...E A ESFINGE DISSE: DECIFRA-ME...OU TE DEVORO...

Minha foto
O BLOGGER tem um Pouco de Tudo. Desde a Arte da Dança à Religiões , Esoterismo e a Campanha Contra o Câncer de Mama. Curta!💗

...Da Magia a Sedução!

...Da Magia a Sedução!
Aulas de Dança do Ventre em São Gonçalo - Alcantara

sexta-feira, 3 de maio de 2019

"A TRADICIONAL DANÇA TURCA"

" A DANÇA DO VENTO TURCA "

Muita Gente Acha que Por Ser Uma Dança Árabe,  Toda Dança do Ventre Vem do Egito.
Não é Bem Assim, Ja que São Mais de 20 Países Arabes, e Cada Um Tem Seus Costumes e Culturas.
Vamos Falar um Pouco da Dança Turca.

"ESTILO TURCO NA DANÇA"

Originalmente sob o nome de “gobek dans”, o estilo turco da dança do ventre foi influenciado por várias danças folclóricas da Turquia, especialmente as construídas por ciganas que viviam no país, até os dias atuais se desenvolve.

Próximo ao ano 1.200, relatos históricos apontam uma dançarina chamada Kucuk Hanin como uma das primeiras a manifestar a dança do ventre na época do Império Otomano.

No harém, as dançarinas dançavam para os sultões e kocheks, dançarinos que se travestiam e substituíam as que, em sua maioria, não seguissem os padrões do islamismo.
Os kocheks eram conhecidos por usarem bigodes para evitar ataques sexuais de pessoas que, por algum motivo, os confundissem com as dançarinas.

Uma interessante representante dessa passagem histórica foi a dançarina do ventre Salomé, personagem bíblica que apresentou-se em troca da cabeça de João Batista...
Quando na verdade foi Sua Madrasta que pediu,  se aproveitando da tara incontida do Rei Imperador por sua enteada novinha.

Por possuir alguns pontos em comum com as eras de Ouro e Clássica do Egito e do Líbano, o estilo turco compartilha os mesmos significados com a dança oriental e árabe que são exemplos de categorias em que os ritmos são estruturados em 5, 7 ou 9 tempos com ritmos de 4 e 8 tempos com a seguinte diferença:
A dança do ventre turca é muito mais alegre e expansiva.
As roupas variam, com um colorido e bijuterias pesadas.
Onde o modernismo chegou, mas as bailarinas tradicionais as mantem assim.
Confesso que eu sou uma delas, venho de família turca e siria com muito orgulho pelo lado paternal.

"O RITMO TURCO QUE OS GREGOS DIZEM SER DELES... MAS NAO É. "

Ritmo ciftitelli, ou sera chiftetelli:

A palavra Chiftetelli (ciftitelli, chiftetelli, chifatelli, chifftatelli, chifititelli, tsifteteli ou shiftaatellii) tem diversos significados. Na Grécia, por exemplo, Tsiftetelli (Tschifftitilli) é usado para referir-se à dança do ventre em geral, ao bellydance do inglês.

A palavra também é utilizada para identificar o ritmo que acompanha o Taksim, improvisação melódica de um instrumento. Além disso, é o nome de um ritmo, como você já deve ter ouvido falar. É muito comum em músicas gregas, turcas e americanas usadas nas apresentações de dança do ventre.

Características:
Diz-se que a Grécia ou a Turquia podem ser a pátria mãe deste ritmo 8/4.
Mas na verdade é da Mãe Turquia, que através de explorações do povo turco... Imigração foi parar na Grecia.
Ate os instrumentos tocados é turco como os acordes melódicos do qanum...
Na Turquia, além de ser usado nas apresentações de dança do ventre, também é comum nas danças de casais.

Algumas pessoas o confundem com outro ritmo, o El Zaffa, ou com o Whada wa noz.
A diferença, no entanto é no acento ou na finalização dos ritmos.
O Whada wa noz é tocado com a frase DUM TAKA TAKA DUM DUM TAK, enquanto o Chiftitelli é terminado com DUM TAKATA.

"Características e Referências Atuais"

No estilo tipicamente turco, o uso frequente do bastão é destacado como uma de suas principais características.
Mas, se a bailarina utiliza em suas performances um véu, isso destaca a influência dos moldes egípcios.

