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...Da Magia a Sedução!

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Aulas de Dança do Ventre em São Gonçalo - Alcantara

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MOVIMENTOS DA DANÇA DO VENTRE


"Dança do ventre, uma magia na sua vida"


As bailarinas da dança do ventre, 
são verdadeiras fadas do movimento, 
fazem da magia a sedução!


"Movimentos da Dança do Ventre"
Qual é o segredo do sucesso de uma prática de 5 mil anos com a dança do ventre ? 
"Todas nós podemos nos sentir lindas dançando, não importa de somos altas e magras, baixas e gordinhas". 

Na coreografia, a rigidez do padrão de beleza é quebrada pela 
harmonia dos movimentos, pelo colorido das roupas e véus, pela riqueza dos ornamentos e acima de tudo pelo
 prazer da dança". 
A essencia dela é o próprio jogo sedutor 
da mulher que se sente mais atraente, segura e sexy.
Que tal entrar no clima das mil e uma noites e sair dançando no ritmo oriental.
 Além de se divertir você vai desfrutar beneficios como a tonificação e 
alongamento dos musculos, 
principalmente o das coxas, glúteos e abdomen, bastantes exigidos nos movimentos 
circulares característicos da dança. Agilidade, coordenação motora e consciência
corporal também são desenvolvidas pela prática que para complementar 
é uma ótima exterminadora de gordurinhas.
Aqui estão alguns movimentos que você pode tentar fazer :


Há um segmento da linha de aprendizado exotérica que separa os rítmos em dois: 
"lunares e solares".
Os "lunares" são os movimentos ondulados e redondos.Já os "solares" são os bem marcados como batidas de quadril, egípcio, shimy e pulsação do ventre. 

R E D O N D O pequeno Girando o quadril encolhendo e soltando a barriga, mantendo -o no mesmo lugar. Sobe-se alternadamente cada joelho.


REDONDO MÉDIO sem alternar os joelhos projete o quadril para frente, lado, atrás outro lado, reproduzindo um pequeno círculo.

REDONDO GRANDE igual ao anterior porém a projeção para trás é maior.

O I T O - I N F I N I T O para frente Coloque o quadril para o lado e torça levemente para frente, leve o quadril para o outro lado,(sem levantar o calacanhar), desenhando um oito deitado ao chão.

O I T O - I N F I N I T O para trás igual ao anterior só que torcendo o quadril para trás após a lateralização do mesmo.

OITO EGÍPCIO (para cima)Leve o quadril para o lado em seguida para cima ( inicie o seu treino levantando o calcanhar para subir o quadril e leve para o outro lado levantando-o em seguida, desenhando um oito infinito na vertical.

OITO MAYA (para baixo)Elevando o quadril para cima e em seguida leve para o lado descendo o calcanhar,suba ou outro lado e leve o quadril para fora, mesmo lado que você subiu, desenhando um oito infinito na vertical.

OITO INFINITO com um lado do quadril Com uma perna em meia ponta á frente da outra, eleva-se o quadril e o baixa desenhando com ele um oito.

OITO INFINITO com a perna Arrasta-se o pé em meia ponto no chão, tentando deixá-la esticada, deslocando ainda mais o quadril. O pé desenha um oito no chão á frente e atrás da perna de base, o quadril imita o movimento do pé.

OITO QUEBRADO - ou robozinho, levante o pé do chão para levantar o quadril, depois o outro lado e inicie uma marcha assim, sem mexer o tronco, até conseguir fazer também sem tirar os pés do chão (levantando os joelhos). 


CAMELO para fora (pélvico)Pernas afastadas e levemente flexionadas. Quadril solto inclinado á frente, eleva-se o bum-bum para trás e depois para frente, desenhando um oito com o quadril

CAMELO para dentro Pernas afastadas e joelhos relaxados. Quadril solto projetado á frente, encaixa-se o quadril deslocando-o para trás com o abdômem encolhido, leve o peso para trás assim e relaxe quando o peso estiver no calcanhar.

Barriga...

ONDA Enche-se primeiro a parte superior da barriga empurrando o ar para baixo de uma forma contínua sem mexer o tronco. É feita também de baixo para cima. Este movimento simboliza o parto ou o ato de dar a luz.

