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Aulas de Dança do Ventre em São Gonçalo - Alcantara

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

" SOU UMA BRUXINHA NATURAL"

 "SER UMA BRUXINHA"

🍀🍂✨🍁🍃🍂🌿💥✨🌙🍃

Aroma da Bruxa

E Era Sempre Assim...🌙☀⭐

 Bastava chegar vez ou outra numa festa de familia, ou de amigos que ouvia piadinhas, as vezes de gente debochada. 

Eram as despeitadas que me olhavam de cima abaixo. Sempre andei bem vestida. Mesmo sendo hiponga.

 "ihhh...la vem ela, a bruxinha da família..." - as sobrinhas e amigas chegadas se referindo à minha pessoa e eu curtia... Essas eram sinceras e me curtiam também. E ate hoje, me defendem.

Na verdade os olhares pesados seriam das minhas irmas, ou cunhadas, primas... Nunca fui intimas de nenhuma delas.

 Sempre dispertei inveja em.muita gente. Sempre fui determinada e imperativa, fazendo tudo de uma só vez. Sou livre e nada me prende.

Talvez ser livre incomoda os aprisionados, e Sinceridade causa antipatia e ser imteligente incomoda os burros.

Eu não sei porque eu despertava tantos sentimentos mesquinhos nas pessoas, e até hoje é assim.

Os dons foram chegando... E eu me descobrindo. E se era destino, talvez sim.

Ter inveja e normal, ciumes e normal mas despeito demais e muito chato.

Eu desperto curiosidades, sou misteriosa, tenho postura, sei conversar e  amizades com facilidades. Nao me acho bonita mas charmosa e sensual sim, e desperto  interesses nos homens eu raiva nas mulheres.

Enquanto Eu com os meus 50 anos dou de 10 a 0 em muitas de 20 ou 30 anos... Fora coroas que não se cuidam, as encalhadas feias e mal amadas, que não transam, ou as aquelas que grudavam em seus maridos pobres e pinguços, velhos como se fossem os unicos do mundo, muitas eram ate corneadas e nem sabiam ou preferem fingir em nao saber. 

Tem tambem as falsas religiosidade, as hipócritas que se diziam "cristas" mas me procuravam às escondidas pra fazer um jogo de tarot ou mandingas. 

Alguns desses " homens" proibiam suas esposas de falar comigo ou frequentarem a minha casa ou minhas aulas de danças, talvez fosse o medo de contar pra elas as verdades as quais eu sabia desses safados.

 Por ser comunicativa, sempre atraí olhares, tanto de mulheres como de homens, sendo que muitas dessas mulheres me olhavam com "rabo de olho" sempre chamei atenção. E devo muito o meu bem-estar as minhas Aulas de Dança do Ventre.

Bruxas são Mulheres Lindas, de beleza Natural, que despertavam e ainda despertam a inveja de quem as não tem, até as Bruxas Maduras, talvez por sua inteligencia, sua independencia, sua Liberdade, Anarquistas! E fossem elas as ruivas, as morenas, de olhos negros, mel ou de cores diferentes, as exóticas, as sensuais por natureza. 

Elas nao precisavam tingir os cabelos mostrando uma cor falsa e feia, onde se tornam escravas da rotina tendo que fazer retoques toda quinzena. Seus cremes de beleza corporal eram fabricados por elas, feito de oliva, mel, leite de cabra, ervas aromatizadas.

Muitas cuidavam dos cabelos com óleo de argan, olibano, mirra... Verdadeiros Bálsamo. As Bruxas curtem os seus grisalhos quando assim começam à surgirem, representa maturidade e não velhice.

Hoje as Bruxinhas Moderninhas, usam cortes bem curtinhos e até coloridos!🌙

As Mulheres que Eram benzedeiras, parteiras, curandeiras, bruxas. Mulheres independentes e multifacetadas, praticantes da magia popular, historicamente prestavam serviços específicos para suas comunidades e viviam isoladas.

Algumas Bruxas não gostam de gente e nem de se misturar com elas. Eu confesso que sou uma dessas...

 Elas usam a energia das plantas e das  árvores, da presença de animais ao seu redor e isso as enchem de energias para se curar e curar aos outros.

Hoje, muitas delas inspiram as práticas de bruxaria moderna para quem deseja cultivar uma afinidade com a natureza, apresenta o saber, para quem deseja encontrar equilíbrio e harmonia, despertando a magia que está em todos nós.

As Bruxas amam o natural e usa elementos da Mãe Terra, da Maravilhosa Natureza para melhorar o bem-estar físico do corpo, do espírito e do ambiente. Apropriando-se de sua força interior, ela enxerga potencial mágico no mundano e honra sua ancestralidade. Servindo de ponte entre o passado e o presente, o velho e o novo, ela estabelece uma conexão com a potência da natureza e opera mudanças em sua vida e na vida das pessoas ao seu redor.

Ser uma Bruxa Natural se define por sua relação com o Universo!

Ter um gato, não se casar, ter conhecimento sobre plantas, ser uma parteira ou ter uma marca de nascença... Estes são apenas alguns dos motivos que levaram mulheres a serem acusadas de bruxaria no passado. De lá para cá a cultura pop também nos ensinou que bruxas são; feias, maléficas e têm uma risada estridente...como nos contos de fadas.

Os homens sempre temeram mulheres Independentes, Fortes, Guerreiras e Inteligentes, por isso criaram esse mito de " Bruxa ser Mulher Feia, Verruguenta e Nariguda".

E aqui retiro o véu do Misticismo para mostrar quê, a Bruxaria Real praticada através dos séculos em diversas partes do mundo. Você pode não acreditar em Bruxas, mas que elas existem, ah! existem! – só que talvez, não da forma que você imagina, te mostraram de forma errada.

Ah! Não sigo nenhuma seita nem religião. 

Mas sou devota e fervorosa de Santa Sara Kali.🌹

Vou Explicar Melhor, Ok?


" PORQUE A FIGURA DAS BRUXAS SÃO TÃO FEIAS..."

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A Imagem da Bruxa da Antiguidade Histórica que conhecemos, ou nas Representações Fílmicas Contemporâneas, sempre mostrando mulheres feias e narigudas... Sera?

A bruxaria e o feminino através da história

Bruxa, feiticeira, mandingueira, adivinha, vidente, maga, mágica, necromante, nigromante, lâmia, xamã, sábia, sacerdotisa, pitonisa são alguns dos termos associados àquela mulher que manifestava e manifesta algum conhecimento sobre - presságios, adivinhações, benzeduras, curas através das ervas, partos e orações - cultuando um mundo invisível, mágico, misterioso e numinoso sobre o qual o conhecimento científico e racional tem muito pouco a explicar e comprovar.

 Para que entendamos as transformações históricas pelas quais as representações da imagem da “bruxa” passou, se faz necessário olharmos para um passado bem longínquo em que o feminino era visto como força fundamental para a sobrevivência na terra.

Como nos conta a História e nos comprovam estudos arqueológicos, houve uma época em que uma cultura “matrifocal” regia nossa civilização. 

Tal cultura denomina-se “matrifocal,” e não “matriarcal,” pelo fato de não permitir, principalmente, distinções hierárquicas entre homens e mulheres.

 Não havendo relações baseadas no poder, os indivíduos relacionavam-se com o princípio do coletivo, do trabalho e vida em comunidade onde não havia espaço para guerras, ameaças e destruições de seus semelhantes. 

A vida era totalmente regida pela relação entre o indivíduo e a natureza.

 As mulheres, por seus ciclos menstruais e de fertilidade e gestação, eram diretamente relacionadas com os ciclos da natureza. 

A própria terra era considerada como a “Grande Mãe,” aquela que nutria e dava sustento àqueles que dela dependiam, daí a importância atribuída ao aspecto “feminino,” tanto do ser humano quanto da terra que habitava.

