças de espada realizadas à frente de procissões de casamento.
Há também uma dança síria da noiva, onde a espada lembra o noivo de dar à noiva o devido respeito!

Esta dança do casamento eu pude fotografar e filmar numa festa tradicional turca, em Saquarema nos anos 80.
Onde conheci minha Professora Turquinha.
E que  de tudo pra entender, a noiva minha amiga de escola, chega coberta por véu, tem em suas mãos uma moeda, sinônimo de riqueza e prosperidade, amarrada junto a uma vela acesa e/ou uma rosa.
Logo depois o noivo a tira pra dançar e tira seu véu, e todos aplaudem quando isso acontece.

O Srº Metin And classificou as danças da Turquia em três categorias:
A dança religiosa, para prazer próprio
(como em danças folclóricas), e de espetáculo.
Sob a categoria de dança religiosa, a longa e honorável história das danças Sufis emerge.
A dança também era parte da vida cotidiana das pessoas comuns, que dançavam para seu próprio prazer.
Mas a instituição de dançarinas profissionais era tão altamente desenvolvida que vamos falar disso num tópico próprio.

"A DANÇA NA TURQUIA"

Os dançarinos e dançarinas são uma instituição reconhecida através do Oriente Próximo;
Eles eram os atores e atrizes da época.
No entanto sabe-se tão pouco sobre eles porque a dança era tida pelos escritores estudiosos do passado como um
“esporte impróprio e pecaminoso”.
O nome para ambos dançarinos e dançarinas é da origem dessa palavra, similar à palavra “ingene”, que significa cigano.

A maioria desses dançarinos eram, de fato, ciganos.

Há mais duas palavras para dançarinos: “kÕek” (e sua música kÕekÕe), e “tav~anÕa”.
A dança “tavsan rasan” (tavsan = coelho) se refere às caretas, contorções faciais, passos leves, pulos, e expressões que imitavam o coelho.
A diferença de tav~an e kÕek era mais na maneira de vestir, segundo Metin And.

Existe um relato no livro de Metin And, onde ele descreve esse texto:

"Em meados de 1600 existiam de três mil desses dançarinos, em aproximadamente doze companhias.
Eles eram normalmente ciganos, armênios ou judeus, já que os turcos não deveriam entrar numa profissão tão degradante.

Seja como for, esses dançarinos eram tão queridos por suas audiências que poetas cantavam seus louvores em versos, louvando sua beleza física e suas habilidades.

Os dançarinos eram jovens cuja dança e aparência sugeriam feminilidade.
Às vezes deixavam seu cabelo crescer, decoravam seus cachos com ornamentos e usavam chapéus de ponta.
 Em algumas ocasiões até se vestiam como garotas.
A dança deles consistia em andares casuais, estalar os dedos, movimentos lentos, gestos sugestivos, cambalhotas, luta-livre, rolar no chão e outras formas de mímica.
Os garotos dançavam enquanto mantivessem sua boa aparência e pudessem ocultar suas barbas. Esse costume que tanto pasmou viajantes ocidentais cresceu por causa das proibições islâmicas contra associação com mulheres.
Os dançarinos eram um substituto seguro para as garotas e mulheres proibidas, e qualquer relação sexual que pode ter resultado era forte parte da cultura, mesmo se não considerada respeitável.

Apesar das proibições quanto a mulheres dançando profissionalmente, as dançarinas também tinham seu merecimento e respeito.

 Um kol ou companhia de engi consistia da Kolba~i, a líder da companhia, sua assistente, e normalmente doze dançarinas e quatro músicas denominadas straci, uma das quais tocava violino, outra um tambor duplo denominado nekkare e as outras duas pandeiros.
O limite de idade era de trinta a trinta e cinco.
A Kolba~i e sua assistente eram mais velhas. A dança delas era descrita como contorções sugestivas, um punhado de brincadeiras com a barriga e torções de corpo, cair sobre os joelhos com o tronco inclinado (um cambrê no chão ou queda turca) ao ponto em que os espectadores eram encorajados a por uma moeda na testa delas."