SHIMY da barriga É feito através de uma respiração rápida na barriga, produzindo um tremido.(contrações rápidas).

Quadril...

BATIDA LATERAL  de quadril, transfira o peso de um lado para o outro produzindo batidinhas para os lados,

SHIMY de quadril São as batidas de quadril feitas contínua e rapidamente.

SHIMY com todo o corpo Flexiona-se os joelhos rapidamente produzindo um tremor em todo o corpo com ênfase na barriga.

SHIMY com os seios Sacode-se os ombros de um lado para o outro rapidamente.

EGÍPCIO É o passo básico. Em posição ereta coloca-se uma perna em frente a outra. A da frente fica sempre em meia ponta alta. Então sobe-se o lado do quadril que tem a perna à frente, baixa, sobe e chuta com o pé. Pode ser feito lento ou rápido. Dele há variações para acompanhar o ritmos, como subindo e descendo o quadril sem sem chutar, etc.

"NOIVA" Caminhando para frente ou para trás, a perna da frente eleva o quadril, passo com os joelhos flexionados, produzindo um caminhar majestoso.


Seios, Cabeça, ...


SEIOS É possível fazer vários desenhos com os seios, a letra "e", minúscula, letra "z" letras "m" e "n", o oito na vertical e horizontal, um círculo e a letra "s".

SERPENTE É o movimento que se faz com a cabeça deslocando-a para um lado e para o outro ou ainda produzindo um círculo.

TWIST - Coloque uma perna em frente á outra, transfira o seu peso para a perna da frente, depois para a de trás, quando for à frente, faça uma torção leve pra dentro.


Pratique até conseguir executar este movimento de 

dança do ventre de forma cadenciada e suavemente.


"Os sete chacras da Dança do Ventre"






O nomes de cada Chackra e sua tradução direta do sânscrito:

Chackra da Raiz Muladhara (Mula = Raiz; Adhara=Base)

LOCALIZAÇÃO - Base da coluna vertebral, sobre a região pélvica, na altura do cóccix, distância de oito dedos abaixo do umbigo.

FUNÇÃO - responsável por nossa força e saúde física, sensualidade, emoções reprimidas; estimulante da maturidade e do senso de realidade física; quando em desequilíbrio nos torna irritadiços, instáveis, com sonos profundos e insônias inexplicadas, sem força de vontade e desprovidos da segurança e estabilidade necessária.

Chackra Umbilical Swadhisthana (Morada do sol)
LOCALIZAÇÃO - Dois dedos abaixo do umbigo, abdomen - região pélvica.

FUNÇÃO - É a sede dos nossos desejos, controla o nosso apetite alimentar e sexual, o aparelho e os órgãos de procriação, tanto masculinos quanto femininos, a fertilidade, a criatividade. Provoca sonhos proféticos e sensibilidade apurada, é a sede da nossa vitalidade. É chamado pelos chineses de tan-tien (terra dos remédios). Seu desequilíbrio provoca falta de vontade de realizar as coisas, insatisfação com o que estamos fazendo ou trabalhando, vida sexual desregrada, falta de apetite alimentar e sexual, esterilidade, falta de criatividade.

Chackra do plexo solar Manipura (Cidade da Jóia)
LOCALIZAÇÃO - Fica no meio das costelas, abaixo do osso externo, sobre a "boca do estômago".
FUNÇÃO - Ele serve para promover a clareza de raciocínio. Benéfico aos estudos e todos os processos de aprendizagem. Cuida de todo o aparelho digestivo. Quando em desequilíbrio, proporciona má digestão, azia, dores no peito, disfunções hepáticas, nervosismo e desinteresse com os estudos.

Chackra Cardíaco Anahata (Centro do som Inviolado)
LOCALIZAÇÃO - Sobre o osso externo, acima do coração, tórax, no meio do corpo e no meio da linha que vai de um ao outro mamilo.

FUNÇÃO - Zela pelo bom funcionamento do coração, dos pulmões, da oxigenação do organismo e da circulação sangüínea. uma chave quepois liga o emocional ao psíquico. Através dele que são realizadas as curas psíquicas, é um elo de ligação com seres espirituais de ordens superiores. Quando descontrolado, propicia problemas do coração, distúrbios respiratórios e circulatórios, também gera paixões incontroláveis, fanatismo, ódio, inveja e raiva. 