 O indivíduo era totalmente absorvido e integrado à natureza, aos seus ciclos de vida e morte, e aos cuidados ao tratar com a terra, pois dela advinha sua existência e continuidade.

Tal cultura matrifocal foi primordialmente retratada através da mitologia, do folclore e de achados arqueológicos, em que foram encontrados não só pinturas rupestres neolíticas em cavernas representando figuras femininas, bem como esculturas do corpo feminino bastante avantajado em tamanho, como a Vênus de Willendorf, com seus seios e corpo arredondados, representando feminilidade e fertilidade: "a mulher doadora de vida".

De acordo com a explicação de Joseph Campbell:-  “Não resta dúvida de que nas épocas mais remotas da história do homem a força mágica e misteriosa da fêmea era tão maravilhosa quanto o próprio universo; e isto atribuiu à mulher um poder prodigioso, poder este que tem sido uma das maiores preocupações da parte masculina da população - como quebrá-lo, controlá-lo e usá-lo para seus próprios fins.” 

Os desacordos causados entre o feminino e o masculino, então, seriam retratados nas mitologias de diversas culturas desde a do povo agrário sumério (4.000 a.C.) até as invasões das tribos guerreiras semitas, antigos caçadores, e dos povos da Europa e do sul da Rússia, os invasores helênicos e arianos, criadores de gado, que desestruturariam as sociedades harmônicas e não-heróicas, nas quais se manifestava o culto à Deusa. 

Tais intrusos paulatinamente substituiriam as mitologias baseadas na tradição da Deusa-Mãe por aquelas representadas por divindades masculinas e guerreiras, em figuras como Javé e Zeus. 

 Consequentemente, as tensões desencadeadas por tais diferenças culminariam numa das mais nefastas turbulências sociais na Europa medieval, a "Caça às Bruxas".


Quando começam as invasões nos domínios da deusa, surge um novo tema recorrente na mitologia: - "um herói, deus ou mortal, destrói uma corporificação monstruosa de uma deusa que antes fora suprema, e por fim recebe um tesouro fabuloso, que trará benefícios a toda a humanidade". 


Como exemplos desta mudança em relação à figura da Deusa, podemos citar algumas lendas tidas como “revisionistas [...] nas quais a deusa é destruída ou na melhor das hipóteses, casa-se e é relegada a um papel inferior, [imagens estereotipadas que] sobreviveram nas tradições bíblicas do Velho e do Novo Testamento, bem como nos mitos homéricos da Grécia e de Roma” - 

Um exemplo foi Joana D'arc.

 Assim, temos a lenda babilônica de Marduk e Tiamat; as lendas gregas de Zeus e Tifon; a lenda semita de Lilith; a lenda grega da Medusa, uma das três Górgonas, e a lenda da “arquifeiticeira Hecade, temível rainha do baixo-mundo”; e a lenda de Circe, a maga loira, que desempenha um papel importante na Odisséia […] e Homero e sua sobrinha Medéia.

 Figuras femininas, e muitas vezes animalescas, que representam o lado temido, malévolo, destruidor e sombrio da Deusa-Mãe, que passa de “mãe-doadora” para aquela “Mãe-Devoradora” que toma a vida de forma vingativa, trágica e avassaladora, conservando a natureza ambivalente de bem e mal que sempre foi a marca da divindade feminina.

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Com poucas e notáveis exceções, tais como Afrodite e Atena, as divindades femininas da mitologia homérica viriam a assumir traços e comportamentos sombrios e ameaçadores, delineando o posterior mito europeu da bruxa.

 Mas esse processo de passagem, do culto a uma deusa que continha tanto a vida como a morte, para um culto no qual o lado sombrio encobria sua luz, transcorreu como um processo gradual e que jamais chegou a um desfecho. Deusas e deuses, seres de um nível mais alto e mais baixo, possuídos pelo bem e pelo mal, continuaram a surgir nas mitologias da Grécia e de Roma. 

Apesar dessa desmistificação da figura da Deusa-Mãe, tanto romanos quanto gregos cultuavam algumas divindades que ainda remetiam às tradições antigas que reverenciavam a magia, cujas celebrações se assemelhariam ao futuro "sabá das bruxas". 

Em Roma temos o culto à deusa-mãe Cibele; na Grécia o culto a Dionísio; 

os mistérios Eleusínios (considerados os mais dignos) em homenagem a Demeter, deusa da terra e esposa de Zeus; 

a deusa da lua Diana (Roma) e Artémis (Grécia); 

e as lendas sobre as strigaes dos antigos povos germânicos do norte da Europa, que de acordo com “Festus [eram] “Mulheres que Praticam Feitiçaria e que são chamadas de Mulheres Voadoras”.

Mas na Roma antiga havia uma alta distinção entre magia branca e negra, sendo que a última era punida com a morte, principalmente se colocasse o estado e o imperador em risco.

 Assim, até a queda do Império Romano, temos a figura do(a) bruxo(a) que designava aquele(a) que praticava a magia - uma atividade corriqueira - e havia feiticeiros(as) em quase todas as comunidades.

 Contudo, por possuir um poder dual tanto para o bem quanto para o mal, o praticante de magia ou feitiçaria era temido por sua capacidade de proporcionar a ruína de uma pessoa, de uma plantação, de um rebanho ou desencadear intempéries seja por vingança ou desafeto. 

Assim, por precaução, procurava-se não desencadear a ira num mago. 

Outro fato que se faz relevante é a associação de tais figuras mágicas com incursões e festas noturnas, ideias que mais tarde seriam relacionadas aos encontros entre Satã e as bruxas.

 Pois, “nas terras do norte as reuniões de feiticeiras eram conduzidas pela deusa Holda, esposa de Wotan”, que representava tanto fertilidade quanto destruição “com seus exércitos de Valquírias”; além da temerária Freyja, a “senhora dos mortos”.

Além das divindades germânicas e nórdicas temos também as deusas da mitologia celta que eram relacionadas com as guerras e com a arte do combate, tais figuras se mesclavam à variedade de demônios, ninfas e elfos do folclore britânico. 

Com relação àquela cultura, faz-se importante enfatizar que os celtas acreditavam no poder da magia e em sua eficácia e incorporavam tal poder em suas práticas sociais, contudo também não toleravam o uso da magia para fins malévolos, assim como os romanos.

Para que possamos analisar a dimensão dessa atitude de aceitação da magia e da feitiçaria, além de sua transformação através dos tempos, se faz necessário considerar que

na Europa predominava uma visão mágica do mundo, tanto entre pagãos como entre os cristãos. 

As mensagens da mitologia e do folclore não estavam apenas nas profundezas da psique humana; possuíam um significado real e imediato. 

Também traduziam um equilíbrio delicado entre amor e ódio pela bruxa, figura de poder aparentemente imenso.

 E esse equilíbrio, ao que parece, sempre parecia prestes a pender para o lado do medo e do horror. 

As pessoas pensavam saber o que era uma feiticeira; na verdade, conheciam-na por mais de uma dúzia de nomes diferentes.

 Precisavam apenas de mais um pretexto para dar vazão a seus instintos e atacar a fonte de inquietude que a bruxa representava.

 Infelizmente, isso foi exatamente o que ocorreu quando o cristianismo reivindicou seus direitos de gerir tanto suas vidas quanto suas lealdades. 

Assim, desde os primórdios das civilizações observamos que a figura feminina foi, e tem sido, retratada de acordo com conceitos e pré-conceitos muitas vezes discrepantes, oriundos de aspectos culturais, sociais, políticos, psicológicos e religiosos que distorcem as características das "Mulheres" enquanto seres individuais e sociais. Fato que se impõe diretamente ao poder de ação e reação que a mulher possa ter dentro de seu contexto histórico-cultural.

Relatos que enfatizam como, historicamente, as transgressões aos valores das sociedades em que algumas Mulheres viveram as colocaram à mercê de fatores que determinaram seus destinos de forma trágica.

