...E A ESFINGE DISSE: DECIFRA-ME...OU TE DEVORO...

Minha foto
O BLOGGER tem um Pouco de Tudo. Desde a Arte da Dança à Religiões , Esoterismo e a Campanha Contra o Câncer de Mama. Curta!💗

...Da Magia a Sedução!

...Da Magia a Sedução!
Aulas de Dança do Ventre em São Gonçalo - Alcantara

terça-feira, 6 de abril de 2021

FALANDO DE RACISMO


'RACISMO E SOCIOLOGIA'
🌙🌞✨🌙🌞✨🌙🌞✨🌙

O racismo é um dos principais problemas sociais enfrentados nos séculos XX e XXI, causando, diretamente, exclusão, desigualdade social e violência.

Racismo é a denominação da discriminação e do preconceito (direta ou indiretamente) contra indivíduos ou grupos por causa de sua etnia ou cor. 
É importante ressaltar que o preconceito é uma forma de conceito ou juízo formulado sem qualquer conhecimento prévio do assunto tratado, enquanto a discriminação é o ato de separar, excluir ou diferenciar pessoas ou objetos.
Por que somente pessoas negras?
Pessoas brancas nao sofrem racismo?
- Aquele Branquelo de Cabelo Duro! Deve Ter Pé na Cozinha!"
- " Sua Branca Azeda..."
- " Você e Branca? Teu Sangue e Branco, hein Branquela?"

Racismo e a Cor da Pele? Se Existe branco, entao existe Preto, e Amarelo...
Voce sabia que brancos tambem sofrem racismo?
- Sim, meu filho mais velho sofreu muito bullying na escola. Foi Muito Amor pra Superar.
Briguei muito pra defender ele.
Mas Ele Assumiu o Cabelo Duro Orgulhoso de Sua Descendência Siria/ Turca/ Cigano.

Meu Filho é loiro, muito branco e de olhos azuis, e tem os cabelo duro ( muito duro) não e ondulado e nem cacheado, e duro.
Puxou o Cabelo duro do Avo.
O cabelo crescia e os colegas apelidavam ele.
Jogador Walderama, Bombril, Palha de Aço, Plhaço Boso( por ser ruivo) Albino,  e o pente nao entrava, como sou cabeleireira eu passava maquina 1. 
Quando ficou adolescente com seus 13 15 anos, veio a vaidade, e sendo vaidoso tentei alisar mas ficava muito feio o cabelo por ser grosso e duro.
Ficava pra Cima! Ai Veio o " ALEMÃO " do BBB com Cabelo Arrepiado, e foi quando Alisei e Ele Aderiu puxar pra cima.
Ele Tendo Bronquite, Não Podia Fazer Sempre o Alisamento, e Cortava a Maquina 2.

Eu sentia tristeza de ve-lo sofrer, olhando o cabelo do irmão por ser liso cacheado igual ao meu e do pai. Entao Eu dizia: " Filho, tu e Lindo Ate Careca, e do Avesso..."❤
Mas os colegas caiam em cima dele zoando!
E com carinho fui tirando o medo dele crescer e amadurecer carregando o peso do bullying,  a dor de ser diferente do irmão por causa do cabelo.
Hoje ele se orgulha de seu cabelo, duro e charmoso, meu filho se Chama Pablo, Tem 29 Anos, e Barbeiro e Cabeleireiro no RJ, Casado e Pai de uma Linda Menina.

Existem Tipos de Racismo
→ Preconceito e discriminação racial ou crime de ódio racial.

Nessa forma direta de racismo, um indivíduo ou grupo manifesta-se de forma violenta física ou verbalmente contra outros indivíduos ou grupos por conta da etnia, raça ou cor, bem como nega acesso a serviços básicos (ou não) e a locais pelos mesmos motivos. Nesse caso, a lei 7716, de 1989, do Código Penal brasileiro prevê punições a quem praticar tal crime.
🌙
Racismo Institucional;
De maneira menos direta, o racismo institucional é a manifestação de preconceito por parte de instituições públicas ou privadas, do Estado e das leis que, de forma indireta, promovem a exclusão ou o preconceito racial. Podemos tomar como exemplo as formas de abordagem de policiais contra negros, que tendem a ser mais agressivas. Isso pode ser observado nos casos de Charlottesville, na Virgínia (EUA), quando após sucessivos assassinatos de negros desarmados e inocentes por parte de policiais brancos, que alegavam o estrito cumprimento do dever, a população local revoltou-se e promoveu uma série de protestos.
Racismo Estrutural;
De maneira ainda mais branda e por muito tempo imperceptível, essa forma de racismo tende a ser ainda mais perigosa por ser de difícil percepção. Trata-se de um conjunto de práticas, hábitos, situações e falas embutido em nossos costumes e que promove, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial. Podemos tomar como exemplos duas situações:

1. O acesso de negros e indígenas a locais que foram, por muito tempo, espaços exclusivos da elite, como universidades. 
O número de negros que tinham acesso aos cursos superiores de Medicina no Brasil antes das leis de cotas era ínfimo, ao passo que a população negra estava relacionada, em sua maioria, à falta de acesso à escolaridade, à pobreza e à exclusão social.

2. Falas e hábitos pejorativos incorporados ao nosso cotidiano tendem a reforçar essa forma de racismo, visto que promovem a exclusão e o preconceito mesmo que indiretamente. 
Essa forma de racismo manifesta-se quando usamos expressões racistas, mesmo que por desconhecimento de sua origem, como a palavra “denegrir”. 
Também acontece quando fazemos piadas que associam negros e indígenas a situações vexatórias, degradantes ou criminosas ou quando desconfiamos da índole de alguém por sua cor de pele. 
Outra forma de racismo estrutural muito praticado, mesmo sem intenção ofensiva, é a adoção de eufemismos para se referir a negros ou pretos, como as palavras “moreno” e “pessoa de cor”. 
Essa atitude evidencia um desconforto das pessoas, em geral, ao utilizar as palavras “negro” ou “preto” pelo estigma social que a população negra recebeu ao longo dos anos. Porém, ser negro ou preto não é motivo de vergonha, pelo contrário, deve ser encarado como motivo de orgulho, o que derruba a necessidade de se “suavizar” as denominações étnicas com eufemismos.
🌞
Racismo e Preconceito;
Não podemos resumir preconceito a racismo, visto que o preconceito pode advir de várias outras diferenças, como gênero, local de origem e orientação sexual. Porém, o racismo é uma forma de preconceito e, como as outras formas, manifesta-se de diversas maneiras, fazendo vítimas todos os dias.

Segundo a Revista Retratos, seção do site Agência de Notícias IBGE, vinculado ao Governo Federal, no senso do IBGE de 2016, os autodeclarados pretos ou pardos ainda eram maioria nos índices de analfabetismo e desemprego e obtinham menor renda mensal.
 Isso implica, segundo o site, a manutenção de um sistema excludente, que só poderia ser resolvido, segundo o Prof. Dr. Otair Fernandes, sociólogo e coordenador do Laboratório de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Leafro/UFRRJ), com a adoção de políticas públicas afirmativas para valorizar quem foi sistematicamente marginalizado e excluído da sociedade durante tanto tempo. 
Nesse caso, seriam necessárias mais que atitudes individuais (de conscientização), mas uma atuação dos poderes públicos para promover políticas de inserção e não exclusão dos pretos e pardos no Brasil.

O preconceito racial não é exclusivo do Brasil, visto que, em maior ou menor escala, todos os países colonizadores e colonizados apresentam, em algum grau, índices de preconceito racial contra negros ou, no caso de países colonizados, nativos daquele local. Também é importante ressaltar que uma ação de preconceito somente é considerada racista quando há uma utilização sistêmica e baseada em uma estrutura de poder e dominação contra a etnia da vítima.
🌙
Causas do Racismo;
A discriminação pela origem pode ser reportada desde a Antiguidade, quando povos gregos e latinos classificavam os estrangeiros como bárbaros. 
A origem da designação do preconceito de raça, em específico, é mais nova, tendo sido alavancada nos séculos XVI e XVII pela expansão marítima e colonização do continente americano. O domínio do “novo mundo” (assim chamado pelos europeus), o genocídio dos povos nativos e a escravização sistêmica de povos africanos geraram um movimento de tentativa de justificação de tais relações de poder por uma suposta hierarquia das raças.

