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Aulas de Dança do Ventre em São Gonçalo - Alcantara

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MAQUIAGEM NO ANTIGO EGITO "OLHO DE HORUS"

"HISTÓRIA DA MAQUIAGEM NO ANTIGO EGITO"


Inúmeros frascos encontrados nas tumbas egípcias demonstram que os antigos egípcios já manipulavam com maestria pigmentos das cores branca, vermelha, amarela, azul, verde e preta que datam de cerca de 2500 a.C. A composição dos produtos encontrados continha cobre, manganês, chumbo e ferro. A galena natural moída (um dos principais minerais de chumbo) também estava presente em quase todas as preparações das maquiagens de cor preta.
O acréscimo de pós brancos ou sintéticos, como a cerusita, permitia aos egípcios criar uma gama de produtos que ia dos mais diversos tons de cinza ao preto. A textura destes produtos podia ser modificada  com a adição de elementos oleosos.

Os pós verdes e pretos usados durante os rituais egípcios serviam para tratar a pele dos sacerdotes e lhes permitiam ver através do ‘Olho de Hórus’. 

Nos rituais de embalsamento, as maquiagens possuíam uma ação profilática e terapêutica e contribuíam para a realização do ritual de abertura da boca e dos olhos. 


Papiros médicos prescreviam receitas destinadas ao tratamento de doenças das pálpebras, da íris e da córnea. Misturas compostas de malaquita verde, galena preta, ocre vermelho, lápis lazuli azul eram aplicadas nas pálpebras como colírios.

Pós de cor preta eram feitos à base de chumbo e algumas vezes compostos a partir de óxidos de magnésio ou compostos de antimônio. Ainda hoje a galena está presente na composição dos Kohls empregados no Oriente e na África. As pesquisas permitem atestar que os egípcios sintetizavam alguns produtos e incorporavam propriedades terapêuticas em suas preparaç

A LINGUAGEM DA MAQUIAGEM NO EGITO ANTIGO

A aparência era um elemento essencial no Egito antigo e a cor desempenhava um papel particularmente importante pois era considerada como um ser vivo: o termo ‘youn’ significava ao mesmo tempo “cor” e “o caráter de um ser humano”. É interessante constatar que todos os Egípcios se maquiavam (homens, mulheres, crianças) de todas as classes e funções e a análise química das maquiagens encontradas nos monumentos funerários provou que este povo já possuía um grande domínio da cosmética.

PAPEL ESTÉTICO, TERAPÊUTICO E RELIGIOSO

A maquiagem egípcia era refinada: as formas (traços ou sombreamentos), as matérias (opacas ou cintilantes) e as cores variavam de acordo com as épocas. Fonte de embelezamento, elas também possuíam um valor terapêutico e as maquiagens do Antigo Império eram verdadeiros tratamentos para os olhos e a pele. Os papiros médicos que datam de cerca de 1500 antes de nossa era – particularmente o Papiro Ebers – contém verdadeiras fórmulas utilizadas para proteger os olhos das doenças que existiam na época devido ao clima egípcio, e às enchentes do Nilo. Nas diversas pesquisas feitas sobre este sujeito, os estudiosos identificaram diversas matérias minerais que eram utilizadas no tratamento das vistas, principalmente a malaquita verde e a galena negra.

As maquiagens egípcias também estavam associadas ao culto de deuses: amplamente presentes na lista das oferendas funerárias, elas contribuíam para a realização dos rituais que tinham como finalidade preservar os deuses da morte e ressuscitar os defuntos. Este contexto religioso provavelmente levou os egípcios a trabalharem o conteúdo dos cosméticos para transformá-los em verdadeiros medicamentos. Diversos sacerdotes ligados ao culto de Douaou, divindade venerada no Antigo Império, também eram oftalmologistas.



CORES SIMBÓLICAS

A paleta das cores do Egito antigo era amplamente colorida, mas sempre estruturada por um componente simbólico forte: a cor preta e a verde eram as bases sucessivas da maquiagem.

   • Cores Predominantes: o preto e o verde
Desde o início do Império Antigo (2600 à 2200 a.C.), a maquiagem presente na lista das oferendas funerárias era designada pelo termo 'termeouadjou' : "pó verde". Os baixos- relevos policromáticos das mais antigas capelas funerárias mostravam pessoas cujas pálpebras estavam ornadas com largos traços de cor verde: Sépa (grande funcionária que viveu na terceira dinastia) e sua companheira Nésa.

 Cor da natureza, da juventude e do renascimento, o verde é a cor de Osíris, deus da terra, que foi  representado diversas vezes com o rosto verde.