Os autores de um tratado Francês da Dança Turca datado de 1583 comentam que muitos escritores acreditam que o estilo de dança engi se originou na Espanha.
Metin And, comenta que isso é bem provável, já que houve um movimento migratório de judeus da Espanha para a Turquia no fim do século XV e início do XVI.

 Dizia se que algumas dançavam à maneira da Espanha, com sofrível seriedade, e com castanholas nas duas mãos, o que deu origem das colheres de madeira da Turquia, as chamadas kaşık.
Um costume era minha Avó paterna era judia e  Turca, dançar na hora do almoço numa tarde alegre de domingo.
Pude também assistir esta dança com a minha Professora Turca, de nariz grande,  quadris largos e um shimmie maravilhoso,  que eu fiz 8 anos de aulas.

E assim se confirma a máxima de que as danças turcas e a própria dança do ventre estilo turco , é na verdade, a união, um mosaico das culturas dos povos ao seu redor ou que foram , por assim dizer, conquistadas pelo Império Ottomano!

A DANÇA DO  VENTRE  NA TURQUIA

A dança oriental turca, ou göbek dans (literalmente “dança do umbigo”) é bastante diferente da egípcia, síria ou libanesa.
Os ritmos turcos não são sempre
os mesmos, e a sonoridade também não é igual.
Movimentos lânguidos e serpenteados são feitos com precisão ímpar!!
Para executá-los em meio a um shimmy, como elas costumam fazer é necessário, um controle intenso da respiração e da contração.
Na Turquia em quase todas as danças dá-se muita atenção à respiração (nefes), pois nas antigas tradições anatolianas e correntes do Islam eles exaltam o “ar” que Deus soprou em Adão para dar lhe a vida.

A maior contribuição da cultura turca para a dança do ventre é rítmica.
O estalo de dedos turco (um estalo especial, com duas mãos) é comum a danças ciganas e do oriente em geral.

A Dança do Ventre Turca, está intimamente ligada a história das danças ciganas, folclóricas e das interferências de outras etnias que por ali reinam em costumes e história.

Portanto, é comum você se deparar com uma bailarina dançando com pés descalços, roupas sem muito brilho, saias esvoaçantes e adereços na cabeça, braceletes pesados de prata ou ouro e pedras, com movimentos predominantemente cigano turco ( Sinti) que faziam espetáculos de circo com engolidores de fogo, danças e musicos com muita alegrias e tambem os ciganos Rom (Romani).
Nos dias atuais,
Também temos as dançarinas do ventre mais modernas, que dançam , impreterivelmente de salto, com saias mais ousadas, pernas defora em grandes fendas, e muito trabalho de quadril.

O comum entre elas, são os constantes giros,  jogadas de cabelo, braços bem marcados com mãos específicas das danças turcas e contração do ventre fortíssima e bem feita, e lógico o quadril muito bem marcado.

Dançarinas do Vente de origem turca são difíceis de se ver dançando em bares, casas de cha e cruzeiros, porque na Turquia a Dança do Ventre é uma dança que muitas mulheres sabem por herança familiar e  portanto, não se profissionalizam .
 Em contrapartida muitas famílias não acham a Dança do Ventre uma dança de respeito.
 E isso eu não li em lugar nenhum, eu vivenciei aqui no Brasil com Familiares mesmos.
E quanto la fora, perguntei para os amigos e  confirmaram.

As mulheres turcas que resolvem se profissionalizar, são muito bem sucedidas na sua profissão, pois, a maioria que dança profissionalmente lá são estrangeiras e ganham por mês um valor fixo, e nem sempre dançam a dança do ventre estilo turco.

Se você quiser ir para Turquia ver dança do vente turca, me pergunte e lhe darei dicas de onde encontrar turcas , dançando a verdadeira dança do ventre turca.