Os europeus consideravam, em sua visão eurocêntrica, que povos de origem europeia nata seriam mais inteligentes e capazes para dominar e prosperar, enquanto os negros e indígenas foram, por muitas vezes, considerados animais.

No século XIX, com o impulso positivista sobre as ciências, teorias científicas racistas surgiram para tentar hierarquizar as raças e provar a superioridade da raça branca pura. O filósofo, diplomata e escritor francês Arthur de Gobineau (1816-1882) é um dos que mais se destacaram nesse cenário com o seu Ensaio Sobre a Desigualdade das Raças Humanas.

Surgiu também no século XIX um estudo baseado na antropologia, na fisiologia e na psicologia chamado de craniometria ou craniologia. Tal estudo consistia em retirar medidas de crânios de indivíduos e comparar as medidas com dados como propensão à violência e coeficientes de inteligência. Hoje em dia, contudo, os estudos sérios tanto com embasamento sociológico e psicológico quanto com embasamento genético não dão mais crédito às teorias racistas do século passado. 
O nazismo alemão e entidades como a Klu Klux Klan, nos Estados Unidos, utilizaram e utilizam essas teorias raciais ultrapassadas para justificar a supremacia da raça branca.

No Brasil, as causas do racismo podem ser associadas, principalmente, à longa escravização de povos de origem africana e a tardia abolição da escravidão, que foi feita de maneira irresponsável, pois não se preocupou em inserir os escravos libertos na educação e no mercado de trabalho, resultando em um sistema de marginalização que perdura até hoje.
Racismo no Brasil;
Quando a Lei Áurea foi promulgada, em 13 de maio de 1888, ficou proibida a escravização de pessoas dentro do território brasileiro. O Brasil foi o último grande país ocidental a extinguir a escravidão e, como aconteceu na maioria dos outros países, não se criou um sistema de políticas públicas para inserir os escravos libertos e seus descendentes na sociedade, garantindo a essa população direitos humanos, como moradia, saúde e alimentação, além do estudo formal e posições no mercado de trabalho.

Os escravos recém-libertos foram habitar os locais onde ninguém queria morar, como os morros, na costa da Região Sudeste, formando as favelas. Sem emprego, sem moradia digna e sem condições básicas de sobrevivência, o fim do século XIX e a primeira metade do século XX do Brasil foram marcados pela miséria e sua resultante violência entre a população negra e marginalizada.

Quanto à população indígena sobrevivente do genocídio promovido contra o seu povo, havia cada vez mais invasão de suas terras e desmembramento de suas aldeias. Essas ações sistêmicas promoveram e sustentam até hoje a exclusão racial em nosso país, o que resultou em diversos estudos sociológicos. Dentre eles, destacamos os estudos de dois pensadores brasileiros:

As favelas sustentam a ideia de exclusão racial e social desde a abolição da escravatura até os dias atuais.

→ Gilberto Freyre (1900-1987)
O historiador, sociólogo e escritor pernambucano, oriundo de família rica e tradicional, escreveu a primeira grande obra brasileira que trata das relações entre senhores e escravos no período colonial e imperial no Brasil, o livro Casa Grande e Senzala, publicado em 1936. 

Apesar do grande destaque que os escritos freyreanos ganharam na Sociologia brasileira, suas teorias centrais são muito criticadas por falarem de uma suposta formação nacional baseada em uma democracia racial existente nas relações entre negros e brancos.

Freyre não utiliza o termo “democracia racial” em Casa Grande e Senzala, mas descreve relações amistosas entre brancos e negros baseando-se na miscigenação do povo brasileiro, característica pouco comum em outros países que tiveram escravos de origem africana. O autor fala sobre um sistema de relações de poder nítido no período colonial, no qual a sociedade patriarcal privilegiava os homens, inclusive no caso de escravismo, pois a mulher negra seria a última na cadeia hierárquica.

Quando o senhor escolhia as escravas com quem ele queria relacionar-se, e isso era comum, as senhoras acabavam tomando rancor dessas escravas e maltratando-as. Assim, a visão de Freyre de uma democracia pela miscigenação não se sustenta, pois, segundo Ronaldo Vainfas, historiador e professor brasileiro, é “por constatar que os portugueses se sentiram sexualmente atraídos por índias, negras e mulatas que Freyre deduz, equivocadamente, a ausência de preconceito racial entre estes colonizadores”.

Essa miscigenação, fruto daquela suposta atração sexual dos colonizadores pelas negras e pelas índias, foi, na verdade, causa de estupros sistêmicos e de relações abusivas dos senhores, tratando as mulheres negras e indígenas como meros objetos.

Falando a respeito da ideia de hegemonia e superioridade da raça branca, ideologia em alta na Europa por causa do regime nazista, do fascismo na Itália e com ecos até aqui no Brasil, com o Integralismo, Freyre ainda argumenta contrariamente, dizendo que a miscigenação é que provocaria o melhoramento racial, o que resultaria no melhoramento e no enriquecimento genético dos brasileiros e que comporia a grande diversidade da formação social brasileira.

→ Florestan Fernandes (1920-1995)
Sociólogo e político paulista formado pela Universidade de São Paulo (USP), Florestan Fernandes veio de família humilde. Filho de mãe solteira e tendo que trabalhar desde sua infância, a sua produção intelectual voltou-se, em vários períodos, para pessoas de sua origem social. Crítico das ideias de Gilberto Freyre, Fernandes dedicou-se a estudar as relações entre miséria e a população negra no Brasil.
Lei de Racismo;
Em janeiro de 1989, foi sancionada a lei nº 7716, que tipifica como crime qualquer manifestação, direta ou indireta, de segregação, exclusão e preconceito com motivação racial. Essa lei representa um importante passo na luta contra o preconceito racial e prevê penas de um a três anos de reclusão aos que cometerem crimes de ódio ou intolerância racial, como negar emprego a pessoas por sua raça ou acesso a instituições de ensino e a estabelecimentos públicos ou privados abertos ao público. Quando o crime de incitação ocorrer em veículos de comunicação, a pena pode chegar a cinco anos. 
Essa lei também torna crime a fabricação, divulgação e comercialização da suástica nazista para fins de preconceito racial.

Desde 2015, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei do então Senador da República Paulo Paim (PT – RS) que modifica o Código Penal brasileiro, tornando o racismo um agravante para outros crimes. Se implantado, o projeto de lei resultará em penas mais severas para os crimes de lesão corporal e homicídio, quando estes resultarem de ódio e preconceito racial.
Racismo Reverso:
Ultimamente, uma discussão que tem levantado opiniões divergentes nas redes sociais e na mídia em geral é se existe ou não o chamado racismo reverso. 
Racismo reverso seria a forma clássica de preconceito motivado pela raça, cor ou etnia, porém, contra brancos, ou de negros contra brancos. 
Os que concordam com esse posicionamento tendem a utilizá-lo como uma defesa, alegando que, muitas vezes, pessoas negras tecem ofensas racistas contra pessoas brancas. 
Para esclarecer esse assunto, precisamos observar alguns pontos.

Primeiro, o que é considerado racismo vai muito além de ofensas verbais. 
Temos um longo processo de segregação, muitas vezes institucionalizado, que mantém uma cadeia de exclusão dos negros da sociedade, da educação e da economia, os quais, na maior parte dos casos (inclusive na África do Sul, país com 40% da população branca), são dominadas por brancos.

Em segundo lugar, é preciso levar em conta os fatores históricos. 
Os negros foram sistematicamente escravizados, tratados como animais e, após a abolição do escravismo nos países ocidentais, excluídos e marginalizados.
 Isso significa dizer que existe uma cadeia de fatores históricos que tornam o preconceito e o ódio contra negros (e contra índios, que viveram situações similares) racismo.

Houve, inclusive, tentativas científicas de justificar tal prática. 
No entanto, nunca houve um momento na história moderna e contemporânea em que os brancos fossem escravizados por negros, tratados como animais e marginalizados social e economicamente. 
Por isso, é complicado tratar uma ofensa racial isolada contra pessoas brancas com a mesma gravidade com que se trata o racismo contra os negros e indígenas. Além disso, o racismo tende a ser ativo, enquanto o que se chama de racismo reverso, reativo, visto que ele resulta de um sistema racista que exclui as populações não brancas há anos.