A maquiagem verde, feita à base de malaquita subsistiu até a quarta dinastia e desapareceu dando lugar à maquiagem preta, feita com galena. A cor preta, denominada ‘mesdemet’, teria como origem a expressão “tornar os olhos expressivos” (de mistim ou stim : ‘que torna os olhos eloquentes’), etimologia que sinaliza o fato que as maquiagens egípcias eram, em uma determinada época, pretas. Assim sendo, diversas maquiagens pretas foram encontradas como testemunha deste fato: oferendas funerárias, estátuas e pinturas da época, dentre as quais uma estela egípcia representando a princesa Néfertiabet (2500 A.C.) maquiada com um traço de cor preta no olho.
O preto é uma cor que está estreitamente ligada ao Egito. O antigo nome do país ‘KEMET’: a terra negra, vem da palavra ‘km’: ‘preto’, e ‘kmb’ significa ‘os egípcios’. O nome vem do lodo preto, muito fértil, originário do Nilo. Simboliza, na cultura egípcia faraônica, a vida, a fecundidade, o renascimento, a renovação, valores personificados pelas divindades de pele negra e pelos olhos prolongados com uma ‘gota’ do deus de céu e espírito de luz, Hórus, representado por uma cabeça de falcão (animal que possui os olhos naturalmente contornados com a cor preta e uma acuidade visual incomparável).

O olho negro de Hórus é o símbolo da integridade física, da abundância e da fertilidade, da luz e do conhecimento.

Se as maquiagens verdes e pretas predominavam, os Egípcios utilizavam também toda gama de cinzas, graças a pigmentos variados como a cerusita natural que permitia a obtenção de um pó branco que era misturado à galena negra. Outras cores também foram observadas, principalmente a azul e a cor amarela (que não possuía um nome específico no antigo Egito), mas era representada pelo dourado, o ouro, e que era a cor associada à pele dos deuses, às máscaras funerárias e à imortalidade.

Os artistas utilizavam principalmente o azul egípcio para representar as peles de certos deuses. Esta cor era a essência divina, por sua associação com o ar, o céu, o meio aquático de onde nasce toda vida. Devemos ressaltar entretanto que muitas vezes a maquiagem representada na pintura e na estatuária egípcia possuía um valor simbólico e  não correspondia à maquiagem real que era usada pelas pessoas.

A MAQUIAGEM DE GRANDE QUALIDADE EXISTIA NO EGITO ANTIGO

Os Egípcios usavam produtos de maquiagem distintos, de acordo com seu status social. Os ricos adquiriam produtos de grande qualidade, como testemunha um hieróglifo descoberto dentro de potes de cosméticos na tumba de Dame Touti, uma bela cortesã egípcia que viveu há 3000 anos. Dame Touti levou para o outro mundo seus cosméticos e acessórios de beleza. Rico ou pobre, cada um possuía pó de galena, um básico indispensável em todo nécessaire de maquiagem. Porém, enquanto o pobre usava simples bastões de madeira para aplicar sua maquiagem, o rico possuía instrumentos mais elaborados e conservava os pós em recipientes de marfim ou estojos de materiais preciosos. Para a viagem após a morte, os egípcios de nível social alto levavam uma  paleta de maquiagem, o nécessaire de toalete e todos os elementos necessários para a fabricação de produtos cosméticos. Mais surpreendente ainda, os pesquisadores conseguiram descobrir que as porcentagens de óleos que entravam na composição dos cosméticos eram as mesmas utilizadas pela cosmetologia moderna. Os Egípcios sabiam também elaborar texturas diferentes, pós soltos finos ou compactos, dosando as matérias oleosas. Misturando mais ou menos finamente alguns de seus ingredientes, eles podiam fabricar pós brilhantes ou, ao contrário, opacos. Como podemos ver, as técnicas de opacidade e de brilho não são um assunto recente!

OS ACESSÓRIOS E OS OBJETOS:

Os diversos cosméticos e ungüentos vinham acondicionados dentro de frascos e eram acompanhados por acessórios variados. Tanto os mais simples quanto os mais detalhadamente decorados testemunham um grande refinamento. Trabalhados finamente, estes objetos eram ornados de motivos de flores de lótus, guirlandas de papiros, de antílopes, de peixes ou de pequenos macacos. Foram encontradas também pequenas paletas, colheres para pegar os pós e os cosméticos, potes de ungüentos, frascos de perfume, estojos de Kohl com pequenos pincéis.
Os recipientes e diversos outros objetos eram feitos de pedra (alabastro translúcido, hematita, diorita, mármore), de cerâmica, de barro, de madeira, de vime ou ainda de marfim. A técnica de fabricação do vidro apareceu apenas no Novo Império. Freqüentemente de cor azul, ele era decorado com  fios vermelhos, verdes, amarelos ou brancos.

Os acessórios destinados aos príncipes e aos reis eram feitos de ouro, de bronze, de ônix. Muitos eram gravados ou incrustados com obsidiana, pedras semi-preciosas, enquanto outros eram de louça. Inicialmente os espelhos eram simples placas de mica e, em seguida, passaram a ser constituídos com discos de cobre ou de bronze polido. A partir do Império Médio eles foram sendo melhorados com a aplicação de uma camada de prata.

O Kohl, era uma sombra escura que era aplicada em torno do olho e proporcionava um olhar profundo aos Egípcios. Ele produto também tratava as infecções oculares através da presença de ... chumbo. Químicos francês do CNRS refizeram a experiência hoje: em baixíssimas doses o chumbo não mata as células, bem ao contrário, ele estimula o sistema imunitário. Os pesquisadores depositaram uma quantidade infinitesimal de cloreto de chumbo em células cutâneas que reagiram emitindo uma super produção de monóxido de azoto, um gás que estimula a chegada dos macrófagos que são capazes de digerir e destruir as bactérias.