 Como nos exemplos de Margarida Porete e Joana D’Arc, estas mulheres foram condenadas por sustentarem comportamentos e ideais transgressores que as denegriram e levaram à condenação por “Bruxaria”, demonstrando intolerância e rigidez para com aspectos divergentes na atuação feminina em sociedade.

Como nos relata Rose Marie Muraro, em sua “Breve Introdução Histórica” da edição brasileira da obra Malleus Maleficarum: - O Martelo das Feiticeiras (2002), 

“é preciso termos uma visão ao menos mínima da História da mulher no interior da História humana,” 

e se quisermos avaliar as condições que relegaram a mulher ao obscurecimento, à perseguição e “castração” psicológica e moral em algumas épocas.

 Muraro faz uma retrospectiva histórica desde as primeiras culturas de coleta e de caça - em que a força física não era necessária para a sobrevivência e em que as mulheres possuíam um lugar central e eram consideradas como seres sagrados, integralmente ligadas à natureza -, até que a mulher se torne um ser subjugado pelas sociedades patriarcais.

Assim como declara Katherine Howe, quando pensamos a respeito de bruxas nos dias de hoje, um padrão de imagem aparece em nossas mentes: uma velha com nariz enverrugado, chapéu pontudo preto, trapos como roupas e um gato preto a seu lado

além da relação quase que estrita com a maldade, o obscuro e o Diabo. 


No entanto, com o passar do tempo, tal imagem vem sendo apresentada sob diversas outras perspectivas, tanto quando consideramos a literatura quanto o cinema. 

Da tradicional feiticeira assustadora que adquire seus poderes em conluio com o Demônio até crianças que usam seus poderes natos na luta contra forças maléficas, as bruxas povoam a imaginação da sociedade desde seus primórdios. 

Nosso objetivo principal neste artigo é analisar como o imaginário envolvendo a figura da bruxa aparece nas personagens de obras cinematográficas e como elas se relacionam com as tradições que envolvem a Magia e sua História.

Rotulada como demoníaca, a Magia percorre um longo caminho desde as sociedades mais antigas. 

Desde povos que possuíam como divindade superior a Grande Mãe, como já mencionado, até as práticas modernas de bruxaria, wicca e religiões com bases esotéricas, o comportamento mágico sempre esteve presente, desde rituais extremamente elaborados até simpatias simples, passadas de geração em geração como forma de proteção ou solução rápida para algum problema.

 As mais diversas culturas apresentam alguma forma de ritual mágico, desde orações, conjuração de nomes e palavras mágicas, amuletos até bonecos utilizados para infligir dor em alguma pessoa por meio de agulhas espetadas; vale notar a presença desse último objeto não apenas em culturas africanas popularmente conhecidas pela prática de rituais como o voodoo, mas também em diversas culturas, entre elas o Judaismo

 tanto benevolente quanto hostil, a Magia estava a serviço da sociedade para os mais diversos propósitos.

 O problema da Magia não se deve estritamente à sua natureza sobrenatural, mas sim ao que foge do ritual Sagrado Oficial:

O “triunfo” do Cristianismo sobre o Paganismo lhe dá aparente imagem de superioridade divina sobre os demais poderes demoníacos associados à feitiçaria, já que, na Idade Média, os magos eram comumente tidos como o contraponto dos santos: a apropriação de determinados poderes sobrenaturais de forma positiva, relacionados aos magos, como o controle dos elementos da natureza e a cura, davam aos santos a posição benevolente considerando Deus como a origem de tais poderes miraculosos; em oposição, a magia prática, divinação ou qualquer outro ato fora do alcance da Igreja era considerado como atividade demoníaca, os costumes advindos do paganismo5 poderiam ter sido absorvidos pelo Cristianismo; no entanto, a seus praticantes restava a perseguição.

Nesse ponto a magia passa a ser quase que indissociável da imagem de Satã.

 Sob a visão da Igreja Medieval, os hereges praticantes de bruxaria funcionavam como meios para que o Príncipe das Trevas pudesse atuar no mundo físico. 

Seus escolhidos, como já mencionado, estavam destinados à perdição e abandonavam a verdadeira fé, que seria no Deus cristão, para se render às tentações do Diabo. (E ele existe na magia? O Mal existe. O Bem Existe)

A partir daqui, um fato de extrema importância serve como divisor de águas quando nos referimos à bruxaria: a associação quase que integral da magia ao sexo feminino. 

Embora não existisse tal relação tão estrita previamente e nem grandes demonstrações de ódio às Mulheres, elas passam a ser vistas como as preferidas de Satanás para a realização de seus atos contra Deus e a humanidade. 


Segundo Clark, mesmo de forma pouco elaborada, as proposições a respeito dessa relação entre mulher e Demônio se dividiam em, basicamente, três grupos expressos de maneira quase metódica:

Primeiro, supunha-se, como princípio geral, que as mulheres eram, por natureza, mais fracas que os homens com respeito a qualidades intelectuais e psicológicas fundamentais e, portanto, tinham o que o autor chamou de “maior facilidade para a queda”.

 Segundo o Malleus maleficarum elas não poderiam aprender adequadamente assuntos espirituais e eram crédulas e impressionáveis em suas crenças. 

Ao mesmo tempo, suas “paixões e afeições descontroladas” deixavam-nas ressentidas com a autoridade e difíceis de disciplinar, de forma que eram uma ameaça potencial permanente à ordem de Deus. 

A chave para sua perversidade residia, sobretudo, em seus apetites carnais, que eram muito maiores que os dos homens. 

As mulheres eram, pois, mentalmente fracas e de comportamento instável, criaturas imperfeitas por natureza, de quem só se poderia esperar o mal e a depravação.

O rebaixamento da mulher a uma posição quase que infantilizada intelectual e psicologicamente é um dos primeiros pontos a serem observados quanto à sua associação com a bruxaria. 

Não ser capaz de discernir adequadamente entre o bem e o mal as coloca em lugar propício para a influência negativa por parte dos demônios, vindo a cair em suas garras por falta da inteligência que seria mais avantajada nos homens. 

Ponto interessante que diz respeito a essa suposta debilidade intelectual reaparece quando a bruxaria sobrenatural começa a ser desmentida, talvez em um princípio de racionalização sobre o tema; segundo Sharpe

declarou-se que aqueles que renunciassem a Cristo ou fizessem um pacto com o Diabo deveriam ser punidos como apóstatas ou idólatras, “but much of what witches were supposed to do was either illusory or based on faulty intellectual premises”.

  Em segundo lugar, as mulheres seriam mais carnais do que os homens; como observamos anteriormente, características associadas aos instintos eram relegadas ao sexo feminino, já que aos homens cabia o lado racional mais desenvolvido, e com isso vem a ideia de que sexo, ambição e inconstância eram aspectos muito mais próximos do feminino do que do masculino, traços esses também relacionados com o Demônio e nisso se funda o argumento principal do Malleus maleficarum: 

“all witchcraft comes from carnal lust, which is in women insatiable. […] Wherefore for the sake of fulfilling their lusts they consort even with devils” (Malleus maleficarum, Questão 7).

 Assunto recorrentemente apontado pelos autores sobre bruxaria dessa época é a sedução de Eva pelo Diabo, a primeira pecadora que, por sua vez, seduziu Adão para que desobedecesse as ordens de Deus. “Alguns chegaram a chamar Eva de a primeira bruxa, uma associação que, mais do que qualquer outra, torna inteligível o vínculo de gênero sobre o qual todos se apoiavam” 

 Porém, a bruxaria ainda exigia mais vínculos com o sexo feminino:

O terceiro elemento no argumento era explicar quaisquer outras características específicas do crime em termos de fraquezas e deficiências características femininas. Por exemplo, as mulheres eram igualmente curiosas e loquazes - “linguarudas” […] Isto as tornava mais ávidas que os homens por saber coisas proibidas, mas menos capazes de conservá-las para si. 