Chackra Laríngeo Vishuddhi (Purificação)
O chakra laríngeo relaciona-se com comunicação, expressão, inspiração e o uso da vontade. Relaciona-se com a glândula tireóide e com os órgãos da fala. Sua cor é o azul e é o chakra a ser desenvolvido na Era de Aquário.

LOCALIZAÇÃO - Garganta, base do pescoço, onde os ossos da clavícula se encontram.

Chackra Frontal Ajna (Comando)
LOCALIZAÇÃO - Fica no meio da testa, entre as sobrancelhas, acima e entre os olhos.

FUNÇÃO - Rege a intuição, o despertar psíquico e intuitivo, o bom funcionamento da memória, funções cerebrais e olhos.


Chackra da Coroa Sahashara (Mil Vezes Maior)
LOCALIZAÇÃO - No topo e no centro da cabeça, mas pairando sobre ela, mais ou menos semelhante ao circulo dourado que os santos católicos possuem sobre a cabeça.

FUNÇÃO - Cuida do crescimento e evolução espiritual, da nossa auto-realização como obra do Criador; nos conduz paz, sabedoria e união com o Sagrado.

(localização e função retiradas do site:http://diariodadeusa.com.sapo.pt/chackras.htm )


Dança do Candelabro e das Taças

nastenka, com taças


Dança do Candelabro

Dançar com fôgo é muito bonito mas devemos ter cuidado.
Na dança do ventre existem: A dança do candelabro, a dança das taças onde ambas tem velas acesas...vamos dar uma boa estudada?

 O nome RAKS EL SHEMADAN é o nome egípcio dado à dança do candelabro. A simbologia tanto da dança das taças quanto do candelabro tem o mesmo significado.
A dança do candelabro é a herança cultural que Móises deixou ao povo árabe. São acessas sete velas, e cada vela com sua cor simboliza um trabalho, queimando assim as cargas negativas, e iluminando novos caminhos.
Esta dança é executada com um candelabro típico (pode ter de 7 a 13 velas acessas),dependendo da preferência da bailarina.
Equilibrado na cabeça,
Dança na qual a bailarina usa um candelabro sobre a cabeça. Recomenda-se que haja um véu sobre a cabeça, embaixo do candelabro.
 Quanto menor o número de velas, menor o candelabro, e mais delicado. Sendo maior o candelabro maior o número  de velas acesas.
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Já na dança das taças, são utilizadas duas taças ambas com uma vela acessa cada, sendo estas equilibradas em várias partes do corpo, mesclando sensualidade e equilíbrio da bailarina.
Estas danças tradicionais eram feitas em festas, aniversários e casamentos egípcios, onde a dançarina conduz o cortejo do casamento levando um candelabro na cabeça ou tacinhas nas mãos, com velas acessas. Desta forma, procura iluminar o caminho do casal de noivos como forma de trazer felicidades à eles. representando luz, vida e prosperidade. Criando uma atmosfera misteriosa.  escritor Showkry Mohamed comenta que tal dança faz parte das celebrações de casamento e nascimento de crianças. Em muitas dessas festas a dançarina com candelabro precede a comitiva de convidados acompanhada por tocadores de pandeiro e cantores profissionais. 
Inicialmente as velas ficavam em uma armação metálica com formato de uma grande saia e na cabeça a dançarina levava um jarro de água, mostrando uma habilidade surpreendente. Posteriormente os candelabros foram adaptados às cabeças das dançarinas constituindo a versão atual.

Porém o manuseio das taças com velas acesas dá mais liberdade à bailarina, podendo a mesma iluminar partes do seu corpo e esconder outras.

Hoje a tecnologia chegou até aos palcos...usamos velinhas eletrônicas, assim não tem mais riscos de ninguém sair machucada ou suja de cera derretida!