(Pesquisado em 17/04/2010 por Annie Mollard-Desfour
Laboratoire Lexiques, Dictionnaires, Informatique (LDI))
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Nefertiti (c. 1380 - 1345 a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egipto, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton.
Raízes familiares
As origens familiares de Nefertiti são pouco claras. O seu nome significa "a mais Bela chegou", o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Império Mitanni (império que existiu no que é hoje a região oriental da Turquia), filha do rei Tushratta. Sabe-se que durante o reinado de Amen-hotep III chegaram ao Egito cerca de trezentas mulheres de Mitanni para integrar o harém do rei, num gesto de amizade daquele império para com o Egito; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adotou um nome egípcio e os costumes do país.
Contudo, nos últimos tempos tem vingado a hipótese de Nefertiti ser egípcia, filha de Ai, alto funcionário egípcio responsável pelo corpo de carros de guerra que chegaria a ser faraó após a morte de Tutankhamon. Ai era irmão da rainha Tié, esposa principal do rei Amen-hotep III, o pai de Akhenaton; esta hipótese faria do marido de Nefertiti o seu primo. Sabe-se que a família de Ai era oriunda de Akhmin e que este tinha tido uma esposa que faleceu (provavelmente a mãe de Nefertiti durante o parto), tendo casado com a dama Tié.
De igual forma o nome Nefertiti, embora não fosse comum no Egito, tinha um alusão teológica relacionada com a deusa Hathor, sendo aplicado à esposa real durante a celebração da festa Sed do rei (uma festa celebrada quando este completava trinta anos de reinado).
Akhenaton e Nefertiti
Não se sabe que idade teria Nefertiti quando casou com Amen-hotep (o futuro Akhenaton). A idade média de casamento para as mulheres no Antigo Egipto eram os treze anos e para os homens os dezoito. É provável que tenha casado com Amen-hotep pouco tempo antes deste se tornar rei.
O seu marido não estava destinado a ser rei. Devido à morte do herdeiro, o filho mais velho de Amen-hotep III, Tutmés, Amen-hotep ocupou o lugar destinado ao irmão. Alguns autores defendem uma co-regência entre Amen-hotep III e Amen-hotep IV, mas a questão está longe de ser pacífica no meio egiptológico. A prática das co-regência era uma forma do rei preparar uma sucessão sem problemas, associando um filho ao poder alguns anos da sua morte.
Nos primeiros anos do reinado de Amen-hotep começaram a preparar-se as mudanças religiosas que culminariam na doutrina chamada de "atonismo" (dado ao facto do deus Aton ocupar nela uma posição central). Amen-hotep ordenou a construção de quatro templos dedicados a Aton junto ao templo de Amon em Karnak, o que seria talvez uma tentativa por parte do faraó de fundir os cultos dos dois deuses. Num desses templos, de nome Hutbenben (Casa da pedra Benben), Nefertiti aparece representada como a única oficiante do culto, acompanhada de uma filha, Meketaton. Esta cena pode ser datada do quarto ano do reinado, o que é revelador da importância religiosa desempenhada pela rainha desde o início do reinado do seu esposo.
No ano quinto do reinado, Amen-hotep IV decidiu mudar o seu nome para Akhenaton, tendo Nefertiti colocado diante do seu nome de nascimento o nome Nefernefernuaton, "perfeita é a perfeição de Aton". Nefertiti passou a partir de então a ser representada com a coroa azul, em vez do toucado constituído por duas plumas e um disco solar, habitual nas rainhas egípcias.
Durante algum tempo defendeu-se que Akhenaton teria introduzido pela primeira vez na história do mundo o conceito domonoteísmo, impondo às classes sacerdotais e populares o conceito de um só deus, o deus do sol, onde o disco solar representava o deus sol que regia sobre tudo na face da terra. Hoje em dia porém considera-se que seria um henoteísmo exacerbado. Os muitos templos que celebravam os deuses tradicionais do Egito foram todos rededicados pelo rei ao novo deus por ele imposto. Especula-se que esta pequena revolução, entre outros possíveis objetivos, possa ter servido para consolidar e engrandecer ainda mais o poder e importância do faraó. Após o reinado de Akhenaton, o Egito antigo voltaria às suas práticas religiosas politeístas.