Além disso, eram mentirosas, orgulhosas, fúteis e cobiçosas, fraquezas que o diabo poderia explorar nos estágios iniciais de sua campanha para prendê-las. [...]

Mais do que qualquer outra coisa, as mulheres eram maliciosas, rancorosas e vingativas […] Mesmo um leve desgosto […] poderia impelir as mulheres para o diabo, isto trabalhava em seu favor, assim como a satisfação de seu orgulho e de sua avidez pelo mando. (CLARK) 

🌙

Curiosidade, fraqueza, mentira, orgulho, futilidade, malícia, rancor, vingança e as mais reprováveis características humanas eram relacionadas quase que exclusivamente às mulheres, fazendo-as iscas perfeitas para o Diabo e seus servos. 

Até mesmo uma pseudo-ciência servia de justificativa para que as mulheres fossem colocadas como inferiores, como o formato de seus corpos e suas entranhas. 

A imagem da bruxa é, então, moldada de acordo com tais crenças e abarca não apenas pessoas específicas, mas todo um gênero que dividiria traços semelhantes físicos, comportamentais e intelectuais. 

Além disso, ainda reforça o demoníaco naquelas que fogem aos padrões de juventude e beleza, como as velhas, mendigas, doentes, as obstinadas e dominadoras, as que usurpavam o controle masculino, as que se comportavam como homens, as que buscavam superioridade sexual, as prostitutas ou qualquer mulher às margens da sociedade que não tivessem a imagem da mulher boa e pia, paciente, silenciosa, domesticada e religiosa e que nao gozava.(CLARK)

O mal toma a frente quanto à imagem da bruxa; crenças e rituais populares praticados tanto por homens quanto mulheres são agora obras do Demônio, independentemente das intenções por trás da magia. 

Segundo Clark, no início da Europa Moderna, grande parte da literatura sobre bruxaria tem como objetivo demonizar quaisquer recursos tradicionais preferidos por pessoas necessitadas, ampliando o termo “bruxaria” para incluir todos os artifícios que seriam obstáculos para a hegemonia do clero.

Não restava nesse contexto religioso qualquer aspecto da magia que pudesse ter algum tipo de aprovação. 

Tanto bruxas boas quanto malignas seriam apenas duas versões do mesmo mal temido e presente no mundo. Satã era responsável pelos poderes de ambas, não importando a intenção daqueles que recorriam a elas em busca de ajuda. 

As tradições de curandeirismo e medicina “primitiva” que tinham na natureza suas fontes de conhecimento são condenadas.

 Os adivinhos, desde que não fossem reconhecidos como os profetas do Senhor, também recebiam a pena por heresia e bruxaria. 

Os encantadores e todos aqueles que lidavam com os aspectos tidos como sobrenaturais eram automaticamente associados ao Demônio e mereciam as inúmeras formas de penalidades da época (CLARK)

Pode-se alegar que tal tipo de comportamento se restrinja a uma época remota, distante tanto no quesito temporal quanto cultural e comportamental; no entanto, a perseguição de tudo aquilo que foge ao conservadorismo tradicional, principalmente levando em consideração os contextos cristãos europeu e americano, se faz presente até os dias de hoje, não importando o quanto haja cada vez mais a ascensão de elementos religiosos que remontam às antigas práticas tidas como bruxaria.

 Se levarmos em conta que até tempos recentes vigoravam na Inglaterra leis que tinham a prática de feitiçaria como crime, não podemos afirmar que haja um grande distanciamento da cultura medieval de caça às bruxas e, provavelmente, a imagem associada a elas não tenha se modificado drasticamente com o passar de todos esses anos.

Da história para o cinema - perpetuação e modificação da imagem da bruxa

Tantas representações e conceitos a respeito das bruxas acabam chegando até os dias de hoje sob diferentes formas. 

O cinema, por exemplo, é um dos responsáveis por essa disseminação de imagens e funciona tanto como perpetuador quanto modificador da relação que podemos ter com a bruxaria.

 Se a magia se faz presente desde os primórdios dessa arte, como nos filmes de Méliès, nos quais, curiosamente, ela tinha grande relação com o Diabo, a bruxa toma seu lugar como personagem icônico em produções cinematográficas desde a temida Bruxa Malvada do Oeste e a doce Glinda, em The Wizard of Oz (1939), até Thomasin, no mais recente The Witch: a New-England folktale (2015). Filmes classicos.

Uma análise pormenorizada de todas as personagens que já foram denominadas bruxas nesse período de tempo demandaria uma extensão de trabalho muito maior; portanto, vamos nos deter em personagens selecionadas que demonstrem a modificação ou a persistência de um padrão na caracterização e na visão a respeito da feiticeira.

Voce percebem quem as Bruxas do Norte e do Oeste formam dois lados de uma figura que, com o passar do tempo, abandona qualquer traço de bondade quando é excluída da sociedade para pertencer ao lado maligno sobrenatural. 

Embora não haja referências explícitas à religiosidade que relaciona a bruxaria diretamente com o aspecto demoníaco, The Wizard of Oz nos mostra a cultura que distingue entre bondade e maldade pela aparência dada ao indivíduo, como notamos no diálogo entre Glinda e Dorothy:

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Se no passado bastava uma imagem física que fugisse aos padrões de beleza e juventude aceitáveis para que uma mulher fosse tachada de bruxa, Oz reforça um estigma que persiste na sociedade. Dorothy se espanta ao ser indagada sobre ser uma bruxa, alegando o contrário já que bruxas são velhas e feias. Para sua surpresa, Glinda é uma delas, causando a consternação na criança que nunca tinha ouvido falar em uma bruxa bonita antes.

 A Bruxa do Norte apenas enfatiza que apenas as bruxas más são feias. 

The Wizard of Oz retrata dois lados da magia, separando-os tanto pelas intenções da feiticeira quanto pela aparência carregada de características até hoje associadas a essa dualidade.

 Com isso, nos deparamos com outro aspecto relacionado feminino e responsável pela condenação de quase todo o gênero à relação com o mal: a sedução e a sexualidade.

Num outro conto, onde rola o amor entre um casal, uma parte dessa sedução se deve a sua praga jogada nos ancestrais de seu grande amor Wallace, a de que jamais se casariam com a mulher ideal, mergulhando os homens da família em um eterno ciclo de casamentos perturbados e infelizes; se conseguisse que ele se apaixonasse, estaria apenas dando continuidade à maldição. 

Como já observado, uma das premissas do envolvimento do feminino com o diabo era, justamente, sua incessável luxuria e desejo carnal. 

Além disso, tal tipo de bruxaria era extremamente comum entre as crenças envolvendo as feiticeiras. O historiador (Clark ) afirma que era amplamente aceito que as bruxas pudessem destruir a hierarquia marital semeando a discórdia e incitando a promiscuidade; também provocavam brigas, ciúmes, desentendimentos e disputas, resultado de a magia feminina ser relacionada com a sexualidade e com os sentimentos.

A imagem da bruxa, nesse caso, pode até se distanciar do horror visual da Bruxa Malvada do Oeste; no entanto, carrega consigo o outro lado condenado, a incitação ao sexo pecaminoso e à destruição da família.

Embora os feiticeiros tenham um comportamento diabólico, como causando incêndios, colocando maldições e a tentativa de arruinar a vida de Wallace fazendo-o se apaixonar por Jennifer, suas imagens não evocam o medo e a repulsa, mas são extremamente cômicas.

 Ambos possuem discursos caricatos, foram condenados à fogueira por terem feito as ovelhas da vila dançarem e terem mudado as cores das vacas para azul e rosa; enquanto ainda sob a forma de fumaça, depois de ressuscitarem, protagonizam cenas que se desenvolvem beirando o absurdo, chegando a se alojarem dentro de duas garrafas como os mitológicos gênios, plano perfeito para se disfarçarem caso uma delas não tivesse bebida alcoólica, fazendo o pai ficar bêbado.