De qualquer modo, a lição que podemos tomar é que o preconceito, a discriminação e o ódio contra quem é diferente (pela cor, religião, nacionalidade ou até pela orientação sexual) não deve ter mais espaço em nossa sociedade.
 O século XXI deve procurar o progresso, e o preconceito somente representa o atraso.
🌙
Racismo na Escola:
Infelizmente, o racismo ainda ocorre dentro da escola, podendo manifestar-se de maneira nítida e explícita ou de maneira disfarçada. Encontramos casos de discriminação racial cometidos por estudantes, por e servidores das instituições e por pais e mães de alunos contra os servidores escolares. 
Esse tipo de manifestação direta de racismo por parte das instituições foi comum em tempos mais antigos, quando a discriminação racial não era crime no Brasil ou quando a segregação racial oficial ainda acontecia – nos Estados Unidos, por exemplo.

Além do racismo explícito, casos de racismo estrutural são ainda frequentes nas instituições escolares brasileiras. Um exemplo disso é a discriminação contra os cortes de cabelo ou penteados afro, como o black power, tanto para meninas quanto para meninos negros. 
Outro exemplo é a manifestação de preconceito racial por meio da intolerância religiosa, quando praticada contra religiões de origem africana.

Discriminação contra cortes de cabelo de pessoas negras pode ser comum nas escolas.

Em seu livro Responsabilidade e Julgamento, a filósofa judia alemã, refugiada e erradicada nos Estados Unidos, Hannah Arendt, escreve um capítulo chamado Reflexões sobre Little Rock, dedicado a comentar sobre um fato ocorrido na cidade de Nova Orleans, em 1960. A pequena estudante Ruby Bridges, que com apenas seis anos de idade foi uma das seis crianças negras aprovadas para estudar em escolas frequentadas apenas por brancos em Nova Orleans, sofreu com o preconceito na escola, que, até então, era exclusiva para pessoas brancas.

A comunidade foi contra, e muitos alunos e familiares de alunos ameaçaram a família de Ruby. Alunos saíram da escola, e quase todos os professores recusaram-se a lecionar para Ruby, com exceção da professora Barbara Henry, que teria lecionado sozinha para a garotinha por mais de um ano.

Dwight Eisenhower, presidente dos Estados Unidos que contribuiu significativamente para o fim da segregação racial nas escolas e nas forças armadas americanas, designou quatro agentes federais que ficaram responsáveis por cuidar da segurança de Ruby em seu início escolar. 
Os policiais acompanhavam a menina no trajeto de casa à escola e ainda tinham que cuidar de sua segurança dentro da escola. Durante muito tempo, por medida de segurança, Ruby comeu apenas a comida trazida de casa para evitar possível envenenamento caso comesse o lanche oferecido pela instituição.
🌞
Alguns Casos de Racismo:
Casos de racismo chamaram a atenção dos brasileiros por envolverem pessoas famosas ou terem sido compartilhados nas redes sociais. 
Podemos destacar o caso do goleiro Aranha, então jogador do Santos, que em 2014 foi chamado de “macaco” por vários torcedores do Grêmio após o time sofrer derrota em um jogo da Copa do Brasil. 
O caso foi filmado, medidas legais foram tomadas, e o Grêmio foi expulso da Copa do Brasil.

Houve também, em 2015, uma ocorrência de discriminação racial em uma loja de grife situada na Rua Augusta, em São Paulo, em que um menino negro, filho adotado de um cliente branco, ouviu da atendente que ele deveria sair e não poderia ficar ali (na calçada, próximo à entrada da loja).

Infelizmente, o racismo é recorrente, e essa notoriedade negativa de certos casos ainda representa uma pequena parcela do racismo brasileiro. Nesses casos, as vítimas somente foram reconhecidas, amparadas e levantaram a opinião pública contra a discriminação racial porque havia pessoas instruídas e amparadas por um status social que os permitia ter voz. 
E os casos de racismo que nunca aparecerão na mídia? 
E os casos de pessoas ofendidas, discriminadas, violentadas e mortas, nas periferias e nos interiores, por representantes do Estado e por civis? 
Esses casos ainda são inúmeros e devem também chamar a atenção popular.

Paz e Bem!💋❤

Indico um Livro pra Quem Gosta de Ler: Malcolm X, um dos principais ativistas pelos direitos dos afro-americanos nos EUA.

✨🌞🌙

( Fonte:  Francisco Porfírio Professor de Sociologia, Rosa Parks e Martin Luther King Jr, 
Sociologia, Direitoa Humanos, Desobediencia Civil,  Racismo, Democracia Racial, Bullying Racial)

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

"OUTUBRO ROSA FEST"

OUTUBRO ROSA 2020🎀

Esse ano contei com ajuda de várias amigas da Dança do Ventre, Ballet, Dança Cigana, e dos Homens!
Musicos, Empresários, Advogados... Todos Aderiram a Campanha Contra o Câncer. 
Passar Informações Importantes Sobre a Doenças e Muito Mais Importante do Que Ignorar.
Aqui a Minha Gratidão. 💗
O Quê Significa uma Mulher com Câncer?
Como Agir ao Descobrir Essa Doença?
Vou Dizer; Lute, Encare de Cabeça Erguida, Segure na Mãos de Seu Médico e Fé!
🙏

LIÇÕES PARA QUEM DESCOBRIU QUE ESTÁ COM CÂNCER;
1- Não aconteceu só com você, aconteceu com muitas outras. E para 2030 se esperam 27 milhões. Parece um vírus!

2- Se desespere sim, afinal aconteceu com você. Deixe quem quiser te chamar de dramática, chorando, depressiva...
Foi com seu Corpo e Sua Saúde.
Chore, grite, xingue o mundo, soque a parede, quebre pratos... faça o que quiser!
 (só não se mate, nem mate ninguém, nem gaste muito dinheiro, ele vai te fazer falta depois, vai por mim!)
Cara! Você tem um câncer e não uma gripe.

3- Tem religião? Ótimo! Não tem? Encontre algo pra ocupar sua mente; seja artesanatos, dança, namorando... um trabalho voluntário. Se apegue um animazinho,  a fé vai te ajudar também.

4- Tem amigos? Conte para eles. Você já saberá de antemão quais são os de verdade. 
É tipo uma promoção: ganhe um câncer e leve amigos de verdade para sempre. Não são tantos quanto você imagina, mas os que ficam, são para o que der e vier.

5- Tem família? O que falei acima vale para os Parentes e Familiares.

6- Sabe tudo de medicina? Então prepare-se! Você vai saber ainda mais! Novos nomes, novos exames, novos médicos... Uhuuu! Animado, né? Seu celular vai passar a ter números assim: hospital tal, dr.fulano - oncologia, dra. fulana - emergência, plano de saúde... 
Agenda cheia é isso!

7- E por falar em agenda cheia, os Seus dias nunca mais serão do mais puro tédio! 
Tem exame pela manhã, consulta a tarde, medicação à noite. 
Ficará morando no hospital, sério. Esse será sua segunda casa.

8- Quer emoção? Abrir laudo! Pense numa adrenalina! Resultados de tomografia...vish!

9- Nunca teve coragem de ser ver com um cabelo diferente? 
Seus problemas acabaram! Agora você vai se ver como jamais imaginou... Careca! 
Não gostou? Relaxa! Cresce!!!
Use turbantes, perucas, se maquiar e show! Aprenda.  
Casa Dia será uma Mulher diferente; Loira, morena, ruiva... Carequinha com pedrinhas coladinhas! Usei Muito.
De verdade! Aqui no blog vai Achar tutorial de Maquiagem e Como amarrar turbantes.

10- Aháááa! Por falar em pêlos... Vai ficar um tempinho sem ver ceras ou lâminas...
Pepeca carequinha 😂
 Não vai ter o que depilar.

11- Afh!! cheguei no 11! Vamos em frente, Você vai usar lenços e aprender a se maquiar marcando bem os Olhos.
Lápis contorno nos lábios e Mete batom mate!
Ande com Gloss na bolsa!!!💋

Lápis, cílios postiços, henna nas sombrancelhas
Será mais estilosa do que antes!

12- Nunca mais vai ter medo de coisas bobas!
Será muito corajosa.

13- Nunca mais vai se estressar com coisas pequenas. Elas eram realmente pequenas!

14- Você vai ver que é mais forte do que imaginava.

15- E se nada estiver bem, passe o ONCOCARD e seja feliz. 