Akhenaton decidiu igualmente a construção de uma nova capital para o Egipto dedicada a Aton, que recebeu o nome de Akhetaton ("O Horizonte de Aton"). A cidade situava-se a meio caminho entre Tebas e Mênfis, sendo o lugar onde se encontram hoje as suas ruínas conhecido como Amarna. A cidade foi inaugurada no oitavo reinado de Akhenaton. Demorando apenas 3 anos para ficar pronta.
Um talatat (bloco de pedra) de Hermópolis (perto de Amarna) mostra a rainha Nefertiti a destruir o inimigo do Egipto, personificado por mulheres prisioneiras, numa cena que até então tinha sido reservada aos reis desde os tempos da Paleta de Narmer.
Nefertiti acompanhou o seu marido lado a lado em seu reinado porém, a certa altura, no ano 12 do reinado de Amen-hotep ela esvanece e não é mais mencionada em qualquer obra comemorativa ou inscrições e parece ter sumido sem deixar quaisquer pistas.
Este desaparecimento foi interpretado inicialmente como uma queda da rainha, que teria deixado de ser a principal amada do faraó, preterida a favor de Kiya. Objectos da rainha encontrados num palácio situado no bairro norte de Amarna sustentam a visão de um afastamento. Hoje em dia considera-se que o mais provável foi o contrário: Kiya foi talvez afastada por uma Nefertiti ciumenta.
Uma hipótese que procura explicar o silêncio das fontes considera que Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Nefernefernuaton. Esta mudança estaria relacionada com a sua ascensão ao estatuto de co-regente. Ainda segundo a mesma hipótese quando Akhenaton faleceu Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Semenkharé e governou como faraó durante cerca de dois anos. Há ainda outra hipótese, como os sacerdotes de Amon não aceitavam o Deus Aton como único do Egipto, eles teriam mandado assassinar Nefertiti pois a consideravam o braço direito de Akhenaton, sua morte teria desestabilizado o faraó que tinha em sua figura o apoio indiscutível para o Projeto do "Deus Único" representado por Aton, cerca de dois anos depois, Akhenaton veio a falecer de forma misteriosa, assim, sua filha primogênita com Nefertiti - Meritaton, foi elevada ao estatuto de "grande esposa real". O seu reinado foi curto, pois segundo historiadores, ela, seu marido e outros habitantes de Amarna na época foram assassinados e proscritos. Restando de sangue real apenas, Tuthankamon então com 9 anos e sua outra irmã Ankhesenamon com 11 anos.
Porém, muitos especialistas acreditam que esta pessoa foi um filho de Akhenaton. Já outros egiptólogos, como o professor David O'Oconnor da Universidade de Nova York (New York University), especulam: Poderia se tratar de amor entre iguais, entre dois homens, dadas as características singulares de Akhenaton?

6 de Dezembro de 1912 foi encontrado em Amarna o famoso busto da rainha Nefertiti, por vezes também designado como o "busto de Berlim" em função de se encontrar na capital alemã. A descoberta foi da responsabilidade de uma equipe arqueológicada Sociedade Oriental Alemã (Deutsche Orient Gesellchaft) liderada por Ludwig Borchardt (1863-1938). A peça foi encontrada na zona residencial do bairro sul da cidade, na casa e oficina do escultor Tutmés.
O busto de Nefertiti mede 50 cm de altura, tratando-se de uma obra inacabada. A prova encontra-se no olho esquerdo da escultura, que não tem a córnea inscrustrada; Ludwig Borchardt julgou que esta se teria desprendido quando encontrou o busto, mas estudos posteriores revelaram que esta nunca foi colocada para não causar inveja as deusas.
Segundo o costume da época os achados de uma escavação eram partilhados entre o Egito e os detentores da licença de escavação. O busto de Nefertiti acabaria por ser enviado para a Alemanha, onde foi entregue a James Simon, uma dos patrocinadores da expedição. Contudo, a forma como saiu do Egipto é pouco clara e alvo de disputas. Atualmente o Egito alega que Borchardt escondeu a peça, versão contraposta à que alega que os responsáveis pelas antiguidades egípcias não deram importantância ao busto, deixando-o partir. Em 1920 a obra foi doada ao Museu Egípcio de Berlim, onde passou a ser exibida a partir de 1923, tornando-se uma das atrações da instituição.
Até então, as representações conhecidas da rainha, mostravam-na com um crânio alongado, sendo a rainha vista como uma mulher que provavelmente sofria de tuberculose. O busto revelou-se determinante na alteração da percepção da rainha, que muitas mulheres dos anos 30 procurariam imitar em bailes de máscaras.
Durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha retirou as peças dos museus de Berlim para colocá-las em abrigos. O busto de Nefertiti foi guardado num abrigo na Turíngia, onde permaneceu até ao fim da guerra até que o exército americano o levou paraWiesbaden. Em 1956 o busto regressou a Berlim Ocidental.A alegada múmia de Nefertiti.