Quando pinga cera nas roupas...é muito chato de tirar, muitas bailarinas gastam horrores em roupas caríssimas e saem manchadas, e em alguns teatros é proíbido levar velas acesas. Mas quer saber? Eu amo tudo isso e nem ligo! 
Dançar com velas acesas é lindo de viver!
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* A Historia da Dança do Ventre *

(MELEAH LAFF)


Na decada de 40 a cidade de Alexandria era a capital de veraneio do Egito. 
Turistas eram atraí­dos pelas praias e balneários elegantes. Nessa epoca o meleah (lenço preto) estava na moda e compunha o vestuário das mulheres. O clima quente obrigava-as a usarem vestidos leves e o lenços preto deveria protege-las de olhares maliciosos. Ao dançar elas o utilizavam como um instrumento de sedução, alternando o esconde esconde e mostras. Isso são bastante universal, fácil de entender: em todo o mundo os homens são fascinados pela maneira como a mulher se veste para sair as ruas. Quando a moça passa por um grupo de rapazes, mesmo discretamente, recebe olhares curiosos por muitos motivos.
A dança com o meleah, transportada para o palco obedece à realidade do cotidiano e afirma-se: Meleah Laff do Cairo, Meleah Laff de Alexandria, já que as duas são as mais importantes cidades do Egito.

As moças de Alexandria são conhecidas e admiradas em todo o pais pela beleza, charme e forças. Independentes, costumam andar sozinhas devido à ausência prolongada dos homens locais (por motivos de trabalho, são claro), portanto devem se defender dos turistas que invadem suas praias em busca de diversão. .São comum o homem atrevido receber golpes de tamanco da bela, caso a moça se ofenda com um gracejo masculino inconveniente.

Agora, vamos ao Meleah Laff do Cairo : cidade agitada, lotada de turistas,onde se encontram mulheres mais liberais que frequentam os mercados de Khan el Khalili*. A mulher são mais debochada , a musica é  sempre engraçada e fanfarrona.
São comum as bailarinas girarem o meleah no ar, rodar as pontas alternadamente, amarrá-lo no quadril como as mulheres locais e a tão mesmo jogá-lo de lado, afinal não é  preocupação em exibir o corpo nesse contexto. Por isso ao assistirmos a uma apresentação de Meleah no Cairoi dentificamos esses elementos. 

(FONTE : texto publicado por Lulu Sabongi) 
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VAMOS SABER UM POUCO SOBRE UMA DANÇA ENCANTADORA 

CHAMADA "ZAMBRA"


Existem muitas confusões relacionados a esta palavra, até como ela foi criada, para entendermos melhor será necessário viajarmos um pouco na história, somente alguns séculos! 

Ano 711 D.C. inicio da invasão moura na Penísula Ibérica, que três anos depois já dominava a maior parte do território da península Ibérica, para terminar definitivamente apenas em 1492.
Então estamos falando de praticamente de 8 séculos de ocupação, mas quem, afinal, eram os mouros? 

Tratava-se de um povo africano que vivia onde ficam hoje o Marrocos e a parte ocidental da Argélia, quando chegaram a Penísula Ibérica, a cor da pele chamou a atenção da população local e a palavra Samra em árabe significa moreno, assim eram chamados os mouros pela população, Samaras, Samaros, Zamaros, zambros e finalmente conclui-se que devido a pronuncia estrangeira: zambra!
E assim foram chamadas as danças e músicas mouriscas, sua musicalidade era percussiva e alegre tornando-se mais melódica nas apresentações realizadas em palácios.

Já em Andaluzia a dança moura apresentada em palácios foi nomeada pelos nobres árabes como Raks al Andaluz , que se tornou um estilo diferenciado e totalmente palaciano com movimentos mais sinuosos.

Com o passar dos anos pode dizer que a Zambra foi se dividindo entre vários estilos, a dançada entre os povoados era mais percussiva e alegre, como a musicalidade folclórica esta seria a dança originária, já nos palácios a musicalidade era mais requintada e melódica.

Nos dias de hoje a Zambra representa a mescla da dança do ventre, com o flamenco e influências ciganas!
O termo zambra é também usado para designar um estilo teatral desenvolvido por Manolo Caracol no princípio dos anos 1960 e que recriava em palco o ambiente mourisco e cigano das grutas do Sacromonte.

zambra, também conhecida como zambra mora (zambra moura) é uma dança de flamenco dos ciganos de Granada, Espanha. Supõe-se que resulta da evolução de antigas danças dos mouriscos ou seja os espanhóis mulçumanos forçados a converterem-se ao Cristianismo em 1502.
A zambra é a dança típica das cerimónias nupciais ciganas e nas últimas décadas foi transformada em atração turística. Os espetáculos para turistas decorrem nas cuevas(grutas, ou seja, casas escavadas nas encostas) do Sacromonte, o bairro cigano de Granada. Durante algum tempo a zambra esteve proibida em Espanha por se considerar uma dança pecadora, devido à sensualidade que envolve.  