Você tem.muitos Direitos, aqui no blog tem endereços e falo sobre Direitos do Paciente do Câncer.
Você pode tudo! Quer brigadeiro de colher? Podeee, quer morango com creme de leite, Podee! 
Quer aquela roupinha... Pode.
Quer fazer tatuagem? Podeeeeee, Eu tenho até do lacinho rosa no ombro Direito 🎀
Quer comer um x tudo? Pode
 Você pode tudinho, afinal... Você está com Câncer!!!
E o Melhor; Transe, faça Sexo, se der viajem vivam e curtam tudo!
Vá dançar, procura umbespeca de dança perto de Ti.
Sou Prof de Dança do Ventre em São Gonçalo/ RJ.
Vá! Faça e se descubra uma Diva! 
A Dança Cura!

Grite Bem ALTO a Minha Frase; 
"EU TIVE UM CÂNCER, MAS ELE NUNCA ME TEVE!"

Duro né? 
Sim é. Mas é a sua realidade nesse momento. 
Nunca desista de você.
Lute, lute e lute, Somos Guerreiras!

Mas Quem e Essa Louça?
Quem Sou? Sou a Celinha Santiago Nastenka.
Sou Paciente de um Câncer de Mama Maligno.
Não Desisto e Não Tenho Medo de Nada.
E Hoje Enfrento TUDO e TODOS.
🫦🙏✨

Aqui Fotos das Mulheres que Se mostram na Linda Campanha do Outubro Rosa Fest!
Incentivando o PREVENTIVO.
Única Forma de Se Curar.
🎀🙏💋
🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀


🎀

🎀
🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀

🎀
🎀
🎀
🎀
🎀
🎀
🎀
🎀
🎀

O DIAGNÓSTICO PRECOCE OFERECE ATÉ 95% DE CHANCES DE CURA.🎀

MEU NOME CELINHA 
( assim sou tratada com carinho pelos meus amigos queridos) 
Tenho 58 anos, Mãe de 2 filhos, Avó de uma Netinha Linda!
Sou Viuva desde 2005, e sou paciente de um carcinoma ( um câncer maligno) localizado na mama direita, descobri em  dezembro de 2010.
Fiz Mastectomia ( retirada da mama e esvaziamento das axilas )

Eu sou Voluntaria na Campanha Contra o Câncer de Mama / Outubro Rosa🎀
 desde 2008, e faço em meu Município em Sao Gonçalo no RJ, o Evento "Outubro Rosa Fest" desde 2004. Ondear fiz o primeiro em Praça Publica.

E onde EU nem imaginva ter em minha vida um Câncer de Mama um dia!
Que ironia do destino!
🎀
Bom, resumindo sobre mim, pois muita gente pergunta quem sou, aqui no blog tem meu DEPOIMENTO.
Como  Dança fez Parte da Cura?
A Dança e Fisioterapia e Terapia Durante Todo o Tratamento por Trabalhar Mente Espírito e Corpo...✨

Um dia participei de uma peça teatral na Escola, tinha Muita Dança e entrei pra fazer "Arte" e ali me vi Aprofundar na Cultura através e incentivo dos Prof. de Arte Mario Amaral e da prof. Alice, e ainda no Escolar ...
Me Apaixonei Pela Dança e Pela Música. 
Hoje. ainda hoje sou Prof. de Danças desde 1984, e aos 58 anos resolvi estudar violino e teclado.
Eu so me apresento em festas de poucos amigos, e nas Campanhas em Hospitais.
 Eu falo pra incentivar Você paciente, a fazer o que gosta. Não é tarde Ir e lutar, Fazer por voce, Viver seus momentos e Ser Feliz.
A Dança me faz curar, e a Música trabalham mais em mim do quê eu nelas hoje.
E Isso é Muito Bom Me Fazem Viver!
 🎀

Ao longo dos anos, os esforços no sentido de mitigar esse número tem alcançado certo sucesso, mas de forma ainda muito tímida. Muito por causa da dificuldade do acesso a consultas médicas. Muito por causa da falta de informação sobre como realizar o diagnóstico precoce. E dos mitos em relação aos fatores de risco da doença.

Por isso criamos uma grande campanha onde, desta vez, o apelo é diferente. Baseado numa ação simples, efetiva e que vai entrar para a cultura popular.

Faça à pessoa que você ama 3 perguntas;
São 3 perguntas que podem fazer a diferença para o diagnóstico precoce do câncer de mama.
Sao 3 Perguntas que podem salvar 1 vida;

-Você tem observado suas mamas ?
CONHECA-SUAS-MAMAS SE TOQUE!
-Você já marcou seus exames anuais?
EXAMES-ANUAIS
-Você conhece seus fatores de riscos?
💗

O Câncer era algo proibido de falar, conversar ou tocar no nome da doença entre as pessoas.
Ainda existe esse medo que entrw algumas mulheres. 
-"fulano tem aquela doença..."
-"fulano tem só um carocinho... e nada não..."
LEMBRE-SE; "NÃO" Existe Carocinho, Existe TUMORZINHO!
NÃO Existe. "Aquela Doença", Existe CÂNCER,  CARCINOMA...

Fugir da realidade não vai salvar ninguém. 
O que salva e voce encarar a verdade, um Preventivo e Lutar com Todas as Forças pra Vencer.

O Câncer de MamaTem 99% de Cura Total Descoberto no Inicio.

OUTUBRO ROSA 2020🎀 É PREVENÇÃO!
CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMA. 
🎀

CONHEÇA SUAS MAMAS
VOCÊ SABIA QUE, SE DIAGNOSTICADO PRECOCEMENTE,
O CÂNCER DE MAMA TEM ATÉ 95% DE CHANCES DE CURA?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética ao longo da vida, que pode ser espontânea ou herdada (o que ocorre apenas em cerca de 10% dos casos).

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível. A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.

Campanha do Outubro Rosa Não Tem Fins Políticos,  Mas Esta Ligado ao Conselho de  Medicina.
Não Devemos Misturar uma Coiwa a Outra, Nem Usar pra Fazer Campanhas.
Eu Não Participo em Nada Desse Tipo pir Sentir na Minha Pele o Total Descaso.
Muitas Foram as Promessas Nesses Anos de Campanhas Solitarias, Com Ajuda de Amigos e Somente Amigos Verdadeiros.
Em Ano de Eleições Procuro me Afastar de Certos Eventos, e Faço Aqui Nas Redes Sociais à Campanha Contra o Câncer de Mama.

A Quem Precisar de Informações e so Me Chamar!
💗🎀💗

( By Celinha Santiago Nastenka  )
🎀
FATORES-DE-RISCO E EXAMES ANUAIS;

Quanto mais rápido o câncer de mama é diagnosticado e tratado, maiores são as chances de cura, com tratamentos menos invasivos para a paciente e com investimento menor e mais eficiente para a gestão pública.

A detecção precoce do câncer de mama pode ser feita em consultas ao ginecologista através do exame clínico (palpação da mama pelo profissional de saúde), e por exames de imagem que possam ser solicitados pelo médico.
💗

ATENÇÃO!
 NÃO EXISTE IDADE MÍNIMA PARA VOCÊ SE CONHECER,
MANTER UMA ROTINA DE AUTOCUIDADOS E ATENÇÃO A SUA SAÚDE!
AUTOCONHECIMENTO
+
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
+
ULTRASSONOGRAFIA
+
MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO

CONHEÇA SUAS MAMAS
VOCÊ SABIA QUE, SE DIAGNOSTICADO PRECOCEMENTE,
O CÂNCER DE MAMA TEM ATÉ 95% DE CHANCES DE CURA?

O câncer de mama é o resultado da multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando um tumor. Esse comportamento das células é provocado por uma alteração genética ao longo da vida, que pode ser espontânea ou herdada (o que ocorre apenas em cerca de 10% dos casos).

O câncer pode se manifestar antes que os sintomas sejam aparentes ou identificados pelo paciente e é por isso que manter os exames em dia faz toda a diferença. 
Nessa etapa, os esforços não se direcionam a evitar que o câncer se manifeste, e sim a investigar se ele está presente, para possibilitar que o tratamento inicie o mais rápido possível.
 A detecção precoce é fundamental para reduzir o índice de mortalidade da doença.
🎀🎀🎀

( Fonte: INCA, FUNDAÇÃO DO CÂNCER,  FENAMA )
🎀
"DEUSES E MITOS"
OUTUBRO ROSA FEST 2019
Foi Tudo de Bom!
✨✨✨
Quer Participar Todos Anos?
Venha Falar Comigo no INSTAGRAM;
@celinhasantiagonastenka
@aromadabruxa 

✨✨✨

TODOS OS ANOS CRIAMOS UM TEMA.
O TEMA ESCOLHIDO PARA 2019
FOI "DEUSES E MITOS", ONDE ELES RESOLVEM A PEDIDO DE NEFERTITI DESCEREM
AO PALCO PARA AJUDAREM NA LUTA
E NA CURA
DO CÂNCER DE MAMA.
O FESTIVAL E UM MUSICAL COM MUITA CULTURA ENVOLVIDA, E CONTA COM POETAS, MUSICOS E 
E 30 BAILARINAS, QUE SE ENTREGAM 
DE CORPO E ALMA NESSE
LINDO PROJETO, QUE VEM ACONTECENDO POR 18 ANOS E AJUDANDO COMO PODEM ALGUMAS PESSOAS.