Em Junho de 2003 a egiptóloga Joanne Fletcher da Universidade de York anunciou que ela e a sua equipe teriam identificado uma múmia como sendo a rainha Nefertiti.
Em 1898 o egiptólogo Victor Loret descobriu o túmulo do rei Amen-hotep II no Vale dos Reis. Como foi o trigésimo quinto túmulo a ser encontrado, este recebeu a designação de "KV35" na moderna egiptologia (King Valley´s 35). Para além da múmia deste rei, encontraram-se onze múmias numa câmara selada do túmulo. Três destas múmias foram deixadas no local, devido ao seu elevado estado de deterioração, tendo as restantes sido levadas para o Museu Egípcio. Duas múmias eram de mulheres e a terceira de um rapaz.
Uma peruca encontrada neste túmulo junto a uma das múmias chamou a atenção de Joanne Fletcher que a identificou com as perucas de estilo núbio utilizadas no tempo de Akhenaton. Para Fletcher, especialista em cabelos, esta peruca foi usada por Nefertiti. Para além disso, o lóbulo da orelha estava furado em dois pontos (uma marca da realeza), com impressões de uma tiara no crânio. A múmia não tinha cabelo o que corresponderia à necessidade de Nefertiti manter o cabelo rapado para poder utilizar a coroa azul e também para proteger-se contra piolhos e o calor do Egito na época retratada.
Contudo, a múmia estava identificada como sendo de uma mulher de vinte e cinco anos, o que torna pouco provável tratar-se de Nefertiti.

   

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A MAGIA DA DANÇA DO VENTRE

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 "Magia da Dança do Ventre!"

"A DANÇA DO FOGO"
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NASTENKA DANÇANDO
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Muita polêmica e incerta é a origem da Dança do Ventre.
Ao pesquisar sua origem sempre se chega à seguinte conclusão: 
“Não há registros concretos que provem com exatidão e clareza, 
a origem da Dança do Ventre”. 
Em decorrência disso, dissertaremos baseadas em hipóteses e, ao mesmo tempo, em certezas. 
No princípio, “os nomes reais” da Dança do Ventre eram: 
- Dança Oriental, conhecida pelos orientais e nos países árabes. 
Todavia, o nome não é mais utilizado porque o termo ORIENTAL 
também designa países como Japão, China, que não fazem parte do contexto aqui mencionado. 
- Racks el Chark, que significa Dança do Leste, 
local onde o sol nasce. 
É o oposto de tudo, desconhecido, pouco claro, em decorrência da noite, da escuridão. O Sol também é o alimento e a fonte de energia para tudo e todos. 
O nome “Dança do Ventre” foi dado pelos Franceses para aquela dança na qual “a bailarina mexia o estômago e o quadril de forma voluptuosa, ao som de ritmos orientais”. 
A Dança é uma das mais belas e antigas artes, pois através dela, o homem passa a perceber o seu corpo de maneira instintiva. 
Há mais ou menos 12.000 anos, antes, inclusive, do antigo Egito, numa época remota, já existiam danças ritualistas feitas para algumas finalidades. 
Havia, por exemplo, a dança da fecundidade, em que as mulheres ao redor das fogueiras –
Símbolo de luz e alimento para os primitivos 
-Balançavam o quadril, pulsavam o ventre e contorciam-se como serpentes, 
em louvor à Deusa-mãe. 
Existiam, também, danças com sacrifícios para oferendas, 
rituais culturais, funerais etc; feitos por tribos bárbaras e nômades, dos desertos. 
No Antigo Egito a Dança Ritualística tinha um caráter Sagrado, 
intimamente ligado à história e aos costumes. 
Viver no Vale do Rio Nilo equivalia estar destinado a uma rotina e geografia 
extremamente simples. Para os egípcios, tudo estava baseado e apoiado na hierarquia de seus Deuses e suas crenças. 
Assim sendo, Sacerdotisas Egípcias costumavam usar movimentos ondulatórios
 e batidas do ventre e do quadril para reverenciar Deuses
 como Ísis, Osíris, Hathor. 
Além disso, acredita-se que estes movimentos estavam associados à fertilidade, 
sendo praticados em rituais e cultos em Templos, 
homenageando a grande mãe pelo seu poder de dar e manter a vida. 
Com a invasão dos árabes no Egito, e uma série de migrações em um período conturbado de guerras, a Dança do Ventre passou a ser conhecida por outros povos, que a adquiriram para a sua cultura e modificaram-na de acordo com suas crenças e desejos. 
A primeira modificação foi a perda do caráter religioso. 
Por isso é tão difícil e complexo falar sobre esta dança que, devido ao seu histórico, em cada país possui um sentido e uma tendência.
A Dança do Ventre tem seguido um processo evolutivo e tem sido praticada em inúmeros tipos de cenários como, palácios, mercados, praças e até em bordéis.
 A sua história acompanha a da humanidade, e deste fato não se pode fugir.
Ela promove uma ligação direta entre o folclórico, o improviso e a imaginação
individual de cada bailarina; um equilíbrio entre a regra e a liberdade de expressar 
seus sentimentos e movimentos. 
Apesar de toda imensidão que abrange, a Dança do Ventre é conhecida e considerada representante do mundo árabe e está intimamente ligada a sua música e seus ritmos de percussão. 
Ao contrário do que muitos imaginam, em cada ritmo árabe existe um componente primordial, que é a improvisação. 
Por fim, vale ressaltar os nomes das grandes bailarinas árabes em que, de inúmeras formas contribuíram para a história da Racks el Chark: 
Tahia Carioca, Nadia Gamall, Sâmia Gamall, Nagwa Fuad, entre outras.
 No Brasil, dentre inúmeros, contamos com dois nomes que, sem dúvida, também contribuíram para a história da Dança do Ventre: 
Shahrazade, a introdutora do Racks el Chark no País, e Samira, 
uma das grandes inovadoras e pioneiras da Dança. 
Durante a dança um tipo de exaltação (lí,li,li,li...) 
é muito comum entre os povos das aldeias e daqueles que vivem nos desertos, também chamados beduínos. 
É uma espécie de aclamação à bailarina pela beleza de sua dança. 
A verdadeira dança do ventre não deve ser confundida com a imagem publicitária que faz da bailarina um objeto sexual. 
A sensualidade existe, sem dúvida, mas envolta num clima de magia e misticismo sublimes. É uma dança milenar, portanto, tem um peso cultural que merece ser respeitado. 
Após esta viagem histórico-cultural, 
sejam bem-vindos ao mágico mundo da 
"Racks el Chark." 
Fontes: Khan El Khalili
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nastenka(celinha santiago)
O mito da "barriguinha" na Dança do Ventre
Neste artigo, a fisioterapeuta, bailarina e estilista de roupas de dança do ventre Cinara Klein desmistifica um desses eixos de desinformação que habita a mente de muitas mulheres: a idéia de que a dança do ventre "causa barriga".