 Jennifer é divertida e engraçada até mesmo quando planeja alguma maldade, conseguindo seu objetivo com Wallace enquanto ela mesma se apaixona, formando um casal inesperado.

 Assim como Glinda, Jennifer é uma nova formulação para a imagem da bruxa. 

Glinda é boa e pura; Jennifer inicia o filme como má, mas sob uma forma bela e extremamente cativante, abrindo o caminho para as bruxas queridas pelo público como Gillian (Kim Novak) do filme Bell, book and candle (1958), a bruxa que mora em um apartamento de Nova York e tem um gato preto e dona de um Boite chamada Zodiac, e se apaixona por um publicitário, além de Samantha (Elizabeth Montgomery) e Endora (Agnes Moorehead), as feiticeiras inseridas no mundo moderno do seriado Bewitched (1964-1972).

Entretanto, essa recorrência de amenizar o peso dado à bruxa, tornando-a mais palatável e agradável ao público, logo é quebrada com, no caso, um casal dos mais icônicos do cinema de terror, Minnie e Roman Castevet (Ruth Gordon e Sidney Blackmer) de Rosemary’s baby (1968). 

 A história se desenrola com a histeria e pânico de Rosemary fundados em suas desconfianças a respeito da criança que carrega em seu ventre, até que após o nascimento ela aparentemente se rende ao grupo satânico que idolatra seu filho.

Esse filme não apenas retrata um grupo de adoradores de Satã, mas retoma um dos pontos principais da história da bruxa, sua relação estrita com o Diabo e a dependência mútua entre eles, já que, como vimos anteriormente, o Senhor das Trevas dependeria de seus servos, as bruxas e feiticeiros, para poder atuar no mundo físico. 

Ao contrário da concepção divina de Maria, Satanás não pode escolher a seu bel prazer qualquer mulher e fecundá-la; ele depende do ritual preparado pelos bruxos seguidores dos Castevet e uma mulher que nem mesmo tivesse noção do que estava acontecendo com ela, talvez por puro sadismo e maldade.

Apesar de todo o terror presente no filme, um dos pontos mais marcantes é quando Rosemary começa a ler o livro deixado por seu amigo antes de falecer, como forma de alertá-la a respeito de seus vizinhos. 

"All of them witches" trata das bruxas e bruxos famosos e seus rituais, de onde se destaca Adrian Marcato, pai de Steven Marcato, anagrama de Roman Castevet, causando a revolta de Rosemary e despertando pânico por seu bebê:

Embora o desejo dos Castevets pelo bebê de Rosemary não seja tão grotesco, a imagem pregada a respeito da bruxa e de supostos rituais feitos nos covens apavora e causa um extremo desconforto no espectador ao acompanhar o drama da pobre mãe encurralada em seu apartamento. Adrian Marcato e as bruxas do livro retratam não apenas o poder demoníaco ligado à bruxaria, mas, principalmente, a perseguição de uma sociedade que busca proteger-se de tais forças, tal qual o povo medieval sob o controle da Igreja. 

Adrian foi linchado por uma multidão, certamente um fim trágico; no entanto, essa violência perde lugar ao ser comparada com a destruição de vidas inocentes pelas mãos das bruxas satanistas. 

Enquanto Samantha cativa o público em seu seriado, seguindo os passos de Jennifer, Minnie Castevet aparece como uma má recordação que traz à tona medos que poderiam estar sendo enterrados.

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A representação da bruxa não se modifica de forma drástica com o passar dos anos.

 Mesmo com filmes como The witches of Eastwick (1987) e Elvira: Mistress of the dark (1988) que têm como personagens principais bruxas extremamente cativantes para o espectador, principalmente Elvira (Cassandra Peterson), que se torna um dos ícones do cinema que segue essa temática, a bruxa ainda tem grande associação com o Diabo. 

Em Eastwick, ele próprio aparece na cidade após ser invocado inocentemente por três mulheres comuns, Alexandra, Jane e Sukie (Cher, Susan Sarondon e Michelle Pfeiffer); pelo menos, as figuras deixam de ser assustadoras e deformadas para continuar dando espaço à beleza feminina. 

Beleza que acaba exacerbada na sexualidade de Elvira. 

Além das roupas e acessórios que evocam símbolos relacionados às trevas, como o vestido preto tradicional da bruxa, aranhas, espinhos, caveiras, uma linguagem pouco convencional e o fato de ser apresentadora de filmes de terror, Elvira carrega, principalmente, a luxúria e sexualidade sempre tidas como pecaminosas e responsáveis pela taxação do feminino como impuro e menor em comparação aos homens, que não teriam tais características.

Porém, apesar de tudo isso, Elvira representa, mais uma vez, a bruxa boa, descendente de bruxas que tentavam proteger os poderes da magia das forças do mal, representadas por seu tio, um bruxo satânico.


 A magia deixa de ser exclusiva do Demônio e passa a ser universal, seu uso tanto para o bem quanto para o mal depende da índole do feiticeiro. 

Também, talvez um dos fatos mais importantes quando consideramos a personagem é que, mesmo com todos os símbolos e ideias associadas a Elvira, a maldade é representada por um homem, seu tio, não mais pela bruxa mulher.


O que podemos depreender, até agora, é a recorrência da comicidade para retratar o lado bom das bruxas. 

Talvez como forma de distanciá-las da atmosfera de terror, a comédia sirva como estilo preferido para essa representação. Jennifer, Samantha, Endora, Alexandra, Jane, Sukie e Elvira fazem o público rir como forma de aproximação e aceitação da bruxa, mais uma vez, como parte da sociedade.

A partir dos anos 90, a bruxa parece surgir com mais frequência nas produções tanto do cinema quanto da TV. 

Já nos primeiros anos temos The witches (1990) e Hocus Pocus (1993), dois filmes inicialmente destinados ao público infanto-juvenil mas que se tornaram clássicos do gênero da fantasia. 

Em ambos temos, outra vez, o retorno da bruxa demoníaca, principalmente no primeiro, no qual Sra. Ernst (Anjelica Huston), a Grande Bruxa, comanda todas as feiticeiras com o objetivo principal de matar todas as crianças da Inglaterra.

 Cheias de verrugas, com os pés deformados, carecas e, no caso da Grande Bruxa, uma forma física que mais se assemelha a demônios do que a humanos, elas retomam o legado da Bruxa do Oeste e dos bruxos descritos no livro dado a Rosemary, tanto pela terrível aparência caricata da primeira quanto pelo nível de maldade e sacrifício inocente dos segundos.

O mesmo legado é seguido pelas irmãs Sanderson, de Hocus Pocus.

 A magia deixa de ser um reduto demoníaco, se insere na sociedade pela experimentação e por sua busca direta. 

Do mesmo modo, a ideia do mal como aspecto intrínseco da bruxa é transferida para uma característica do ser humano, livrando as bruxas de um peso que carregam desde suas primeiras condenações. 

Ao contrário do que afirmava,9 agora vemos a representação das bruxas boas e más como opostas, tanto no cinema quanto na sociedade, colocando a responsabilidade do uso da feitiçaria naqueles que a buscam, como é visto no filme e no seriado, não em uma força maior que controle a todos como seus servos.

Rituais simplificados e caseiros, conhecimento de ervas, cristais e elementos da natureza fazem parte dessas novas crenças mágicas. A magia e bruxaria voltam a fazer parte da sociedade séculos depois de terem sido rechaçadas e reprimidas, ressurgindo no mundo moderno.

 A representação da bruxa adquire um outro patamar com a chegada do novo milênio, evoluindo para libertá-la, quase que completamente, da imagem satânica que ainda poderia carregar.