O PROJETO SURGIU DEVIDO AO "OUTUBRO ROSA DOS EUA, E EU( Celinha) RESOLVI ABRAÇAR A CAUSA SEM TER A MÍNIMA IDEIA DE QUE UM DIA SERIA UMA PACIENTE DO CÂNCER,  DESCOBRI EM 2010 O MEU TUMOR E A LUTA PARA TER O DIREITO DE ME CUIDA, DUROU INFINITOS 1 ANO E 3 MESES. 
ININICIEI O PROJETO EM 2004, MAS SO FUI FAZER PÚBLICO EM 
 2014, ABERTO À PUBLICO.
UM LINDO FESTIVAL DE MUSICA E DANÇAS E POESIA SEM AJUDA OU NENHUM ENVOLVIMENTO POLITICO OU PARTIDÁRIO. 
HOUVE NESSES ANOS TODOS MUITAS PROMESSAS MAS NUNCA NENHUMA FOI CUMPRIDA. 
NEM APOIO DE IGREJAS OU ONGS.
APENAS DE PAMIGO, SINCEROS E DEDICADOS AMIGOS.
NO EVENTO DESSE ANO, 
VIERAM ORIXAS, DEUSES INDÍGENAS E SERES MITOLOGICOS... FOI MUITO LINDO!

"Video da Abertura do Evento"

Bailarina Celinha Nastenka como Nefertiti

Os Deuses

CBailarina Celinha Nastenka Como Nefertiti 
Cenas do Musical: Chamando os Deuses 

Bailarina Celinga Nastenka Como Nefertiti 
E o Ator Como Anubis

Poster da Chamada Montado 
Por Barbara Rocha

Celinha Nastenka Como Nefertiti 

Celinha Nastenka Como Nefertiti 
✨✨✨

DIREÇAO:  CELINHA SANTIAGO NASTENKA
💗
Gratidao é a Palavra
💋💗💋

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

OS LIVROS APOCRIFOS

" OS LIVROS APOCRIFOS E O QUE SÃO "

 


Os Livros Apócrifos (grego: απόκρυφος; latim: 
Apócryphus; Português: 
Oculto, também conhecidos como Livros Pseudocanônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo por serem escritos após o I século e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.

O termo "apócrifo" foi criado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. 
São livros que, segundo a religião em questão, não foram inspirados por Deus e que não fazem parte de nenhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa.

A consideração de um livro como apócrifo varia de acordo com a religião.
Por exemplo, alguns livros considerados canônicos pelos católicos são considerados apócrifos pelos judeus e pelos e protestantes. 
Alguns destes livros são os inclusos na Septuaginta por razões históricas ou religiosas.
A terminologia teológica católica romana/ortodoxa para os mesmos é deuterocanônicos, isto é, os livros que foram reconhecidos como canônicos em um segundo momento (do grego, deutero significando "outro").[4] Destes fazem parte os livros de Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também chamado Sirácide ou Ben Sirá), Baruc (ou Baruque) e também as adições em Ester e em Daniel - nomeadamente os episódios da História de Susana e de Bel e o dragão.

Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento.

Católicos:
Para alguns teólogos e historiadores, os textos apócrifos, datam de muito tempo após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressurreição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.

Os livros apócrifos foram retirados do Cânon Cristão por mostrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias escolhidos, mostrando-o exclusivamente como Deus sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros, entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e está em desacordo com a imagem passada pelos quatro evangelhos oficiais.

Muitos textos seculares citam os textos Apócrifos, como por exemplo o livro e filme "O Código da Vinci", que utiliza fatos encontrados nestes livros, para melhorar a trama do livro, visto que são muito poucos os que conhecem, mesmo que parcialmente.

Cristianismo Ocidental:
No cristianismo ocidental atual existem vários livros considerados apócrifos; nos sínodos realizados ao longo da história esses livros foram banidos do cânon (Livros Sagrados), outros obtiveram uma reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos). 
Como exemplo de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vários livros).

Os livros Apócrifos são muito estudados atualmente pelos teólogos, porque a sua narrativa ajuda a revelar fatos e curiosidades a respeito dos primórdios do cristianismo.

A quantidade de livros na "Lista de Livros Apócrifos";
O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. 
É possível contabilizar 113 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo.
A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros. 

Existem muitas pesquisas sobre cada um deles e facil de encontrar.

💫✨💫✨💫✨

10 LIVROS QUE FORAM COMPLETAMENTE EXCLUÍDOS DA BÍBLIA

Atualmente 66 livros formam as escrituras sagradas do cristianismo, mas ela deveria ter alguns a mais. Ao longo da história, dezenas de livros foram excluídos da bíblia, eles são conhecidos como apócrifos.

Alguns foram excluídos por razões óbvias, outros provavelmente não foram bem aceitos popularmente ou podem ter sido considerados muito obscuros. No entanto, ainda não existem informações exatas sobre os critérios para a escolha de uns e descartes de outros.

1. Apocalipse de Pedro

O Apocalipse mais conhecido é o Livro do Apocalipse de São João, mas não  era o único a ser lido pelos primeiros cristãos. Um dos mais populares e amplamente divulgados foi o Apocalipse de Pedro, escrito em forma de diálogo entre Jesus e seus seguidores. Basicamente, o livro descrevia coisas horríveis que acontecem no inferno e as maravilhas do céu. 
O Apocalipse de Pedro também dava detalhes sobre as punições para quem fosse condenado ao inferno, como ser pendurado pela língua ou pelos cabelos e pés em óleo fervendo.

2. A Epístola de Barnabé

A Epístola de Barnabé é um livro escrito entre 70 e 130 d.C. O conteúdo dele foi escrito depois da destruição do templo de Jerusalém e antes da rebelião judaica em 132.  Não se sabe ao certo que ele foi escrito por Barnabé, companheiro do apóstolo Paulo, ou por outro Barnabé. Ele provavelmente gerou muita polêmica porque rejeitava os ensinamentos que vieram do judaísmo.

3. Evangelho da Infância de Tiago

Os estudiosos da história da bíblia afirmam que os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João foram  escritos no início do surgimento do cristianismo, ou seja, antes dos outros 23 livros. No início, além dos citados, houve também a criação de outros evangelhos, que ficaram conhecidos como "os evangelhos da infância", porque tratavam justamente da infância de Jesus. Um dos mais famosos é=foi o "Evangelho da Infância de Tiago".

O livro falava da importância de Maria e descrevia o nascimento e adolescência da mãe de Jesus. Ele também dava detalhes sobre o genocídio de crianças por Herodes em Belém, o exílio inicial de Jesus no Egito e o crescimento do seu primo João Batista. O Evangelho da Infância de Tiago apresenta uma diferença: Jesus nasce em uma caverna.

4. Pastor de Hermas

Este possivelmente é um dos livros mais obscuros para os leitores modernos, embora tenha sido um livro com grande influência nos dois primeiros séculos do cristianismo. O Pastor de Hermas é um livro alegórico, escrito quase todo em primeira pessoa e descreve as visões de um ex-escravo chamado Hermas. Ele também inclui 12 mandamentos e 10 parábolas, que falam sobre a ética cristã e a importância de ser fiel.

5. 1ª de Clemente

1ª de Clemente é uma das duas cartas atribuída ao Papa Clemente de Roma. Era bem aceito na época e é influenciou  várias listas finais de importantes textos cristãos. Foi um dos primeiros livros escritos, mas não foi incluído no Novo Testamento mesmo sendo datado de 95 d.C. O livro fala dos conflitos da disputa na Igreja de Corinto.