Através de uma análise minuciosa baseada em evidências científicas, Cinara mostra o motivo pelo qual essa afirmação não pode ser realista e também desvenda as origens desse famoso mito.

A Dança do Ventre pode ser classificada como uma ótima atividade física, pois traz inúmeros benefícios à saúde física e mental de suas praticantes. Mulheres de vários países vêm usufruindo dessa atividade tão prazerosa.

Nos países do Oriente Médio - local de onde se originou esta dança -, os padrões de beleza sempre foram de mulheres com uma estrutura corporal maior e quadris avantajados. Quando a Dança do Ventre se espalhou por outros países, as mulheres que estavam acima do seu peso ideal sentiram-se mais à vontade para praticá-la. Talvez por esse motivo tenha surgido o mito da barriga na Dança do Ventre.

Ouve-se dizer, entre outras palavras, que o ato de praticar a Dança do Ventre provocaria "gordura localizada" na região do abdome. Mas como uma atividade física criaria um acúmulo de células adiposas (células que acumulam grande quantidade de gordura) na região abdominal?



Tecnicamente, a afirmação não pode ser verdadeira mas, mesmo assim, até alguns profissionais da área da saúde acreditam no mito. Posso afirmar com plena convicção que a Dança do Ventre não cria barriga e no texto que segue exponho argumentos baseados em um estudo detalhado sobre o assunto, que comprovam isso.

A Dança do Ventre, assim como toda a atividade física, queima calorias: em média cerca de 300 calorias por hora de atividade. A movimentação corporal desta atividade ativa o Sistema Linfático, responsável pela desintoxicação do organismo. Este sistema, trabalhando bem, elimina de forma eficaz as toxinas, que se não forem eliminadas provocarão um acúmulo de gordura localizada em algumas partes do corpo.

Um dado muito importante é que a prática da Dança do Ventre exige e trabalha a postura de forma correta, trazendo benefícios para a postura da bailarina. É imprescindível o "encaixe" de quadril para que os movimentos possam ser realizados corretamente. O quadril é muito utilizado nesta dança, sendo beneficiado por um fortalecimento da sua musculatura, promovendo um maior equilíbrio da estrutura corporal. Sabe-se que o quadril exerce uma função importante no corpo, é formado por músculos poderosos e bem equilibrados que, não somente movimentam os membros, como também ajudam a manter a posição do tronco. A bacia se equilibra sobre o quadril e o peso do corpo será recebido na bacia, sob duas formas: pelo sacro, que suporta o peso do esqueleto, e pelas asas ilíacas, que recebem uma parte do peso das vísceras. Uma das funções desta região é oferecer uma base estável para os membros superiores. A estrutura corporal trabalha harmoniosamente com uma boa estabilidade, que pode ser bem desenvolvida através dos movimentos de quadril.

Movimento correto, uma forma correta
Agora podemos entrar no assunto da "barriga" em si, pois se sabe que muitos casos de abdome mais saliente são originados por má postura, principalmente na região lombar, que provoca uma projeção do abdome para frente. Em casos de hiperlordose, isto também pode acontecer. Movimentos como o "oito maia", provenientes da dança do ventre, são utilizados na cinesioterapia (tratamento realizado através de exercícios terapêuticos) para correções de hiperlordose. Portanto, esses movimentos, que as bailarinas tanto realizam, são conhecidos na Fisioterapia e ajudam em casos de abdome projetado por hiperlordose e má postura.

Já os movimentos ondulatórios trabalham as articulações e os músculos mais profundos, fortalecendo-os. Contribuem também para a flexibilidade da coluna, que é beneficiada de forma terapêutica, até porque o músculo transverso do abdome - responsável pela estabilização lombar - é bastante exigido nesses movimentos.


Além disso, a principal ação dos músculos abdominais tais como reto abdominal, transverso do abdome, oblíquo interno, oblíquo externo (músculo da cintura que cobre a parte inferior lateral do abdome, desde o reto abdominal até o grande dorsal) são a reflexão e a rotação do tronco, movimentos presentes na Dança do Ventre.