A popularidade da dança do ventre na Turquia é altamente considerável, pois está presente nas celebrações, cerimônias de circuncisão, festas de casamento e nos programas de televisão.
Nos espetáculos noturnos é muito comum os espectadores pagarem as dançarinas colocando dinheiro em suas vestes.
Assim como, com as luzes apagadas usam o shamadan ou a bandeja de velas muito usada também em bodas.
Antes, nos encontros femininos como cha de panela, ou reuniões de mulheres, onde ate o sc.20, algumas mulheres dançavam equilibrando velas e aparelho de cha na cabeça, como um ritual íntimo so com as mulheres da familia ja que não era bonito dançar em publico.

Recentemente, as escolas e academias direcionadas à esse ramo se proliferaram surpreendentemente pelas cidades e centros urbanos de Istambul.
 Isso se justifica pois, inesperadamente e com a finalidade de parecerem modernas, o interesse de jovens turcas pela dança do ventre tornou-se uma busca crescente nos últimos anos.
A dança oriental se destaca pela retomada da sensualidade e retrata algumas tradições que foram proibidas no país por muitos anos.

"Explicando Melhor Com um Pouco de Estudos"

Aí penso, vou dar minha humilde contribuição aqui.
 Este texto é minha contribuição pessoal sobre a CULTURA TURCA E SUAS DANÇAS para as amigas da Dança e aos amantes desta linda cultura!!
A música e facil de achar,  basta procurar pelos nomes de cantores turcos.
Primeiramente, há de se entender a origem de um povo e seus costumes até os dias atuais, para se compreender suas manifestações culturais.

"TURQUIA ORIGEM E DANÇAS"

Os turcos vieram da Ásia Central e se fixaram no planalto da Anatólia Central.
Eles estavam lá séculos antes de ganhar possessão de outras partes da Anatólia, capturar Istambul e avançar sobre Europa, África e Ásia para criar um império.

A Península da Anatólia é a ponte entre Ásia e Europa e muitos dos principais migrantes a atravessaram.
Durante um período de mais de dois mil anos ela foi habitada por várias civilizações – Hititas, Gregos, Frígios, Lídios, Capadócios e Bizantinos para citar alguns.

Apesar de não haver uma dança nacional turca, há milhares de danças populares que incorporam elementos de muitas dessas culturas.
Proibições muçulmanas de dançar afetaram mais os cidadãos, e não os camponeses nas vilas isoladas.

"Escritor METIN AND"

Segundo um grande pesquisador de história  e dança turca, o também advogado, e escritor Metin And,  falecido em 2008, diz que há grandes similaridades entre muitas danças folclóricas turcas e as danças dos Bálcãs (Iugoslávia, Romênia, Bulgária e Grécia), e que muitas danças ditas gregas na verdade são turcas, fato que os estudiosos gregos, negam veemente.

Mas o oposto também acontece, danças tidas como turca são de origem grega.

Pude assistir algumas delas nos tempos com a Prof. Turquinha.
 Danças com colheres e punhais e palmas…bem interessante.

Outro exemplo dado pelo Sr. Metin, é um estilo de dança chamado “zeybek” (turco) que os gregos chamam de “zeybeckikos”.
A palavra turca para “Ciftetelli” é também o nome de uma dança executada na Grécia.
 Ele atribui isso à herança comum vinda das planícies da Anatólia.
O ciftetelli, ambas versões rápida e lenta, são familiares a todas as dançarinas que usam músicas turcas.
O ritmo ciftetelli rápido é mais exclusivamente turco do que o lento.

Muitas práticas de danças folclóricas turcas aludem ao significado de muitos acessórios de dança usados por dançarinas do ventre.

Na Dança com  a bandeja com velas,  tambem temos um exemplo:
 É  uma alusão aos casamentos onde se faz uma grande dança de círculo onde os participantes portam velas acesas em pratos. E a noiva e o noivo tem  decoração de henna ( diferenciados para o homem e a mulher )que junto com as velas têm função mágica de proteção.

A tradição exata varia de região pra região:
Em Arapkir, as únicas mulheres que podem dançar com velas acesas em pires são as que estão felizes no casamento e só se casaram uma vez.
Tipos parecidos de danças podem ser encontrados em outros países que foram expostos à influência muçulmana como a Pérsia, Norte da África e Malaia, onde a dança é chamada de “menari hinei”.