Tem gente por la da Familia.
Tenho amigas donas de restaurante e digo, muita americana e brasileiras la se dizendo ser turca e dançando em restaurantes.

A MÚSICA TURCA E SEUS INSTRUMENTOS

Na Turquia, digamos que existem três instrumentos “carro-chefe” incontornáveis em qualquer ocasião :
 o saz, o davul e a zurna.  –
Concluindo que o qanun é um instrumento turco, e os melhores do mundo são fabricados na Turquia.
Estes 3 são apenas, de todos que existem, estes são os mais usados no cotidiano.
Em outro momento apresentarei os outros instrumentos e os ritmos turcos a serem estudados.

O saz é um nome genérico para todos os tipos de alaúde, e um dos nomes particulares dele também muito freqüente é bağlama.

Nao basta apenas dançar e receber aplausos.
E necessário estudar, e ESTUDAR.
A dica é:
Ser uma professora e estudar mais do que o aluno, aprender pra saber ensinar srm cair em contradiçoes, e tambem pra não ter que ouvir comentários maldosos de sua total ignorância.
Dançar e Otimo Terapia, mas dançar pra ser uma profissional,  requer estudos.
Investir em você como boa profisdional.
Espero ter ajudado.
💃💃💃

Abaixo um exemplo da Dança da Bandeja de Velas.
Hoje ornamentadas.

Um exemplos da Dança da Colher

Fiquem por Dentro...😕
Outro aspecto que influencia bastante a cultura turca atual é a forte concentração de ciganos (romani), provavelmente a maior do mundo estimada em cerca de 5.000.000, e assim como no Oriente Médio, são estes ciganos os grandes responsáveis pelas manifestações artísticas de música e dança nas tavernas, festas, casamentos e feiras de rua agregando a cultura local a suas tradições.

Após dito tudo isto, conseguimos vislumbrar o que seria a dança do ventre turca. Sabemos que quando os turcos ali chegaram esta dança já existia, ou seja, não é uma dança de origem turca, mas sim uma dança que foi absorvida e sofreu influências múltiplas
No estil o praticado pelas bailarinas turcas (que em sua maioria tem origem cigana pois há um grande preconceito em volta da dança assim como em todo o Oriente Médio), podemos observar muitos aspectos da dança do ventre libanesa e da dança do ventre grega, e alguma influência das danças persas e dos rituais sufis. Algumas bailarinas mesclam movimentos das danças ciganas e também de danças folclóricas, principalmente o karsilamas, que tem origem na Trácia 

Do estilo grego observamos que foi herdado, além dos ritmos (chiftetelis, karsilamas e outros), movimentos pélvicos, postura e eixo dos quadris a frente com um leve cambrê (que também aparece no estilo libanês), redondos e oitos horizontais grandes, cambrês exagerados, muito trabalho de chão e a forte presença dos snujs (zília) também presente entre os ciganos.
Do estilo libanês, os grandes deslocamentos e giros, a acentuação para cima dos movimentos (que também aparece no estilo grego) e nos shows “bellydance”, os trajes mais modernos e ousados bem como o uso de sapatos de salto.

Do cigano podemos observar a manipulação das saias, os “puladinhos” (que também tem uma influência do karsilamas grego, que por sua vez tem influência cigana), os giros do tipo “helicóptero”, as acrobacias (queda turca, contorcionismos e equilibrismo) e muito de suas danças populares.
   
Das danças persas podemos notar os gestuais e influências nos trajes mais tradicionais (não para shows “bellydance”), e também o giro oriental o qual pode ser observado nos rituais sufis.