 Sucessos do cinema e da TV como a saga Harry Potter (2001 - 2011) e The mists of Avalon (2002), já alicerçados pelas obras apresentadas anteriormente, consolidam uma restauração dos conceitos que envolvem a feitiçaria, ambas produções retratando a magia como alheia aos conceitos que a condenam.


Avalon nos mostra Viviane (Anjelica Huston) e sua luta para manter vivas as tradições da ilha encantada em meio ao sufocamento cristão presente no mundo exterior às brumas e a vida de Morgana (Julianna Margules), a futura Senhora de Avalon que abandona sua terra e seu destino para viver longe da terra mágica.

 A magia, aqui, é nata naqueles nascidos na ilha, devotos da Grande Deusa e vem definhando em um mundo que começa a abandonar as tradições antigas devido à imposição das amarras do Cristianismo, que está em expansão pelos reinos e iniciando seu processo de demonização das culturas a serem suplantadas pela nova fé.

A magia também é nata nos descendentes dos bruxos, em oposição aos “trouxas”; no entanto, sem qualquer referência religiosa, ela tem a liberdade, assim como em The Craft e Practical Magic, para circular entre as esferas do bem e do mal, dependendo do mago que as usa. Tanto a magia benevolente quando a magia das trevas são acessíveis a todos os bruxos, novamente deixando a responsabilidade do uso a cargo da consciência individual.

Ainda com relação à redenção da imagem tradicional da bruxa má, podemos também citar o filme Maleficent (2014) em que a personagem principal, Malévola (Angelina Jolie), retrata um outro lado do conto de fadas A Bela Adormecida (1812) em que a bela “bruxa má” tem seu papel vingativo e malévolo transformado positivamente para que a ordem se restabeleça. Sem contar o significado positivo que lhe é atribuído como aquela que salva Aurora (Elle Fanning) de seu sono profundo através de um beijo marcado pelo “verdadeiro amor”. 

Nesta cena vemos como a ideia do feminino “construtivo” usurpa o papel do príncipe salvador, aquele - representante masculino - que trará redenção à princesa enclausurada e silenciada.

Podemos dizer que a mesma quebra de paradigma com relação à representação do feminino nos cinemas e livros de contos, nada falam verdadeiramente da realidade sobre a "Mulher Bruxa".

Falam de bruxas apenas...

Bruxas são mulheres lindas, inteligentes e sensíveis até demais.

Usar Capas e Chapeus, Vassouras, Cadeirões e Palavras Magicas... e apenas um simbolismo básico e elegante.

Nem toda bruxa tem um altar em sua casa, adorando alguma deusa,  muitas nem ligam e so curtem filmes ou Halloween por causa das redes sociais ou livros ou filmes.

Outras são seguidores de algum grupo por achar interessante.

Roupas são apenas roupas. Sejam elas Pretas ou Roxas, Curtas ou Longas, na verdade fica mais parecendo um desfile de modas nas redes sociais ou algo competitivo em eventos bruxescos. 

Na Verdade "Nascemos Nus e Nus Morremos...". Basta ir na camara frigorífica de um hospital ou necrotério e verás o que digo. 

Roupas Não Te fazem Ser Uma Bruxa, Uma Bruxa Ja Nasce na Magia, Ela Tem a Magia em Si...Para Onde Fores a Magia Irá Acompanha-la.

⭐🌙✨

Beijos de Luz💋🌙✨

✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨

( Fonte: Caça as Bruxas, Idade Media, Ilha do Desterro, Articles Escritor Clark,  Filmes de Bruxas, Cultura Celta, Bruxas Mitologicas.)

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Bruxa Natural


"Agora Vamos nos Aprofundar um Pouquinho com as Crenças e Religiões, Espiritualidade"

O Quê  é, Afinal, Ser Uma Bruxa?

Somos Herdeiras das tradições Matriarcais dos tempos em que a principal divindade era a Grande Mãe Terra, as bruxas medievais reaparecem hoje na pele de mulheres comuns

Durante Festas da Familia ou de Amigas, sempre ouvia: -  “Chegou a nossa Bruxinha!” Foi assim que as Donas de Casas Espirituais me recebiam. 

As Anfitriãs tentavam responder se exomicando, e sorrindo quando me perguntavam por que algumas pessoas me chamavam assim.

 E Eu Respondia. “Estudo Uma Porção de Bruxarias, desde Oraculos, a astrologia, e sei  Ler as Linhas da Mão, Borra de Café,  Runas..."

As Jovens e bonita, elegante, as “Bruxinhas” de hoje são mesmo uns encantos.

Conheci desde Dona de Casa, até Psicóloga, Advogadas, Medicas, Terapeutas,  algumas  casadas e solteiras,  enroladas, independentes, mães, e outras são Assim Como Eu São  Cabeleireiras, Artesãs e Professoras de Danças do Ventre! Eu tenho dois filhos e sou Viuva, Eu sou Mãe tambem de vários bichos.

É MUITOOO Dificil me ver sem Sorrir!

O sorriso e nosso charme, as vezes me perguntam: " então você é uma bruxas dos dias de hoje? 

Se forem, o que fazer com a imagem estereotipada da Bruxa tradicional, mulher má, velha e feia, corcunda, verruga na ponta do nariz, a voar nos céus montada em vassoura, ou diante de um caldeirão a cozinhar sapos e asas de morcegos para produzir malefícios?

Uma pergunta puxa outras.Ainda mais em festas...

 O que é, afinal, a Bruxa? Por que, hoje, chamar de Bruxa a mulher que se interessa por ocultismos, adivinhações e magias já não é um insulto e sim, muito mais, um elogio carinhoso? 

O que mudou, a natureza da Bruxa ou simplesmente a visão que temos dela?

Na verdade a Bruxa, Mulher que conhece os segredos das leis mágicas da natureza – tanto a natureza externa, do mundo, quanto a interna, humana –, existe provavelmente desde os tempos das cavernas. 

Seu objetivo fundamental é conquistar um poder de transformação sobre as coisas do mundo, sobre os outros e sobre si mesma. Bruxa, portanto, é Mulher de Poder.

No decorrer dos milênios, no Ocidente e no Oriente, essas mulheres de poder desempenharam livremente seu papel, respeitadas e admiradas pelas pessoas. Eram curandeiras, parteiras, sábias nos usos medicinais das ervas, folhas, raízes, conhecedoras dos mistérios da natureza, da vida e da morte. Eram também sacerdotisas, profetisas, médiuns que funcionavam como elemento de ligação entre os vivos e os mortos, entre os humanos e os deuses.

Ameaça ao Patriarcado;

Na Idade Média, o poder patriarcal identificou nessas mulheres um perigo, e reagiu. 

Milhares delas foram presas, julgadas e condenadas à morte na fogueira.

 Mas hoje, a mulher que quer ser Bruxa está livre para fazê-lo. 

Pode, inclusive, filiar-se a megaorganizações que atuam em todo o mundo na forma de clube de bruxas ou de religiões que acabam se tornando oficiais, como é o caso da wicca.

Reunião de grupo wicca no Rio de Janeiro, em 2015: a maioria dos participantes é de mulheres, Eu fui e achei até interessante.

Fui tambem em Ubatuba/ SP e Curitiba.

Fui por Curiosidade, Nao Sou Adepta a Certas Coisas, odeio Regras.

Mas pra quem gosta, tudo bem...

A wicca foi reconhecida como religião pelo governo dos Estados Unidos em 1986, mas seus adeptos gostam de dizer que ela é a religião mais antiga do mundo. 

Embora seja um sistema estreitamente ligado aos atributos do princípio feminino, nela homens e mulheres atuam em igualdade de condições. Todos interagem com a natureza em sabás, festivais que celebram os ciclos da vida e afirmam o poder sobrenatural (como o da magia).

Os wiccanos se consideram bruxos e bruxas. São muitas vezes confundidos com os satanistas, mas a verdade é que eles não acreditam no demônio. 