Podemos concluir que toda musculatura abdominal é exigida e trabalhada na Dança do Ventre. Portanto, sua prática contribui para o fortalecimento desses músculos, auxiliando na prevenção da tão temida flacidez muscular. Ajuda também na prevenção do acúmulo de gordura localizada no abdome em função do exercício repetido dessa região.

O importante é que, no momento da prática da Dança do Ventre, deve se ter muito cuidado com a postura, para que fique da forma correta para a prática dos movimentos. Assim como outros cuidados, como aquecimento e alongamento corretos, são imprescindíveis. Pois, segundo "Béziers", um movimento correto dá ao corpo uma forma correta.

Posso afirmar: o que esta dança pode fazer por você é modelar o seu corpo, deixando-a com a "barriguinha" em forma de violão e afinando a sua cintura.



(fonte:CINARA KLEIN
Fisioterapeuta, Bailarina e Estilista de trajes de Dança do Ventre)



Eu, com meu véu!

Revisão da técnica que mobiliza os quadris através do controle de movimentação do joelho.
v Usar a almofada do pé para pressionar o chão
v Limitar o tamanho de seu movimento
v Respeitar os limites de tensão, não exagerando nos mesmos, o que apenas causa mais tensão e falta de qualidade.
v Direcionamos os acentos para cumprir o desenho do asterisco. Frente, trás, laterais e linhas diagonais.
Variações para Said
v Pulo com perna alta, uma mão na cabeça e a outra na lateral.
v Pulo estilo dança portuguesa, a cada troca de peso, o corpo se posicional em diagonais opostas. Cuidado com a postura e elegância. Não desmontar sua estrutura durante o deslocamento.
v Ondulação de braços lado a lado , seguida de giro com ponto fixo.

Redondos e seus aliados
v Redondo exagerado para dentro, preparação para passos dramáticos.
v Redondo duplo, ondular no centro do eixo , repetir o outro lado
v Mesma variação colocando um acento pélvico vertical no meio do movimento. A localização do mesmo, sempre perfeitamente no centro.
v Deslocamento para trás pisando com desencaixe de quadril.
Twist invertido
v Visto no encontro anterior, neste tivemos uma revisão do mesmo.
- Invertido com troca de lado, usar o desenho de um U no meio da execução
- invertido com dois redondos para emendar o outro lado
- Invertido com ondulação central
- Invertido com giro completo - Randa.
Deslizamento da linha das costelas, para mobilizar os ombros.
v Toques e manipulação da área das costelas, ou conjunto torácico, para perceber melhor nossa movimentação e portanto facilitar a compreensão dos movimentos que envolvem esta parte de nosso corpo.
v Tronco lado a lado / elevação alternada das costelas e resultado nos ombros / Ondulação dos ombros e soltura através da sensibilização das costelas.
v Redondo desenhado com tronco superior.
Preparação para grandes entradas
Musica Nelly, 3 do cd de Saied Balaha. Deslocamentos para grandes espaços, uso dos joelhos e pressão dos pés.
v Andada simples, direções básicas / andada dupla./ Utilização dos braços como moldura primordial.
v Acentos verticais sem shimmy, para desenvolvimento de desenhos no chão ao dançar
v Corrida Ainda Nour, apenas um dos pés é o chefe do movimento trazendo o outro em deslizamento.
v Desenvolvimento de uma pequena seqüência para colocar o aprendido em prática!
Junho 2005

1. Arabeskeses
2. Descidas ao chão,
3. Giros
4. Véus

Todos os assuntos mencionados acima,dependem de um bom trabalho com equilíbrio e a plena consciência de nosso ponto central, ou eixo.
Arabesques

- Foco em sua postura, observando os apoios nos pés e sua linha mestra central. Sinta a troca de peso entre os pés e como isso determina em grande parte a qualidade de seu movimento.
- caminhar em zigue zague, contagem interna de 4 tempos, sendo que o ultimo tempo será aquele usado para sustentação do arabesque. Iniciar o exercício da forma mais simples possível evoluindo devagar para a parte mais refinada.
caminhada com pés em contato com o chão , trocando a direção no 4
Liberação do pé de trás no 4 / suave elevação do calcanhar de apoio / preparação para meia ponta
Baladi, com torção de quadril / baladi com pé fixo na base da panturrilha. O joelho nesta variação se abre para permitir a torção do quadril. Olhar por cima do ombro para o público.
Ondulação tronco a frente
Recuo de tronco a cada fechamento de frase cruzada
Com andada cruzada a frente, contração abdominal e suave arredondamento das costas sem perder estrutura central.
Caminhar cruzado com twist no fechamento, 4.
Caminhar cruzado com acento vertical ascendente de tronco. Pé fixo para melhor sustentação / fazer o mesmo com acento vertical descendente.
Variação de oito tempos arabesque/ arabesque/ pontuar e giro /oito para cima duas vezes no lugar / 2 ondulações soltando a perna, recuando.
Oito tempos deslocamento Mahmoud, ½ giro, acento joelho a frente, trás, frente, trás, trocar de lado com projeção de púbis – seqüência lenta Fouad – estando de costas ondulação Farida e usando meio redondo para troca de lado.
Arabesque de costas.