Algo muito importante a salientar é que a dança do ventre para os turcos não é algo enraizado em suas tradições diárias assim como vemos a “raksa” nos países árabes, o “shaabi” e o “baladi” no Egito e o “tsiftetelis” na Grécia, ela é utilizada mais como show, algo para ser mostrado, atração de turistas do que como entretenimento local. Para elucidar melhor o que estou dizendo, transcrevo aqui uma das impressões que a bailarina Brysa Mahaila relata em seu blog ao retornar de sua viagem à Turquia:

“Os turcos vêem a dança do ventre apenas como um espetáculo de variedade. As bailarinas não se preocupam com a arte e a qualidade da dança, infelizmente lá a dança é vista como um show para divertir o público e não como uma arte de exaltação à sensibilidade e ao feminino.” Relata Brysa sobre os espetáculos de dança do ventre na Turquia.
Outros aspectos culturais e curiosidades:
1)      Não confundam um árabe com um turco. Isso acontece muito no Brasil por conta das primeiras imigrações de povos árabes que chegavam com passaportes turcos devido ao período da dominação otomana. O turco fala o idioma turco, tem origem étnica diferente e possui tradições próprias.
2)      A palavra Istambul deriva do termo grego “I Poli”, ou seja “a cidade”. Assim era denominada coloquialmente pois era lá o centro comercial, artístico e cultural da região, ou seja, onde as coisas aconteciam e havia um intercâmbio cultural forte. Outra cidade muito importante para o desenvolvimento das artes é Esmirna, também um pólo cultural.
3)      Assim como a dança, a música turca também é um grande caldeirão de misturas culturais, mas os instrumentos utilizados são os mesmos da música árabe clássica (e grega também), o alaúde, o qanoun, a nay, o derbak e a presença do saz (uma espécie de bouzouki). A nomenclatura dos ritmos também é a mesma e a qualidade melódica da música oriental permanece (ou seja, uma música modal, e não tonal).
4)      O olho turco (amuleto), é um grande exemplo do intercâmbio cultural e absorção das culturas locais pelos turcos. Sua origem é egípcia (o olho de hórus) e foi adotado pelos gregos que começaram a utilizar um olho azul como amuleto para espantar “mau olhado”, nos países árabes também é costume utilizar uma pedra azul para este fim, e hoje faz parte da cultura turca.

Na época da novela “O Clone”, quem estava neste meio sabe bem do que eu estou falando quanto às distorções, mas também sabe que vinha muita aluna querendo fazer aula e perguntando:
“Eu vou dançar que nem a Jade (Giovana Antonelli)?
E daí eu vou citar o que uma colega de profissão, a Juliana Leme, disse e que eu particularmente amei:
 “Não querida, vc não vai dançar que nem a Jade, vc vai dançar melhor!”

Fica a dica!
Vamos Estudar Mais! 
✨💋✨



(Pesquisa: Blog da Cris Antoniada
 esestudos da bailarina turca Helena Vlahos.
Comunidade económica Turca no Brasil)

Bandeja de Velas feita Por Encomenda para Todo Brasil: 
Celinha Nastenka pelo
 Tel ; 21 9992 95 0417
💋💗💋

"RITMOS DA TURQUIA"


A dança da colher uma das 
tradições turcas.

"A MUSICA E RITMOS DA TURQUIA"