Aliás, os conceitos do diabo e do inferno fazem parte da teologia cristã e nunca existiram na wicca. Além disso, os wiccanos também não acreditam em um deus único, todo-poderoso, mas sim em vários deuses e deusas ligados sobretudo aos quatro elementos da natureza – fogo, terra, água e ar.

 Assim sendo, a wicca é, na prática, uma religião politeísta, entrando na mesma categoria que religiões, como o budismo e o hinduísmo.

Mas, embora se assente sobre crenças muito antigas, incluindo elementos do paganismo e espiritualidade baseada na natureza, a wicca não é uma religião antiga. 

Ela foi fundada pelo antropólogo Gerald Gardner no início dos anos 1950. 

Como religião baseada na natureza, seus seguidores são incentivados a amar e respeitar todos os seres vivos. 

Os wiccanos fazem oferendas para seus deuses escolhidos, sim, mas esses sacrifícios incluem quase exclusivamente pães, frutas, vinhos ou flores. 

As, Bruxas, amam os animais e nunca prejudicaríamos ou mataríamos esses seres em nossos rituais e magias.

 Sacrifício de sangue de qualquer tipo é contra a Nossa Lei.

A Mãe Terra e Vida, Nela Tudo Sente Dor, Chora e Tem Sentimentos.

Plantas e Animais.

Devemos Respeitar ate as Minhocas e os Insetos que Germinando a Terra nos Dá o Pão Nosso de Cada Dia. A Água que Mata a Nossa Sede...

O Mar que Nos Alimenta com a Sua Energia ao Pisar na Areia, e Nos Oferece o Alimento Como os Peixes... o Sal...

Portanto Tudo é Vida!

Devemos Cuidar De Tudo Isso Com Orgulho e Carinho. Presente do Universo!

Paz à Todas!

Uma Bruxa Ajuda Levantar Outra Bruxa

🌙☀⭐

" UM ALTAR DE BRUXA "


Hoje uma Coleguinha veio me procurar, pedir ajuda sobre esse assunto. Ficamos madrugada à dentro conversando.
Falei do que gostava e do quê não gostava de ter dentro casa e ainda mais no altar, que pra mim, algo muito sagrado.
Um Altar de Bruxinha, Vamos Montar Um simpmes e bonito?

Para montar um altar devocional escolha um espaço nobre na sua casa ou no seu shala que não tenha muita interferência. 
Lembre-se é para ser um lugar sagrado, de práticas e de estudos.
- Escolha objetos que façam sentido pra você e que te conectam com uma energia superior.
Se VOCE tem alguma religião,  coloque nele um "símbolo de força"; um Crucifixo,  Um Terço, Estrela de Davi... Isso pra Reforçar a sua Fé.  Existem Bruxas de "Outras" religioes sim, dedicadas à Magia, e até Padres e Pastores Evangélicos, e muitas dessas pessoas se escondem por medo de serem criticados, por preconceito da Própria Familia, ou pra não perder seus fiéis. 
Eu nao fico em cima do muro, mas cada um na sua certo? Nao me critiques e eu também não a ti.
O quê acontece e que vez ou outra vem gente aqui me procurar pra rezar crianças, grávidas,  e conheço muitos crentes e cristãos católicos que vem aqui tambem fazer jogo. 😡 E ainda me chamam de macumbeira e tal...

Bom continuando...
Dentro da "Wicca"  é. costume usar, mas e uma regra, essa coisa de regra nao existe.  As pessoas costumam aumentar demais, exigir demais,  inventar demais e isso e muito CHATO!
Uns usam um altar como foco e também para estabelecer um espaço sagrado. 
Outros porque gosta e curtem, outros porque acha que e um Halloween e querem brincar de Hari Potter, e outros pra aparecer por ai fincando punhal nas mesas das festas ou no chão. Isso assusta as pessoas gente! 

É Acima do Altar que ficam os Instrumentos Mágicos, que são um conjunto de objetos ritualísticos com o qual o Bruxo trabalha e que são usados durante as cerimônias, quando realizamos um feitiço, consagramos um talismã, etc. Quem se dedica e segue a disciplina,  leva muito a sério. 
Mas também quem não segue a WICCA, e também cultua os seres elementais num altar, seja no esoterismo ou não, sendo ou não um Sacerdote, a fé é importante, vou dizer porquê;
- Na Verdade Altar é o Nosso Portal de Comunicação com os Deuses, é o nosso ponto de Lucidez e Magia por isso o Altar deve ter a tua cara, os objetos que tu gosta e tudo do teu agrado pois ali vai ser o teu Espaço Místico.

Um Altar além de tudo, ele representa a natureza e os seus elementos, pois quando se fala na Magia, Bruxas, Wicca logo nos vem à cabeça a adoração da Natureza em diferentes formas.
Muito acham que Wicca não e religiosidade, mas se adora um deus ou deusa, e faz festas e oferendas é sim uma religiao, uma seita ou adoração e fé. 

Existem mil formas de fazer um Altar de Bruxa e Magia,  mil dicas, ja ouvi coisas feias e coisas bonitas e também bem interessantes como plantas, pra atraír os elementais.
 Há também muitas dicas em relação à posição dos objetos no altar, que direção pôr e tudo mais, separei abaixo algumas informações que serão úteis porém não são regras:
- O norte representa o elemento terra, 
- o leste está ligado ao ar, 
- o sul ao fogo e o oeste simboliza a água.

Um sino, tocado para marcar o início e final dos rituais, é colocado ao leste. 
Cante e agradeça.
O sino também é tocado para marcar momentos importantes dos rituais.
Explicando que, sinos são essenciais, são utilizado para dar início ao ritual, quase toda religião tem sinos antes dos rituais, mudar etapas, para marcar um momento de maior concentração e para se finalizar o ritual.
🌙✨💥

Como Montar ✨Um Altar Simples:

No centro, coloque uma imagem de um Pentagrama (pode ser da maneira que você desejar, EU FAÇO DE CIPO E BAMBU, CANELA, CRAVOS E ANIS), uma imagem da Deusa e do Deus (ou algo que represente eles) e coloque uma simples representação dos quatro elementos como:

💧Oeste - Água: um copo com água (eu sempre tampo).

🌪Leste - Ar: Um incenso queimando

🌳Norte - Terra: uma pedra ou um vaso com plantas

🔥Sul - Norte: uma vela

Ou coloque em cada ponto do Pentagrama. Dessa forma você tem um Altar Simples, mas que não perde em nada para qualquer outro altar.

✨Um Altar Mais Tradicional:

O altar pode conter os objetos utilizados em seus rituais e tradicionalmente ele pode ficar virado para o Norte. 
Uma vela preta deve ser colocada para representar a 'deusa' e uma branca para o 'deus'. 
Coloque uma apresentação física para os cinco elementos em cada ponto cardeal ou nas pontas de um pentagrama.
 Há divergências da escolha dos pontos cardeais conforme cada tradição, siga a sua.

💧Oeste - Água: Cálice, conchas, areia do mar, plantas aquáticas.

🌪Leste - Ar: athame, sino, pena, incenso, vela amarela ou branca.

🌳Norte - Elemento Terra: pires com sal, cristais, pedras, flores, vela marrom ou verde, chifres.

🔥Sul - Fogo: bastão, lamparinas, pedras de vulcão, vela vermelha ou laranja.

⭐Elemento Éter - No Centro: caldeirão, vela roxa ou violeta, espiral.

🌚Deusa: conchas, lua, pedra furada, pedra achatada, triskle, cálice, caldeirão, maçã, bracelete, imagens de deusas, vela preta, branca, azul escura ou prateada.

🌄Deus: Pedra pontuda, chifres, topázio, sol, athame, bastão, triangulo como o vértice para cima, estaca, imagens de deuses antigos, vela branca, verde, marrom ou dourada, vela de mel...