Descida ao chão

Não esquecer de alongar adequadamente todo o corpo, especialmente pernas e ligações com coluna. Anterior e posterior. Executar torções para as laterais.
- Fortalecimento da perna como base para sua sustentação.
- Alongamento dos pés.
- Percepção da meia ponta durante o processo de descida / Inclinação de tronco.
Cambré lento / cambré lateral / descida total
Descidas dramáticas
- Por meio de giros /ameaçar numa direção e descer por outra
- Sentar de lado / sentada de frente
- Queda Turca - falamos sobre os riscos e é decisão individual de cada uma executar ou não esta variação.

Giros

- Preparação / Noção de eixo e linha central
- Dividindo ao meio para compreender melhor, a cada metade a troca de peso evidencia o quanto este movimento é importante para a boa execução dos giros
- Giros dervishes ou turcos / Ponto de apoio / olhar fixo num ponto de seu corpo ou completamente livre para explorar referenciais fora.
- Marcar cabeça
- Giro com ponto fixo / teoria prática do compasso

Girar é entrar num estado alterado mas com plena consciência. Permita-se sentir e pensar ao mesmo tempo, organize seu corpo para poder um dia se abandonar ao giro e sentir os benefícios dele. Medite em movimento!!


Véus

Símbolo de mistério e contenção os véus tem um poder enorme sobre o imaginário. A flutuação e leveza do tecido nos transporta e oferece a possibilidade de sonhar acordadas.
Grande auxiliar nas entradas, o trabalho com véus, prepara e enriquece sua apresentação, com sensibilidade e beleza.
A qualidade dos movimentos de seus braços é determinante para o bom desenvolvimento da técnica com véus.

- Não agarre seu véu, segure suavemente.
- metragem entre 2.50 e 2.80m no comprimento para 1.10 de largura
- Passos de referência , aqueles por que passamos quando criando as variações.
- transferência básica frente e trás.
- Desenho básico do oito a frente / distancia do corpo/ relaxamento dos braços.
- Desenho básico circular, para helicóptero fixo ou em movimento
- Trocas em cena com parceiras
- Passagem por cima da cabeça em grandes deslocamentos
- Brincando de fita
Use sua criatividade , o céu é o limite.

"Que a estrada se abra à sua frente, Que o vento sopre levemente em suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face, Que a chuva caia de mansinho em seus
campos, E, até que nos encontremos de novo, Que Deus lhe guarde nas palmas de
suas mãos."

Eu com o candelabro, a dança do sagrado feminino!

O "Tarab", o que é afinal...
 Um Clássico?
Uma dança?
Um ritmo?

Tarab:
Muita gente ainda confunde o Tarab com rotina clássica oriental. O Tarab é a verdadeira música clássica árabe! Mas me parece que as pessoas estão aprendendo a distingui-los agora, o que é ótimo! As rotinas clássicas tem uma estrutura bem clara: introdução, entrada, cadenciamento, taqsim, folclore, percussão e finalização; e quase nunca é cantado. Tá cheeeeio de blogs ensinando isso.
Quando se aprende o que é Tarab, se percebe claramente essas diferenças. Oum Khoulsoum é a cantora mais conhecida por cantar tarab. Tarab é poesia cantada, originalmente, é música para ser ouvida. Podem ser músicas muito maiores que as rotinas clássicas, com introduções de 10 até 30 minutos! Claro que nós, bellydancers, não faremos isso com nosso público, mas ao cortar as músicas, é importante saber como cortar. Por isso, a importância de se conhecer a estrutura e a letra da música. A primeira bailarina a dançar Oum Khousoum foi Zouhair Zaki, mas nunca parei para perceber se alguma outra antes dançava outros tarabs:
Tarab não sugere grandes deslocamentos; sugere muito shimmie, redondos e ondulatórios, pouco braço e muita, muita emoção e interpretação da letra. O taqsim é bastante presente, principamente como a voz do cantor. Pode cantar a música à vontade!!! Tarab é totalmente egípcio (novas fontes me disseram que existe tarab libanês, mas não sei falar sobre isso), logo, esse estilo reinará certamente.
Tarab é um tipo de música que emociona demais os egípcios. Logo, em uma plateia com muitos árabes, dance com bastante emoção, procure saber a letra da música e se entregue. Você não precisa usar seu estilo "50 passos em um minuto". No tarab, a tranquilidade e o sentimento prevalecem. Por que não experimenta fazer os outros chorarem com sua performance? Tenho certeza que você nunca mais será esquecida!

Vejam que lindo, Soaria Zayed dançando 
um lindo tarab!




(FAÇO QUESTÃO DE COMPARTILHAR COM VOCES ALGUNS VIDEOS DAS MINHAS BAILARINAS PREFERIDAS E DICAS DE VIDEOS PARA MAQUIAGEM)

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 DANÇA DO VENTRE
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