Em Árabe Marroquino, zambra significa "festa". O termo zambra deriva das palavras árabes zamra (flauta) ou zamara (músicos). Há menções a ela em escritos dos séculos XVII e XVIII, juntamente com outros géneros como o sapateado, sarabanda e fandango e como uma dança típica dos mouriscos de Granada. Muitos destes ter-se-ão juntado às bandas de ciganos, que assim herdaram a tradição da zambra e a assimilaram como um espetáculo cigano. A zambra foi muito popular nas décadas de 1950 e 1960. O canto é acompanhado geralmente pelo modo harmônico Andaluz e o compasso binário dos Tangos lentos, onde as pandeiretas e assonajas têm uma forte presença sonora. Não há estudos sobre a sua influência noutros géneros, mas provavelmente não é pequeno, a julgar pelos estilos que adotaram a exótica cadência rítmica da zambra.
A zambra é composta por três subgéneros, correspondentes às partes em que se divide o ritual nupcial originalmente associado à dança: a alboreá, a cachucha, a mosca e a zambra propriamente dita. 
A dança tem algumas semelhanças com a dança do ventre do Oriente Médio. 
A mulher dança com pés descalços, (tambem usa-se um sapato caso queria sapatear) castanholas nos dedos, pode também usar um snuj (címbalo) blusa amarrada sob o peito e a saia presa à altura dos quadris, com pregas amplas para fazê-la flutuar no ar. Pode também usar um xale de trico, crochet, com moedas sobre os ombros ou na cintura.
 
Eu acho uma dança maravilhosamente linda, muito feminina!
(Fonte: Pesquisa via internet)
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"Khaleege - Folclore do Golfo Pérsico"

É uma dança folclórica que se originou no Golfo Pérsico (área da Península Arábica que envolve Bahrain, Emirados Árabes, Quatar, Arábia Saudita, Kwait, Oman).

É comum ainda hoje em muitos desses países, em festas familiares, cujas presenças são todas femininas, algumas mulheres se levantarem, vestirem suas túnicas e dançarem Khaleege. Aqui no Brasil nós conhecemos apenas uma versão do Khaleege: a feminina. Neste folclore, os homens também dançam, mas separados das mulheres (ou seja, eles não dialogam na dança, cada um tem a sua parte, e geralmente nem dançam sequer no mesmo espaço). Apesar de ambos serem Khaleege, as características mudam para cada gênero.
O ritmo para esse tipo de dança é o Soudi. Caracterizado pelo “Dum-Dum-Ták” um pouco mais lento, sempre uniforme, cadenciado. É um ritmo 2/4 e os mais fortes são os duns, sempre, e marcando com o pé.

É dançada com um vestido “Tobe al Nashar” (túnica longa) de tecido fino, todo bordado por cima da roupa normal ou da roupa de dança do ventre, no caso de uma apresentação. A túnica é chamada de Galabya. A quantidade de bordados e o que usar por baixo varia de acordo com a região onde o Khaleege é dançado.

Khaleege Feminino
A execução da dança traz uma simples marcação para os pés, que se mantém constante e presente todo o tempo. Além dessa marcação, há movimentos de cabeça (com destaque para os cabelos), de mãos, braços, e tronco. O quadril, ao contrário da dança do ventre, praticamente não se move. Esta túnica ainda pode ser usada para compor os passos, ao segurá-la nos giros e nos deslocamentos. Os pés (isso em qualquer estilo) sempre seguem um movimento igual, que é como se a bailarina estivesse “mancando” acompanhando os “duns” da música com essa marcação, sempre arrastando o pé de apoio. É muito importante a expressão da bailarina, sempre dando a entender que é tímida sem chegar a ser ingênua, o mais feminina possível, as mãos delicadas, apesar de não se usar aquela mão clássica. Era originalmente dançada em círculos. (fonte: Portal do Egito)
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Guedra
Dança típica dos povos tuaregs (abandonados por Deus). O significado desse termo é que os tuaregs vivem solitários, no deserto do Saara, isolados dos outros povos. Mas foi justamente esse “isolamento” que fez dos seus costumes bem particulares: língua, hábitos, arte. O guedra também é dançado em outros países do norte da África, como Egito, Mauritânia e Marrocos.
Nessa dança, de origem religiosa, a bailarina “troca” energia com o público. Ela transmite a sua energia através dos movimentos das mãos e dos dedos, e o público devolve com sua vibração.
Inicia-se a dança com a cabeça coberta por um véu preto ou azul. Ao longo da dança, esse véu pode ser retirado. Os movimentos da cabeça, ombros e área peitoral acompanham o ritmo da percussão. Em um certo momento, a bailarina, bruscamente, começa a jogar seu cabelo para frente e para trás. Por ser uma dança extremamente cansativa, tanto física quanto emocionalmente, é comum a bailarina encerrar a dança no chão. Em seguida, geralmente é substituída por outra dançarina.