Existem outros objetos importantes para os rituais, dentro da magia, mas são objetos que nem sempre ficam bem em um Altar, como a Vassoura, a Túnica, o Grimório. Nem caldeirao médio gosto, uso o.meu pequeno.
 Mas aí as coisas que não usa no Altar, guarde em um lugar para que possa usar sempre que precisar.
Jamais deixe crianças pegarem pra brincar ou pessoas tocarem.

👉 Lembrando que cada vertente da Bruxaria faz de um jeito, essa é apenas uma das maneiras de fazer.

Lembrando que toda ação tem a reação.  Se faz o Mal, o Mal Receberás em Troca.
Ser Bruxa pra Mim e Adorar a Mãe Terra e Usar com Prazer Na Prática do Bem Seu Conteúdo Mágico. 

Vou Citar Aqui Um Grande Ensinamento Filosofal Budista.
Dentro da Sua Filosofia, onde nos Ensina que;
A ação correta para Buda, qualquer ação não pode ser prejudicial para outra pessoa, nem mesmo que de forma indireta;

O meio de vida correto onde Buda ensina que o trabalho de qualquer indivíduo deve ser sempre um meio de ajudar a si mesmo e outras pessoas e nunca prejudicar;

O esforço correto, este ponto fala principalmente sobre largar atitudes nocivas que remetem a negatividade, como vícios, por exemplo;

Atenção correta é um dos pontos principais do budismo é estar consciente de todas as ações do corpo e da mente. Também é chamada de atenção plena e significa estar vivendo o presente, o agora, em qualquer ação do dia a dia;

Concentração correta ou meditação contemplativa, através desta meditação, segundo Buda, é possível chegar a gratidão e a contemplação da sua própria existência, de maneira real e consciente.

Para o budismo, estes ensinamentos são alcançados através de uma única prática: a Meditação! E tenho praticado e Tem me Ajudado.

Neste caso, as práticas meditativas têm por objetivo atingir o Nirvana. 
Assim, o indivíduo se torna Buda, um ser desperto de sua própria existência, sem apego às atitudes ou circunstâncias do ego, praticando o bem a si mesmo e ao outro.

A Filosofia Budista é; Gratidão Gera Gratidao.
Agradeça, Sempre e Serás Luz!✨

lembrando que, um altar deve ser simples e limpo, e somente voce deve assim faze-lo.

Paz e Bem!💋🌹✨💥🌙💗

✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨

(Fonte: Magia, magia de bruxa, Meus estudos, filosofia Budista, significados, Yuki-onna, a Bruxa da Neve, Altar Sagrado, Wicca)

💥✨🌙💥✨🌙💥✨🌙💥✨🌙💥✨🌙

 Um Pentáculo: é um disco feito normalmente de madeira ou metal e possui um desenho de um pentagrama.
 Representa o Elemento Terra, também usado para consagrar ervas e carregar magicamente um objeto ou instrumento que precise de um dose extra de energia.
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" O PODER DOS SEUS CABELOS"
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Minha Avó sempre dizia: " Celinha, nunca deixe ninguem alisar mexer nos seus cachinhos ruivinhos, nem por as mãos na sua cabecinha, somente Vovó e Papai pode..."
E assim Eu cresci. Nem minhas irmãs mais velhas ao pentea-los, fazia um escândalo terrível.
Eu nunca deixava quem quer que fosse. Uma certa vez minha Tia me levou na igreja dela, Eu tinha acho, uns 9 anos, e o Pastor chamou todas as crianças la frente, quando ele veio ungir a minha testa com óleo... dei um bico na canela dele e sai correndo dali e quase fui atropelada pelo bonde...😂
Eu sempre fui assim, desconfiada, imperativa e irada.

Ensinei também aos meus filhos, eles não deixavam ninguém cortar seus cabelos, Eu o fazia. 
Vou dizer do porque observar mais; "Com as Mãos se Abençoa e Também Com as Mãos se Amaldiçoa..." nunca se sabe da intenção do outro.
Os Cabelos São Considerado o Véu da Mulher na Biblia. Em Alguns Terreiros de Umbanda Durante Uma Sessão, Não se Deve Prende-los e Assim Devem Permanecer Soltos Durante Todo o Ritual. 

Os Cabelos na Mitologia.✨
O cabelo da deusa Ísis tinha o poder de proteger e de devolver a vida, e foi suspendendo-o sobre Osíris que ela o fez ressuscitar. 
Nos deuses e heróis da Antiguidade, o cabelo também era símbolo de força e de poder, e por isso era longo e espesso, como o cabelo de Shiva. 
Quando cortado, era sinal de castração da força e da virilidade e, assim, Sansão ficou indefeso depois da traição de Dalila. 

Crenças antigas sobre os cabelos diziam que estes conservavam as propriedades e uma ligação com os seres humanos, mesmo depois de cortados. 
Era por isso, e pelo facto de que estas características podiam ser absorvidas pelas pessoas que os possuíam, que os cabelos eram utilizados nos rituais de bruxaria, guardados como relíquias pertencentes a santos e heróis ou, muito simplesmente, por qualquer mãe que recolhia e guardava os cabelos do seu filho para o proteger de todo o mal. 

Tanto no Oriente como entre a nobreza europeia, o cabelo comprido nos homens era sinal de virilidade e poder, e mesmo de nobreza e realeza. 
Entre os índios da América era um troféu de conquista e domínio já que os vencedores guardavam ao escalpe da cabeleira dos vencidos. 
No Vietname, existe uma forma de adivinhação do futuro através da forma como os cabelos estão dispostos na cabeça.
 Os cabelos desgrenhados são sinal de luto ou submissão e, na Índia, é comum as mulheres viúvas raparem o cabelo e cobrirem a cabeça com cinza. Como voto ou promessa, os cabelos podiam ser rapados ou nunca cortados. 

Os egípcios por exemplo nunca cortavam o cabelo enquanto viajavam. 
Na antiga tradição Rússia, só as mulheres solteiras podiam usar uma trança, já que as casadas tinham de usar duas tranças.

 Enquanto os eremitas deixavam crescer o cabelo como símbolo do seu abandono da vida terrena, ja na Igreja Cristã Catolica, o cabelo era um sinónimo de liberdade e disponibilidade sexual, por isso, Freiras e Frades rapavam o cabelo ao mesmo tempo que formulavam os seus votos, já que com este ritual renunciavam aos prazeres e à vida terrena. 

S. Paulo exortava os homens a manterem o cabelo curto e as mulheres a cobrirem o cabelo durante as cerimónias religiosas, já que se acreditava que o cabelo das mulheres tinha poder sobre os anjos. 

Durante a Inquisição, tentou-se mesmo provar que as Feiticeiras conseguiam desencadear tempestades apenas com o soltar da sua cabeleira.
Cuidem de seus Cabelos, eles tem poder que você nem imagina!

Nosso estilo de cabelo nos dias de hoje é apenas por moda, mas se investigarmos a fundo, descobriremos que temos nos privado de uma das mais ricas fontes de energia vital para o ser. 
Quando os cabelos são deixados atingir a sua idade completa, o comprimento maduro, o fósforo, cálcio e vitamina D são todos produzidos e introduzidos ao fluido linfático e eventualmente, ao fluido espinhal através das duas condutas na parte superior do cérebro. Esta troca iônica cria memória mais eficiente e leva a uma maior energia física, melhora a resistência, e paciência… 

"O seu cabelo não está lá por engano. Ele tem um propósito definido, que os santos sentem e os homens riem.”
 (Yogi Bhajan)

Paz e Bem!💋🌹💗

💥✨⭐💥✨⭐🌙⭐💥✨⭐💥✨⭐💥

( Fonte; Cabelos e o Sagrado, Porto Editora, Espiritualidade, Biblia, Sansão e Dalila, Antigo Egito, Idade Media, Cabelo e Mitologia)

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