Sobre a Música Turca:
A música turca desenvolveu-se em diversos estilos a partir da era Seljuk até os dias atuais. Estes gêneros podem ser especificados como música clássica desenvolvida nas cidades por intelectuais, música folclórica turca que se desenvolveu ao longo dos séculos como forma direta de expressão das pessoas comuns da Anatólia, música religiosa e música militar.
No entanto as músicas pop, rock e jazz, cujo demonstraram um grande desenvolvimento nos últimos tempos, são alguns outros estilos de músicas apreciada na Turquia.
Na Turquia, as obras de música começaram a se difundir imediatamente após a proclamação da República.
Sob a orientação de Atatürk, um movimento orientado para a música ocidental começou com empreendimentos musicais e espetáculos, em que a música contemporânea e a música folclórica turca constituíram a base fundamental e técnicas de músicas e instrumentos internacionais foram utilizadas. Instituições básicas começaram a serem estabelecidas tanto pelos alunos talentosos graduados no exterior como por mestres estrangeiros contratados para trabalhos na Turquia tais como Joseph Marx, Paul Hindermith, Carl Ebert e Béla Bartok.
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Os esforços para executar a música popular, dentro do sistema polifônico do Ocidente, resultou no estabelecimento do Conservatório Estadual de Ankara em 1936.
Artistas como:
Cemal Resit Rey, Ahmed Adnan Saygun, Ulvi Cemal Erkin, Ferit Alnar e Necil Kazim Akses, que compõem a primeira geração de compositores na época da República, foram treinados em diversos conservatórios no Ocidente.
Eventualmente, as gerações posteriores, criaram uma escola de composições contemporâneas turcas baseadas na música popular, que de certa forma, foram inspirados por movimentos ocidentais.
O eixo comum dos compositores da primeira geração foi a intenção de beneficiar a música folk, e incluir motivos internos, bem como incluir músicas folclóricas em suas obras, embora houvesse diferenças significativas de estilo e interpretação entre eles.
No entanto, Adnan Saygun  que realizou  pesquisas  e arranjos sobre  o folclore turco, transformou o impressionismo em estandarte nacional e desempenhou um papel fundamental na promoção da música turca através de suas conferências e concertos realizados no exterior.
A Orquestra Sinfônica da República, cujo é o mais antigo grupo sinfônico, contribuiu significativamente para a introdução e divulgação da música polifônica através de concertos nacionais e em diversos países tais como Alemanha, EUA, França, Espanha, Itália, Coréia do Sul e Rússia.
A orquestra foi contemplada com “Honorary Award 2008” pela Fundação de Musica Sevda Cenap And.
Atualmente, assim como a orquestra Sinfônica do Estado de Istambul, Izmir, Antalya, Bursa e Çukurova, o Coro Estadual Polifônico fundado em 1988, permanece ativo através de realizações de turnês para concertos nacionais e no exterior.
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Atualmente, além das orquestras estaduais, a Orquestra Sinfônica de Bilkent, Orquestra Filarmônica de Istambul, Borlas e a Orquestra da Câmara de Abanque, estão entre as proeminentes orquestras privadas.
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Dentro deste contexto, maestros como:
Rimet Misse, Gore Kcal,  Regim. Gomem e Betim  Gumes, os quais  têm conduzido grupos internacionais e gravado álbuns nacional e internacional na Turquia também elevou músicos de renome mundial, graduados no exterior, graças à lei de apoio a crianças dotadas de talento excepcional.
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Podemos citar entre músicos famosos turcos que conquistaram diversos prêmios em concursos internacionais, bem como, gravaram inúmeros álbuns:
Edil Bret (pianista), Suma Khan (violinista), a Gere e irmãs Usher Peine (pianista), İsmail Asam (violinista), Fuzil Sá (pianista), Chiam Asim (violinista), Ayla Erduran (violinista) e Gülsen Tatu (flautista).
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A Música Clássica Turca:
A música clássica turca, que é uma música urbana, levou um longo período para estabelecer-se e caracterizar-se. Suas amostras mais antigas são as obras de gênios da música e compositores, como;