O guedra difere das outras danças de transe, pois é puramente festiva e alegre. Os instrumentos são feitos de barro e pele de animais, e as músicas são cantigas muçulmanas, que podem levar horas. As roupas típicas são o caftan e o haik (espécie de manto). É comum usar adornos na cabeça e principalmente nos cabelos, inclusive tranças postiças.




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"ANDALUZ"
A história da dança oriental está intimamente ligada à história dos ciganos. Eles vieram da Índia e emigraram até a Espanha, para a região de Andaluzia. 
O Flamenco é a representação e expressão da história, cultura e sentimento de um povo: o Povo Andaluz (pois é, justamente o povo da região da Andaluzia - então aí já juntamos os ciganos e os espanhóis). 


Na dança do ventre, a "Dança Andaluz” faz parte do folclore árabe e leva influências do Ballet Clássico, priorizando a elegância e uma postura alongada (como no Flamenco também).

A “Dança Andaluz” era apresentada em palácios reais, nos grandes eventos, e por isso é mais sóbria do que as outras danças folclóricas. A música para a “Dança Andaluz” é bem melódica e a bailarina apresenta muitas poses, passos de deslocamento, giros, movimentos de braços, mãos e quadris sutis.

Como surgiu a dança Andaluz
Com a habitação dos mouros os Ibéricos adquiriram novos conhecimentos em agricultura, medicina, construção, engenharia e etc, como não poderia ser diferente os mouros também receberam conhecimentos que começaram em Andaluzia a primeira região invadida que pertencia, (e ainda pertence), a Espanha.
Por isso do nome Raks al Andalus, que significa dança do Andaluz, essa dança era usada para divertimento de sheiks e Sultões em seus palácios e em grandes eventos.

Estilo de dança Andaluz
A dança Andaluz ou Raks al Andalus possui influencia de vários clãs de  ciganos de varias regiões principalmente dos ciganos egípcios,( que se chamam  ghawazee) , alguns dos ritmos de origem andaluz são o ritmo samaai e masmudi, os deslocamentos da dança são graciosos e delicados com movimentos que lembram o ballet. A roupa usada para a performance é a de odalisca com calça bufante confeccionada em tecido leve, com cós e os tornozelos franzidos com  ou sem aberturas laterais, possui também coletinho  e algumas vezes a cabeça coberta com um véu fino, envolta de um chapéu.