6. Evangelho de Tomé

O Evangelho de Tomé foi um dos livros mais famosos não incluídos no Novo Testamento.Ele foi redescoberto como parte da Biblioteca de Nag Hammadi em 1945. Não existem evidências de que ele tenha sido amplamente lido pelos primeiros cristão. O Evangelho de Tomé é uma coleção de ditos atribuídos a Jesus e não uma narrativa da vida dele. Ao contrário dos evangelhos narrativos, este livro não menciona a morte e ressurreição de Jesus, mas se concentra nos ensinamentos e como eles levam a vida eterna.

7. A Didaqué

A Didaqué é, basicamente, um "passo-a-passo" para uma vida cristã. A primeira seção fala sobre como os cristãos devem aplicar os mandamentos de Deus, já a segunda trata do Batismo, Eucaristia e jejum e a terceira é sobre a estrutura da Igreja.

8. Epístola Perdida aos Coríntios

1ª e 2ª carta aos Coríntios, é claro, são os pilares principais das epístolas de Paulo no Novo Testamento. Estas cartas são a base da Ética Cristã e da importância de Paulo, mas havia outras cartas entre Paulo e a Igreja em Corinto. A primeira aparentemente foi escrita antes de 1 Coríntios e é referenciada por Paulo em 1 Coríntios 5:9 "Eu escrevi para você em minha carta (anterior) para não se associar com pessoas sexualmente imorais."

Nós se tem evidências desta carta ter sido escrita a partir desta referência . Seria fascinante ver a outra correspondência onde Paulo exorta aos moradores cristãos de Corintho, mas esta é aquela informação provavelmente perdida para sempre. Isso nos leva a ...

9. Terceira Carta aos Coríntios

Esta carta sobreviveu e foi incluída em algumas listas iniciais de documentos sagrados, mas por volta do século 4 deixou de ser considerada válida. Ao contrário das 1ª e 2ª Epístolas, que a maioria dos estudiosos afirma não terem sido escritas por Paulo. A 3ª carta corrige a interpretação dos dois primeiros livros e, provavelmente foi escrita na intenção de advertir os considerados hereges.

10. O documento Q

Não existem evidências de que este documento exista.Ele possivelmente seria um evangelho que fala da semelhança entre os três os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Sua existência foi considerada pela primeira vez em 1.900 pelos estudiosos que tentam compreender a semelhança entre os três livros.

A hipótese Q afirma que haveria um quarto evangelho, originando todos, e complementando partes que faltam de São Marcos, de material semelhante ao utilizado nos três evangelhos. Este livro teria sido amplamente difundido em toda a Igreja cristã nos primórdios do cristianismo.

Espero terem gostado da pesquisa!

💫✨💫✨💫


( Fonte: Wikipédia, Teologia, Estudos Biblicos Online , Pesquisas Internet)

sexta-feira, 3 de maio de 2019

"A TRADICIONAL DANÇA TURCA"

" A DANÇA DO VENTO TURCA "

Muita Gente Acha que Por Ser Uma Dança Árabe,  Toda Dança do Ventre Vem do Egito.
Não é Bem Assim, Ja que São Mais de 20 Países Arabes, e Cada Um Tem Seus Costumes e Culturas.
Vamos Falar um Pouco da Dança Turca.

"ESTILO TURCO NA DANÇA"

Originalmente sob o nome de “gobek dans”, o estilo turco da dança do ventre foi influenciado por várias danças folclóricas da Turquia, especialmente as construídas por ciganas que viviam no país, até os dias atuais se desenvolve.

Próximo ao ano 1.200, relatos históricos apontam uma dançarina chamada Kucuk Hanin como uma das primeiras a manifestar a dança do ventre na época do Império Otomano.

No harém, as dançarinas dançavam para os sultões e kocheks, dançarinos que se travestiam e substituíam as que, em sua maioria, não seguissem os padrões do islamismo.
Os kocheks eram conhecidos por usarem bigodes para evitar ataques sexuais de pessoas que, por algum motivo, os confundissem com as dançarinas.

Uma interessante representante dessa passagem histórica foi a dançarina do ventre Salomé, personagem bíblica que apresentou-se em troca da cabeça de João Batista...
Quando na verdade foi Sua Madrasta que pediu,  se aproveitando da tara incontida do Rei Imperador por sua enteada novinha.

Por possuir alguns pontos em comum com as eras de Ouro e Clássica do Egito e do Líbano, o estilo turco compartilha os mesmos significados com a dança oriental e árabe que são exemplos de categorias em que os ritmos são estruturados em 5, 7 ou 9 tempos com ritmos de 4 e 8 tempos com a seguinte diferença:
A dança do ventre turca é muito mais alegre e expansiva.
As roupas variam, com um colorido e bijuterias pesadas.
Onde o modernismo chegou, mas as bailarinas tradicionais as mantem assim.
Confesso que eu sou uma delas, venho de família turca e siria com muito orgulho pelo lado paternal.

"O RITMO TURCO QUE OS GREGOS DIZEM SER DELES... MAS NAO É. "

Ritmo ciftitelli, ou sera chiftetelli:

A palavra Chiftetelli (ciftitelli, chiftetelli, chifatelli, chifftatelli, chifititelli, tsifteteli ou shiftaatellii) tem diversos significados. Na Grécia, por exemplo, Tsiftetelli (Tschifftitilli) é usado para referir-se à dança do ventre em geral, ao bellydance do inglês.

A palavra também é utilizada para identificar o ritmo que acompanha o Taksim, improvisação melódica de um instrumento. Além disso, é o nome de um ritmo, como você já deve ter ouvido falar. É muito comum em músicas gregas, turcas e americanas usadas nas apresentações de dança do ventre.

Características:
Diz-se que a Grécia ou a Turquia podem ser a pátria mãe deste ritmo 8/4.
Mas na verdade é da Mãe Turquia, que através de explorações do povo turco... Imigração foi parar na Grecia.
Ate os instrumentos tocados é turco como os acordes melódicos do qanum...
Na Turquia, além de ser usado nas apresentações de dança do ventre, também é comum nas danças de casais.

Algumas pessoas o confundem com outro ritmo, o El Zaffa, ou com o Whada wa noz.
A diferença, no entanto é no acento ou na finalização dos ritmos.
O Whada wa noz é tocado com a frase DUM TAKA TAKA DUM DUM TAK, enquanto o Chiftitelli é terminado com DUM TAKATA.

"Características e Referências Atuais"

No estilo tipicamente turco, o uso frequente do bastão é destacado como uma de suas principais características.
Mas, se a bailarina utiliza em suas performances um véu, isso destaca a influência dos moldes egípcios.

A popularidade da dança do ventre na Turquia é altamente considerável, pois está presente nas celebrações, cerimônias de circuncisão, festas de casamento e nos programas de televisão.
Nos espetáculos noturnos é muito comum os espectadores pagarem as dançarinas colocando dinheiro em suas vestes.
Assim como, com as luzes apagadas usam o shamadan ou a bandeja de velas muito usada também em bodas.
Antes, nos encontros femininos como cha de panela, ou reuniões de mulheres, onde ate o sc.20, algumas mulheres dançavam equilibrando velas e aparelho de cha na cabeça, como um ritual íntimo so com as mulheres da familia ja que não era bonito dançar em publico.

Recentemente, as escolas e academias direcionadas à esse ramo se proliferaram surpreendentemente pelas cidades e centros urbanos de Istambul.
 Isso se justifica pois, inesperadamente e com a finalidade de parecerem modernas, o interesse de jovens turcas pela dança do ventre tornou-se uma busca crescente nos últimos anos.
A dança oriental se destaca pela retomada da sensualidade e retrata algumas tradições que foram proibidas no país por muitos anos.

"Explicando Melhor Com um Pouco de Estudos"

Aí penso, vou dar minha humilde contribuição aqui.
 Este texto é minha contribuição pessoal sobre a CULTURA TURCA E SUAS DANÇAS para as amigas da Dança e aos amantes desta linda cultura!!
A música e facil de achar,  basta procurar pelos nomes de cantores turcos.
Primeiramente, há de se entender a origem de um povo e seus costumes até os dias atuais, para se compreender suas manifestações culturais.

"TURQUIA ORIGEM E DANÇAS"

Os turcos vieram da Ásia Central e se fixaram no planalto da Anatólia Central.
Eles estavam lá séculos antes de ganhar possessão de outras partes da Anatólia, capturar Istambul e avançar sobre Europa, África e Ásia para criar um império.