El-Kindi, Al Farabi (870-950), Safiyüddin Abdülmümin Urmevi (1237-1294) e Meraga de Abdülkadir (1360-1412).
Admite-se que Buhurizade Mustafa ltri Efendi (1640-1712) levou a música clássica turca ao apogeu através da composição de suas obras no final do século XVII.
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Podemos citar como instrumentos fundamentais da música clássica turca:
-o tambur (instrumento de cordas de pescoço comprido)
-Ney (flauta feita do bambu),
-kemençe (um pequeno violino de três cordas, tocado como violoncelo),
-o alaúde, kanun (cítara turco com 72 cordas)
- o rebab (instrumento de cordas com pescoço longo)
- a gaita de foles para a melodia
- o anel
- o tamborim
- o kudüm (um pequeno tambor)
- o halile (pequenos címbalos turco, cobre)
Esses são os exemplos de instrumentos de ritmo.
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A música clássica turca está dividida em dois principais sub-estilos temáticos, como:
O religiosos e Não religiosos.
Na música clássica turca, que é basicamente uma música modal, há centenas de interpretações, bem como, inúmeros blocos de ritmos chamado de “Usul”.
Os sons intermediários que não estão presentes na música ocidental são também os elementos específicos da música turca.
Tudo isso oferece infinitas possibilidades de movimento e riqueza para as melodias da música turca monofônica.
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As instituições educacionais para a música clássica turca durante a era otomana foram “Enderun” e “Tekke”, as quais eram vinculadas ao palácio.
Darülelhan foi a primeira escola oficial de música clássica turca, estabelecida nos últimos anos do período otomano.
A Escola Darülelhan, inicialmente foi denominada de "Conservatório Municipal de Istambul ", no período da República e, em seguida Conservatório da Universidade Estadual de Istambul.
Atualmente, existe o Conservatório de Música Turca, da Universidade Técnica de Istambul, estabelecido em 1979 e posteriormente a este, muitos outros conservatórios de Universidades se estabeleceram.
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A estação de rádio do estado, estabelecidas no período da República, serviu não só para a divulgação da música clássica turca, mas também para a sua execução.
Atualmente podemos encontrar entre as instituições de Música Clássica Turca,  as mundialmente renomadas instituições de Istambul, Ankara, Izmir, Diyarbakır, Elazig, Bursa e Samsun “Coros de Música Clássica Turca” bem como, “Grupo Histórico de Musica Turca de Istambul”, “Grupos Estaduais de Música Turca de Edirne e Istambul” e “Grupo de Música Mística de Konya Tasavvuf”.
Maravilhoso o incentivo à musica.
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Como exemplos dos destacados compositores da época da República, podemos citar:
Rauf Yekta, Sadettin Arel, Suphi Ezgi, Münir Nurettin Selçuk, Safiye Ayla, Sadettin Kaynak, Selahattin Pinar, Emin Ongan, Nevzat Atlig, Alaeddin Yavasça, Niyazi Sayin, Necdet Yasar, Süheyla Altmisdört, Avni Anil, Ismail Hakki Özkan, Erol Deran, Cinuçen Tanrikorur, Meral Ugurlu, İnci Çayirli e İhsan Özgen.
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A Música Folclórica:
As características determinantes da tradicional música folclórica turca são de origem anônima e estas melodias continuam sendo repassadas para gerações futuras.
De acordo com o regulamento da música oficial adotada na época da República, a melodia folclórica foi considerada a fonte primária da composição da música turca “contemporânea”.
Assim, com o objetivo de preservar esta compilação, viagens foram organizadas por todo o país e a devida importância foi atribuída à formação de um arquivo para as melodias gravadas.
O Conservatório estadual de Ankara, através de esforços contínuos, registrou e armazenou  em seus arquivos  um total  de aproximadamente 10 mil partituras musicais até 1952.
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Em 1937 o estado deu inicio as transmissões de rádio e este foi um outro fator de revitalização da música folclórica.
Os programas de música autêntica, realizados por artistas como:
Sadi Yaver Ataman, Tamburaci Osman Pehlivan, Servet Coskunses e Muzaffer Sarisözen atraiu um grande interesse. Ruhi Su, a partir do início dos anos 1960, realizou estudos privados fora do âmbito radialístico e tornou-se pioneira na reinterpretação de músicas folclóricas.
Ainda a partir de 1975, Zülfü Livaneli e Arif Sag contribuíram para o estilo da música popular contemporânea, através de novas técnicas e utilização do Baglama (um instrumento de cordas nativa) bem como outros instrumentos para interpretações destas músicas.
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Eventualmente, a música folclórica turca evoluiu e tornou-se o estilo de música mais popular nos últimos anos.
Juntamente com esta popularidade e influências do rádio e televisão, bem como os esforços realizados pelo Coro da Música Folclórica Turca vinculado ao Ministério da Cultura e Turismo também  têm  desempenhado um  papel  importante  nesta conquista.
O, primeiro coro foi formado em Ankara, em 1986, e nomeado Coro de Música Folclórica Turca de Ankara, posteriormente foram formados novos coros nas cidades de Sanliurfa, Sivas e Istambul.
Existem também diferentes grupos dentro do corpo do Ministério, tais como: “Música Folclórica Moderna de Istambul”, “Música Turca Universal”, “Izmir Danças Folclóricas” e “Grupo de Música Turca Mundial”.
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Podemos citar entre os principais compositores, compiladores intérpretes que contribuíram significativamente para a música folclórica turca:
Neriman Altindag, Nida Tüfekçi, Mehmet Özbek, Yücel Pasmakçi, Arif Sag, Mükerrem Kemertas, Talip Özkan, Senel Önaldi, Hale Gür, Musa Eroglu, Ihsan Öztürk, Özay Gönlüm, Muharrem Ertas, Neset Ertas, Çekiç Ali, Hisarli Ahmet, Zarali Halil, Celal Güzelses, Belkis Akkale, Sabahat Akkiraz, Güler Duman, Muhlis Akarsu, Mahsuni Serif, İzzet Altinmese e Ümit Tokcan.
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Entre os instrumentos utilizados para a execução da música folclórica turca, podemos citar os diferentes tipos: saz (instrumentos de cordas) pertencente à família baglama, tambura (instrumento de cordas, de pescoço longo), bozuk çögür, cura, alcatrão, kopuz, kabak, rebab, kemençe (outros instrumentos de cordas turcas), zurna (único instrumento de palheta tocada continuamente com uma técnica exclusiva), kaval, düdük, junco, tulum (gaita), tambor, tef, kudüm e darbuka (pequenos tambores).
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Pop, Rock e Jazz: A partir dos anos 1960, uma tempestade de cenas de “rock’n roll” invadiu o mundo inteiro, e os  conceitos de “beat” trazidos pelos Beatles nesta  mesma época, também foram observados por grupos musicais de jovens na Turquia. Inicialmente esta tendência foi para escrever letras turcas para composições internacional e eventualmente, esta foi substituída por composições autênticas que integrava a música popular ocidental com a música folclórica turca.
As canções que deram prioridade as interpretações artísticas, criatividade e musicalidade prevaleceram no tempo.
Em consonância com esta evolução, um grande mercado de música foi estabilizado nos últimos anos.
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Mais de 100 milhões de CDs e cassetes nacionais e internacionais são vendidos anualmente.
Entre os artistas de música pop renomados estão Baris Manço, Cem Karaca, Erkin Koray, Ajda Pekkan, Sezen Aksu, Tarkan, Nilüfer, Zuhal Olcay, Sertab Erener, MFÖ, Sebnem Ferah, Manga, Mor ve Ötesi, Serdar Ortaç, Nil Karaibrahimgil pop enquanto que no estilo Jazz sobressaem-se Kerem Görsev, llhan Ersahin, Nükhet Ruacan, Gürol Agirbas e razoável Okay Temiz.
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O famoso cantor 'Sertab Erener'
alcançou um grande sucesso internacional, quando pela primeira vez a Turquia venceu em 2003, o 48º Eurovisão Festival de Música realizada na capital da Letónia Riga com a sua canção “Every Way That I Can”. Nº 55° Festival da Canção Eurovisão realizado na Noruega em 2010, a “Banda Musical Manga” foi classificada em 2° lugar com a musica “We Could Be The Same”.


(Fonte: Direção Geral de Imprensa e Informação do Primeiro Ministério da Turquia, 2010)