Desde o século 07 a cultural árabe floresceu na Espanha. Muitas pessoas diferentes cruzaram o mar do Norte da África rumo a Espanha, muitas vezes escapando de invasões em seus países. Na maioria, eram grupos de Berberes, que também se assentaram na Sardenha, Ilhas Canárias e na Sicília. O termo berbere significa amazigh = povo livre, sempre aberto a novas idéias e religiões.
A música andaluza foi sofreu grande influência persa. Nesta época,, o califa Harun el Rachid fez de Bagdá, de influência predominantemente persa, um centro de cultura árabe. Havia lá um músico muito talentoso chamado Zyriab. Seu talento despertou o ciúme de alguns de seus professores, que, para se garantirem como melhores músicos da cidade, mandou Zyriab para a Andaluzia.
Lá, Zyriab ajudou na formação de escolas de música em Granada, Sevilha, Córdoba e Valência. Assim, os músicos se influenciaram mutuamente, e aos poucos, árabes e espanhóis criaram um novo estilo de música. Acredita-se que alguns instrumentos utilizados na música espanhola tenham sua origem em Bagdá e no Norte da África.
No ano de 750 aproximadamente, +/- na mesma época de Zyriab, vários músicos e dançarinos foram expulsos de países árabes, devido ao Islamismo, que considerava a música e dança como entretenimento nocivas às virtudes. “Música diminui a modéstia, aumenta a luxúria e solapa a virilidade. Faz o que as bebidas fortes fazem”, diziam os califas em vários países árabes. E mais se misturou a música árabe à espanhola.
Além da influência persa, berbere e árabe, a música andaluza sofreu também uma pequena influência chinesa, devido ao comércio feito na antiguidade na “rota da seda”.
A dança árabe andaluza é uma dança de corte. Contém movimentos delicados e complexos das mãos. Originariamente praticadas por dançarinas levadas dos países árabes e por escravas que eram educadas para cantar, dançar e tocar instrumentos.
Hoje em dia, tornou-se a dança das cidades antigas, praticadas por mulheres que descendem das antigas famílias. A roupa utilizada chama-se algieres karakus, um vestido de veludo lindamente bordado e uma calça chamada serval. As mulheres dançam juntas e usam lenços para enfatizar os movimentos das mãos.

Perfeita!

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"Ghawazee "

Ghawazee era o nome de um dos mais famosos grupos de dançarinos nômades do Egito. As mulheres Ghawazee eram chamadas de Ghazeeye e os homens de Ghazee. Porém, o nome Ghawazee era geralmente usado para se referir às dançarinas. Assim como muitas formas de dança oriental, grande parte da história dos Ghawazee é desconhecida devido à falta de documentação histórica.
Os Ghawaaze professavam a fé mulçumana e falavam a mesma língua, mas não eram de origem egípcia. Os Ghawazee eram conhecidos por não se parecerem fisicamente com os egípcios e suas 
Escritores ocidentais retratam as dançarinas Ghawazee florescendo como uma parte bem aceita da sociedade egípcia por volta de 1700. Isso durou até cerca de 1834, quando foram expulsas devido a pressões  eram consideradas, por muitos, as mais belas do Egito.
religiosas. A principal razão para o banimento era o fato de as mulheres Ghawazee não usarem véus mulheres para cobrir o rosto.


Os Ghawazee viviam nas grandes aldeias do Egito, sobretudo no Alto Egito. Nas cidades do delta, moravam em assentamentos de tendas e barracas. Eles prezavam muito pelos bebês de sexo feminino e consideravam um filho homem como uma desgraça econômica. Isso tudo porque as mulheres Ghawazee, sem exceção, eram criadas para se tornarem prostitutas e dançarinas. Antes de uma menina se casar, seu pai venderia seus "serviços" a quem pagasse mais. Ela então, normalmente, se casaria com um homem de seu próprio grupo.

Os Ghawazee viajavam de cidade em cidade, participando de feiras e acampamentos. As mulheres dançavam nas ruas, geralmente recolhendo dinheiro com o pandeiro depois do show. Enquanto os homens tocavam instrumentos, as mulheres dançavam sozinhas ou com dançarinas de outros grupos, ao mesmo tempo em que tocavam snujs. Também era comum que dançassem em ocasiões festivas em haréns, casamentos enascimentos. As mulheres Ghawazee desfrutavam do prestígio de serem as dançarinas mais conhecidas do Egito.

As Ghawazee conviviam com os cidadãos mais ricos da região. Essa segurança financeira permitia que as dançarinas adquirissem considerável riqueza, fama bons casamentos. As mais ricas se vestiam com seda e usavam colares, tornozeleiras, pulseiras de ouro adornavam a cabeça com moedas. Algumas ainda usavampiercing no nariz. Geralmente, as Ghawazee usavam trajes quase idênticos aos das mulheres da classe média egípcia. Tanto homens quanto mulheres pintavam os olhos com kohl (pó preto usado para maquiagem) e tatuavam as mãos e os pés com henna, seguindo o costume das classes média e alta do Egito. Alguns Ghawazee conquistaram muita riqueza, casas luxuosas, escravos e gado.