As cerimônias de casamento também utilizam uma espada como um objeto mágico de proteção;
Por exemplo, nas danças de espada realizadas à frente de procissões de casamento.
Há também uma dança síria da noiva, onde a espada lembra o noivo de dar à noiva o devido respeito!

Esta dança do casamento eu pude fotografar e filmar numa festa tradicional turca, em Saquarema nos anos 80.
Onde conheci minha Professora Turquinha.
E que  de tudo pra entender, a noiva minha amiga de escola, chega coberta por véu, tem em suas mãos uma moeda, sinônimo de riqueza e prosperidade, amarrada junto a uma vela acesa e/ou uma rosa.
Logo depois o noivo a tira pra dançar e tira seu véu, e todos aplaudem quando isso acontece.

O Srº Metin And classificou as danças da Turquia em três categorias:
A dança religiosa, para prazer próprio
(como em danças folclóricas), e de espetáculo.
Sob a categoria de dança religiosa, a longa e honorável história das danças Sufis emerge.
A dança também era parte da vida cotidiana das pessoas comuns, que dançavam para seu próprio prazer.
Mas a instituição de dançarinas profissionais era tão altamente desenvolvida que vamos falar disso num tópico próprio.

"A DANÇA NA TURQUIA"

Os dançarinos e dançarinas são uma instituição reconhecida através do Oriente Próximo;
Eles eram os atores e atrizes da época.
No entanto sabe-se tão pouco sobre eles porque a dança era tida pelos escritores estudiosos do passado como um
“esporte impróprio e pecaminoso”.
O nome para ambos dançarinos e dançarinas é da origem dessa palavra, similar à palavra “ingene”, que significa cigano.

A maioria desses dançarinos eram, de fato, ciganos.

Há mais duas palavras para dançarinos: “kÕek” (e sua música kÕekÕe), e “tav~anÕa”.
A dança “tavsan rasan” (tavsan = coelho) se refere às caretas, contorções faciais, passos leves, pulos, e expressões que imitavam o coelho.
A diferença de tav~an e kÕek era mais na maneira de vestir, segundo Metin And.

Existe um relato no livro de Metin And, onde ele descreve esse texto:

"Em meados de 1600 existiam de três mil desses dançarinos, em aproximadamente doze companhias.
Eles eram normalmente ciganos, armênios ou judeus, já que os turcos não deveriam entrar numa profissão tão degradante.

Seja como for, esses dançarinos eram tão queridos por suas audiências que poetas cantavam seus louvores em versos, louvando sua beleza física e suas habilidades.

Os dançarinos eram jovens cuja dança e aparência sugeriam feminilidade.
Às vezes deixavam seu cabelo crescer, decoravam seus cachos com ornamentos e usavam chapéus de ponta.
 Em algumas ocasiões até se vestiam como garotas.
A dança deles consistia em andares casuais, estalar os dedos, movimentos lentos, gestos sugestivos, cambalhotas, luta-livre, rolar no chão e outras formas de mímica.
Os garotos dançavam enquanto mantivessem sua boa aparência e pudessem ocultar suas barbas. Esse costume que tanto pasmou viajantes ocidentais cresceu por causa das proibições islâmicas contra associação com mulheres.
Os dançarinos eram um substituto seguro para as garotas e mulheres proibidas, e qualquer relação sexual que pode ter resultado era forte parte da cultura, mesmo se não considerada respeitável.

Apesar das proibições quanto a mulheres dançando profissionalmente, as dançarinas também tinham seu merecimento e respeito.

 Um kol ou companhia de engi consistia da Kolba~i, a líder da companhia, sua assistente, e normalmente doze dançarinas e quatro músicas denominadas straci, uma das quais tocava violino, outra um tambor duplo denominado nekkare e as outras duas pandeiros.
O limite de idade era de trinta a trinta e cinco.
A Kolba~i e sua assistente eram mais velhas. A dança delas era descrita como contorções sugestivas, um punhado de brincadeiras com a barriga e torções de corpo, cair sobre os joelhos com o tronco inclinado (um cambrê no chão ou queda turca) ao ponto em que os espectadores eram encorajados a por uma moeda na testa delas."

Os autores de um tratado Francês da Dança Turca datado de 1583 comentam que muitos escritores acreditam que o estilo de dança engi se originou na Espanha.
Metin And, comenta que isso é bem provável, já que houve um movimento migratório de judeus da Espanha para a Turquia no fim do século XV e início do XVI.