A Península da Anatólia é a ponte entre Ásia e Europa e muitos dos principais migrantes a atravessaram.
Durante um período de mais de dois mil anos ela foi habitada por várias civilizações – Hititas, Gregos, Frígios, Lídios, Capadócios e Bizantinos para citar alguns.

Apesar de não haver uma dança nacional turca, há milhares de danças populares que incorporam elementos de muitas dessas culturas.
Proibições muçulmanas de dançar afetaram mais os cidadãos, e não os camponeses nas vilas isoladas.

"Escritor METIN AND"

Segundo um grande pesquisador de história  e dança turca, o também advogado, e escritor Metin And,  falecido em 2008, diz que há grandes similaridades entre muitas danças folclóricas turcas e as danças dos Bálcãs (Iugoslávia, Romênia, Bulgária e Grécia), e que muitas danças ditas gregas na verdade são turcas, fato que os estudiosos gregos, negam veemente.

Mas o oposto também acontece, danças tidas como turca são de origem grega.

Pude assistir algumas delas nos tempos com a Prof. Turquinha.
 Danças com colheres e punhais e palmas…bem interessante.

Outro exemplo dado pelo Sr. Metin, é um estilo de dança chamado “zeybek” (turco) que os gregos chamam de “zeybeckikos”.
A palavra turca para “Ciftetelli” é também o nome de uma dança executada na Grécia.
 Ele atribui isso à herança comum vinda das planícies da Anatólia.
O ciftetelli, ambas versões rápida e lenta, são familiares a todas as dançarinas que usam músicas turcas.
O ritmo ciftetelli rápido é mais exclusivamente turco do que o lento.

Muitas práticas de danças folclóricas turcas aludem ao significado de muitos acessórios de dança usados por dançarinas do ventre.

Na Dança com  a bandeja com velas,  tambem temos um exemplo:
 É  uma alusão aos casamentos onde se faz uma grande dança de círculo onde os participantes portam velas acesas em pratos. E a noiva e o noivo tem  decoração de henna ( diferenciados para o homem e a mulher )que junto com as velas têm função mágica de proteção.

A tradição exata varia de região pra região:
Em Arapkir, as únicas mulheres que podem dançar com velas acesas em pires são as que estão felizes no casamento e só se casaram uma vez.
Tipos parecidos de danças podem ser encontrados em outros países que foram expostos à influência muçulmana como a Pérsia, Norte da África e Malaia, onde a dança é chamada de “menari hinei”.

As cerimônias de casamento também utilizam uma espada como um objeto mágico de proteção;
Por exemplo, nas danças de espada realizadas à frente de procissões de casamento.
Há também uma dança síria da noiva, onde a espada lembra o noivo de dar à noiva o devido respeito!

Esta dança do casamento eu pude fotografar e filmar numa festa tradicional turca, em Saquarema nos anos 80.
Onde conheci minha Professora Turquinha.
E que  de tudo pra entender, a noiva minha amiga de escola, chega coberta por véu, tem em suas mãos uma moeda, sinônimo de riqueza e prosperidade, amarrada junto a uma vela acesa e/ou uma rosa.
Logo depois o noivo a tira pra dançar e tira seu véu, e todos aplaudem quando isso acontece.

O Srº Metin And classificou as danças da Turquia em três categorias:
A dança religiosa, para prazer próprio
(como em danças folclóricas), e de espetáculo.
Sob a categoria de dança religiosa, a longa e honorável história das danças Sufis emerge.
A dança também era parte da vida cotidiana das pessoas comuns, que dançavam para seu próprio prazer.
Mas a instituição de dançarinas profissionais era tão altamente desenvolvida que vamos falar disso num tópico próprio.

"A DANÇA NA TURQUIA"

Os dançarinos e dançarinas são uma instituição reconhecida através do Oriente Próximo;
Eles eram os atores e atrizes da época.
No entanto sabe-se tão pouco sobre eles porque a dança era tida pelos escritores estudiosos do passado como um
“esporte impróprio e pecaminoso”.
O nome para ambos dançarinos e dançarinas é da origem dessa palavra, similar à palavra “ingene”, que significa cigano.

A maioria desses dançarinos eram, de fato, ciganos.

Há mais duas palavras para dançarinos: “kÕek” (e sua música kÕekÕe), e “tav~anÕa”.
A dança “tavsan rasan” (tavsan = coelho) se refere às caretas, contorções faciais, passos leves, pulos, e expressões que imitavam o coelho.
A diferença de tav~an e kÕek era mais na maneira de vestir, segundo Metin And.

Existe um relato no livro de Metin And, onde ele descreve esse texto:

"Em meados de 1600 existiam de três mil desses dançarinos, em aproximadamente doze companhias.
Eles eram normalmente ciganos, armênios ou judeus, já que os turcos não deveriam entrar numa profissão tão degradante.

Seja como for, esses dançarinos eram tão queridos por suas audiências que poetas cantavam seus louvores em versos, louvando sua beleza física e suas habilidades.

Os dançarinos eram jovens cuja dança e aparência sugeriam feminilidade.
Às vezes deixavam seu cabelo crescer, decoravam seus cachos com ornamentos e usavam chapéus de ponta.
 Em algumas ocasiões até se vestiam como garotas.
A dança deles consistia em andares casuais, estalar os dedos, movimentos lentos, gestos sugestivos, cambalhotas, luta-livre, rolar no chão e outras formas de mímica.
Os garotos dançavam enquanto mantivessem sua boa aparência e pudessem ocultar suas barbas. Esse costume que tanto pasmou viajantes ocidentais cresceu por causa das proibições islâmicas contra associação com mulheres.
Os dançarinos eram um substituto seguro para as garotas e mulheres proibidas, e qualquer relação sexual que pode ter resultado era forte parte da cultura, mesmo se não considerada respeitável.

Apesar das proibições quanto a mulheres dançando profissionalmente, as dançarinas também tinham seu merecimento e respeito.

 Um kol ou companhia de engi consistia da Kolba~i, a líder da companhia, sua assistente, e normalmente doze dançarinas e quatro músicas denominadas straci, uma das quais tocava violino, outra um tambor duplo denominado nekkare e as outras duas pandeiros.
O limite de idade era de trinta a trinta e cinco.
A Kolba~i e sua assistente eram mais velhas. A dança delas era descrita como contorções sugestivas, um punhado de brincadeiras com a barriga e torções de corpo, cair sobre os joelhos com o tronco inclinado (um cambrê no chão ou queda turca) ao ponto em que os espectadores eram encorajados a por uma moeda na testa delas."

Os autores de um tratado Francês da Dança Turca datado de 1583 comentam que muitos escritores acreditam que o estilo de dança engi se originou na Espanha.
Metin And, comenta que isso é bem provável, já que houve um movimento migratório de judeus da Espanha para a Turquia no fim do século XV e início do XVI.

 Dizia se que algumas dançavam à maneira da Espanha, com sofrível seriedade, e com castanholas nas duas mãos, o que deu origem das colheres de madeira da Turquia, as chamadas kaşık.
Um costume era minha Avó paterna era judia e  Turca, dançar na hora do almoço numa tarde alegre de domingo.
Pude também assistir esta dança com a minha Professora Turca, de nariz grande,  quadris largos e um shimmie maravilhoso,  que eu fiz 8 anos de aulas.

E assim se confirma a máxima de que as danças turcas e a própria dança do ventre estilo turco , é na verdade, a união, um mosaico das culturas dos povos ao seu redor ou que foram , por assim dizer, conquistadas pelo Império Ottomano!

A DANÇA DO  VENTRE  NA TURQUIA

A dança oriental turca, ou göbek dans (literalmente “dança do umbigo”) é bastante diferente da egípcia, síria ou libanesa.
Os ritmos turcos não são sempre
os mesmos, e a sonoridade também não é igual.
Movimentos lânguidos e serpenteados são feitos com precisão ímpar!!
Para executá-los em meio a um shimmy, como elas costumam fazer é necessário, um controle intenso da respiração e da contração.
Na Turquia em quase todas as danças dá-se muita atenção à respiração (nefes), pois nas antigas tradições anatolianas e correntes do Islam eles exaltam o “ar” que Deus soprou em Adão para dar lhe a vida.

A maior contribuição da cultura turca para a dança do ventre é rítmica.
O estalo de dedos turco (um estalo especial, com duas mãos) é comum a danças ciganas e do oriente em geral.

A Dança do Ventre Turca, está intimamente ligada a história das danças ciganas, folclóricas e das interferências de outras etnias que por ali reinam em costumes e história.