A dança das Ghawazee pode ser descrita como um tanto "pesada" e sensual. Shimmies, batidas de quadril e giros são uma espécie de consenso em todas os estilos de dança do ventre. Mas os shimmies das Ghawazee, por exemplo, eram feitos de movimentos paralelos ao chão, para frente e para trás, ao invés de um movimento vertical, para cima e para baixo. Além de realizarem outros movimentos como cambrês, e tocarem snujs, era comum ouvir gritos estridentes e zaghareets (yalalalalalalala :D) das dançarinas durante sua apresentação. Seus gestos geralmente convidavam o público a bater palmas e a dar dinheiro.
Além das dançarinas Ghawaaze, existiam também as Jawari (ou Jawaree), concubinas, que também praticavam o que chamamos de dança do ventre. Diferentemente das primeiras, as Jawari não possuíam liberdade, elas eram escravas sexuais, mas deveriam ser instruídas para entreter seus senhores, com filosofia, poesia, música, canto e/ou dança.
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"Zaar"



Dança de exorcismo. 
Sua origem vem do Sudão, encontrada atualmente também na Somália, Etiópia e Egito.
Com movimentos repetitivos e hipnóticos, 
segue-se um forte ritmo tocado pelos tambores. 
Com incenso e, às vezes, sacrifícios animais, 
este ritual é dedicado a curar males 
do corpo e da alma.
Uma boa definição para este tipo de dança: “A cura dos males do corpo e da alma”. Uma dança de transe realizada numa cerimônia religiosa que pretende curar uma doença causada por um demônio. Estabeleceu-se no Sudão em 1820. Os praticantes profissionais de Zaar são pagos por seus serviços e realizam cerimônias até em tempo integral, acabando assim, atraindo os seguidores possuídos. Encontrada atualmente na Somália e Etiópia, mas com vários seguidores e ex-seguidores egípcios devido ao Islamismo. Apesar das convicções islâmicas tradicionais, os cultos prosperam.
 Zaar é um culto. Os movimentos da dança são repetitivos e hipnóticos como o próprio ritmo, as pessoas que participam desta dança ficam inconscientes. Quando teatralizada o ápice da cerimônia ocorre no momento em que a dançarina cai no chão.
"Explicando melhor"
Zaar, mais do que um estilo, é uma expressão religiosa, um ritual. O ritmo - Ayoub - usado para promover o transe desta dança, também pode ser conferido em rituais afrorreligiosos, como o candomblé, e serve para afastar maus espíritos.



O ritual Zaar é feito exclusivamente por mulheres, os homens - músicos ou ajudantes nos sacrifícios - participam para entoar o ritmo Ayoub, enquanto elas movimentam a cabeça, jogando os cabelos, até entrar em transe e cair no chão, e assim se libertar dos espíritos ruins. Por rechaçar tais espíritos causadores de males, o Zaar é considerado uma dança de cura através da conciliação dos espíritos em seu corpo. Logo, o Zaar não é um exorcismo, pois os espíritos não deixam as mulheres que dançam, apenas se "acomodam".




Existe todo um aparato para a realização deste ritual, como a roupa branca e o perfume da mulher que entrará em transe (o perfume como oferenda), e até sacrifício de animais (desde galinhas até camelos, se a mulher for rica) para ser consumido pelos participantes. Dessa forma, o Zaar, como ritual, é algo bem diferente daquele praticado para a dança do ventre,

 pois carrega uma simbologia e uma religiosidade fortíssima, que não deve ser menosprezada. Por causa dessa forte ligação com a magia, o ritual Zaar é proibido nos países islâmicos, o que não impede a sua realização em meios privados, uma vez que é uma tradição familiar (passada de mãe para filha), e que muitos acreditam ser necessária para acura de enfermidades. Na dança do ventre, o estilo Zaar aparece na utilização dos passos usados para as mulheres entrarem em transe. Neste caso não há teor religioso, apenas se marca o ritmo Ayoub com o estilo Zaar, sem a intenção ritualística: a dançarina joga a cabeça pros lados e a gira, podendo também usar movimentos pélvicos e de braços.
Em alguns lugares, a roupa nota-se que as vestes cobrem o corpo da mulher (incluindo mangas compridas) o que seria mais apropriado, mas muitas dançarinas se apresentam com as roupas clássicas ou galábia, kaftan longo.
De uma forma ou de outra é muito bonita essa dança, eu sou suspeita dizer porque eu adoro o folclore.


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