Portanto, é comum você se deparar com uma bailarina dançando com pés descalços, roupas sem muito brilho, saias esvoaçantes e adereços na cabeça, braceletes pesados de prata ou ouro e pedras, com movimentos predominantemente cigano turco ( Sinti) que faziam espetáculos de circo com engolidores de fogo, danças e musicos com muita alegrias e tambem os ciganos Rom (Romani).
Nos dias atuais,
Também temos as dançarinas do ventre mais modernas, que dançam , impreterivelmente de salto, com saias mais ousadas, pernas defora em grandes fendas, e muito trabalho de quadril.

O comum entre elas, são os constantes giros,  jogadas de cabelo, braços bem marcados com mãos específicas das danças turcas e contração do ventre fortíssima e bem feita, e lógico o quadril muito bem marcado.

Dançarinas do Vente de origem turca são difíceis de se ver dançando em bares, casas de cha e cruzeiros, porque na Turquia a Dança do Ventre é uma dança que muitas mulheres sabem por herança familiar e  portanto, não se profissionalizam .
 Em contrapartida muitas famílias não acham a Dança do Ventre uma dança de respeito.
 E isso eu não li em lugar nenhum, eu vivenciei aqui no Brasil com Familiares mesmos.
E quanto la fora, perguntei para os amigos e  confirmaram.

As mulheres turcas que resolvem se profissionalizar, são muito bem sucedidas na sua profissão, pois, a maioria que dança profissionalmente lá são estrangeiras e ganham por mês um valor fixo, e nem sempre dançam a dança do ventre estilo turco.

Se você quiser ir para Turquia ver dança do vente turca, me pergunte e lhe darei dicas de onde encontrar turcas , dançando a verdadeira dança do ventre turca.

Tem gente por la da Familia.
Tenho amigas donas de restaurante e digo, muita americana e brasileiras la se dizendo ser turca e dançando em restaurantes.

A MÚSICA TURCA E SEUS INSTRUMENTOS

Na Turquia, digamos que existem três instrumentos “carro-chefe” incontornáveis em qualquer ocasião :
 o saz, o davul e a zurna.  –
Concluindo que o qanun é um instrumento turco, e os melhores do mundo são fabricados na Turquia.
Estes 3 são apenas, de todos que existem, estes são os mais usados no cotidiano.
Em outro momento apresentarei os outros instrumentos e os ritmos turcos a serem estudados.

O saz é um nome genérico para todos os tipos de alaúde, e um dos nomes particulares dele também muito freqüente é bağlama.

Nao basta apenas dançar e receber aplausos.
E necessário estudar, e ESTUDAR.
A dica é:
Ser uma professora e estudar mais do que o aluno, aprender pra saber ensinar srm cair em contradiçoes, e tambem pra não ter que ouvir comentários maldosos de sua total ignorância.
Dançar e Otimo Terapia, mas dançar pra ser uma profissional,  requer estudos.
Investir em você como boa profisdional.
Espero ter ajudado.
💃💃💃

Abaixo um exemplo da Dança da Bandeja de Velas.
Hoje ornamentadas.

Um exemplos da Dança da Colher

Fiquem por Dentro...😕
Outro aspecto que influencia bastante a cultura turca atual é a forte concentração de ciganos (romani), provavelmente a maior do mundo estimada em cerca de 5.000.000, e assim como no Oriente Médio, são estes ciganos os grandes responsáveis pelas manifestações artísticas de música e dança nas tavernas, festas, casamentos e feiras de rua agregando a cultura local a suas tradições.

Após dito tudo isto, conseguimos vislumbrar o que seria a dança do ventre turca. Sabemos que quando os turcos ali chegaram esta dança já existia, ou seja, não é uma dança de origem turca, mas sim uma dança que foi absorvida e sofreu influências múltiplas
No estil o praticado pelas bailarinas turcas (que em sua maioria tem origem cigana pois há um grande preconceito em volta da dança assim como em todo o Oriente Médio), podemos observar muitos aspectos da dança do ventre libanesa e da dança do ventre grega, e alguma influência das danças persas e dos rituais sufis. Algumas bailarinas mesclam movimentos das danças ciganas e também de danças folclóricas, principalmente o karsilamas, que tem origem na Trácia 

Do estilo grego observamos que foi herdado, além dos ritmos (chiftetelis, karsilamas e outros), movimentos pélvicos, postura e eixo dos quadris a frente com um leve cambrê (que também aparece no estilo libanês), redondos e oitos horizontais grandes, cambrês exagerados, muito trabalho de chão e a forte presença dos snujs (zília) também presente entre os ciganos.
Do estilo libanês, os grandes deslocamentos e giros, a acentuação para cima dos movimentos (que também aparece no estilo grego) e nos shows “bellydance”, os trajes mais modernos e ousados bem como o uso de sapatos de salto.

Do cigano podemos observar a manipulação das saias, os “puladinhos” (que também tem uma influência do karsilamas grego, que por sua vez tem influência cigana), os giros do tipo “helicóptero”, as acrobacias (queda turca, contorcionismos e equilibrismo) e muito de suas danças populares.
   
Das danças persas podemos notar os gestuais e influências nos trajes mais tradicionais (não para shows “bellydance”), e também o giro oriental o qual pode ser observado nos rituais sufis.

Algo muito importante a salientar é que a dança do ventre para os turcos não é algo enraizado em suas tradições diárias assim como vemos a “raksa” nos países árabes, o “shaabi” e o “baladi” no Egito e o “tsiftetelis” na Grécia, ela é utilizada mais como show, algo para ser mostrado, atração de turistas do que como entretenimento local. Para elucidar melhor o que estou dizendo, transcrevo aqui uma das impressões que a bailarina Brysa Mahaila relata em seu blog ao retornar de sua viagem à Turquia:

“Os turcos vêem a dança do ventre apenas como um espetáculo de variedade. As bailarinas não se preocupam com a arte e a qualidade da dança, infelizmente lá a dança é vista como um show para divertir o público e não como uma arte de exaltação à sensibilidade e ao feminino.” Relata Brysa sobre os espetáculos de dança do ventre na Turquia.
Outros aspectos culturais e curiosidades:
1)      Não confundam um árabe com um turco. Isso acontece muito no Brasil por conta das primeiras imigrações de povos árabes que chegavam com passaportes turcos devido ao período da dominação otomana. O turco fala o idioma turco, tem origem étnica diferente e possui tradições próprias.
2)      A palavra Istambul deriva do termo grego “I Poli”, ou seja “a cidade”. Assim era denominada coloquialmente pois era lá o centro comercial, artístico e cultural da região, ou seja, onde as coisas aconteciam e havia um intercâmbio cultural forte. Outra cidade muito importante para o desenvolvimento das artes é Esmirna, também um pólo cultural.
3)      Assim como a dança, a música turca também é um grande caldeirão de misturas culturais, mas os instrumentos utilizados são os mesmos da música árabe clássica (e grega também), o alaúde, o qanoun, a nay, o derbak e a presença do saz (uma espécie de bouzouki). A nomenclatura dos ritmos também é a mesma e a qualidade melódica da música oriental permanece (ou seja, uma música modal, e não tonal).
4)      O olho turco (amuleto), é um grande exemplo do intercâmbio cultural e absorção das culturas locais pelos turcos. Sua origem é egípcia (o olho de hórus) e foi adotado pelos gregos que começaram a utilizar um olho azul como amuleto para espantar “mau olhado”, nos países árabes também é costume utilizar uma pedra azul para este fim, e hoje faz parte da cultura turca.

Na época da novela “O Clone”, quem estava neste meio sabe bem do que eu estou falando quanto às distorções, mas também sabe que vinha muita aluna querendo fazer aula e perguntando:
“Eu vou dançar que nem a Jade (Giovana Antonelli)?
E daí eu vou citar o que uma colega de profissão, a Juliana Leme, disse e que eu particularmente amei:
 “Não querida, vc não vai dançar que nem a Jade, vc vai dançar melhor!”

Fica a dica!
Vamos Estudar Mais! 
✨💋✨



(Pesquisa: Blog da Cris Antoniada
 esestudos da bailarina turca Helena Vlahos.
Comunidade económica Turca no Brasil)

Bandeja de Velas feita Por Encomenda para Todo Brasil: 
Celinha Nastenka pelo
 Tel ; 21 9992 95 0417
💋💗💋