 Dizia se que algumas dançavam à maneira da Espanha, com sofrível seriedade, e com castanholas nas duas mãos, o que deu origem das colheres de madeira da Turquia, as chamadas kaşık.
Um costume era minha Avó paterna era judia e  Turca, dançar na hora do almoço numa tarde alegre de domingo.
Pude também assistir esta dança com a minha Professora Turca, de nariz grande,  quadris largos e um shimmie maravilhoso,  que eu fiz 8 anos de aulas.

E assim se confirma a máxima de que as danças turcas e a própria dança do ventre estilo turco , é na verdade, a união, um mosaico das culturas dos povos ao seu redor ou que foram , por assim dizer, conquistadas pelo Império Ottomano!

A DANÇA DO  VENTRE  NA TURQUIA

A dança oriental turca, ou göbek dans (literalmente “dança do umbigo”) é bastante diferente da egípcia, síria ou libanesa.
Os ritmos turcos não são sempre
os mesmos, e a sonoridade também não é igual.
Movimentos lânguidos e serpenteados são feitos com precisão ímpar!!
Para executá-los em meio a um shimmy, como elas costumam fazer é necessário, um controle intenso da respiração e da contração.
Na Turquia em quase todas as danças dá-se muita atenção à respiração (nefes), pois nas antigas tradições anatolianas e correntes do Islam eles exaltam o “ar” que Deus soprou em Adão para dar lhe a vida.

A maior contribuição da cultura turca para a dança do ventre é rítmica.
O estalo de dedos turco (um estalo especial, com duas mãos) é comum a danças ciganas e do oriente em geral.

A Dança do Ventre Turca, está intimamente ligada a história das danças ciganas, folclóricas e das interferências de outras etnias que por ali reinam em costumes e história.

Portanto, é comum você se deparar com uma bailarina dançando com pés descalços, roupas sem muito brilho, saias esvoaçantes e adereços na cabeça, braceletes pesados de prata ou ouro e pedras, com movimentos predominantemente cigano turco ( Sinti) que faziam espetáculos de circo com engolidores de fogo, danças e musicos com muita alegrias e tambem os ciganos Rom (Romani).
Nos dias atuais,
Também temos as dançarinas do ventre mais modernas, que dançam , impreterivelmente de salto, com saias mais ousadas, pernas defora em grandes fendas, e muito trabalho de quadril.

O comum entre elas, são os constantes giros,  jogadas de cabelo, braços bem marcados com mãos específicas das danças turcas e contração do ventre fortíssima e bem feita, e lógico o quadril muito bem marcado.

Dançarinas do Vente de origem turca são difíceis de se ver dançando em bares, casas de cha e cruzeiros, porque na Turquia a Dança do Ventre é uma dança que muitas mulheres sabem por herança familiar e  portanto, não se profissionalizam .
 Em contrapartida muitas famílias não acham a Dança do Ventre uma dança de respeito.
 E isso eu não li em lugar nenhum, eu vivenciei aqui no Brasil com Familiares mesmos.
E quanto la fora, perguntei para os amigos e  confirmaram.

As mulheres turcas que resolvem se profissionalizar, são muito bem sucedidas na sua profissão, pois, a maioria que dança profissionalmente lá são estrangeiras e ganham por mês um valor fixo, e nem sempre dançam a dança do ventre estilo turco.

Se você quiser ir para Turquia ver dança do vente turca, me pergunte e lhe darei dicas de onde encontrar turcas , dançando a verdadeira dança do ventre turca.

Tem gente por la da Familia.
Tenho amigas donas de restaurante e digo, muita americana e brasileiras la se dizendo ser turca e dançando em restaurantes.

A MÚSICA TURCA E SEUS INSTRUMENTOS

Na Turquia, digamos que existem três instrumentos “carro-chefe” incontornáveis em qualquer ocasião :
 o saz, o davul e a zurna.  –
Concluindo que o qanun é um instrumento turco, e os melhores do mundo são fabricados na Turquia.
Estes 3 são apenas, de todos que existem, estes são os mais usados no cotidiano.
Em outro momento apresentarei os outros instrumentos e os ritmos turcos a serem estudados.

O saz é um nome genérico para todos os tipos de alaúde, e um dos nomes particulares dele também muito freqüente é bağlama.

Nao basta apenas dançar e receber aplausos.
E necessário estudar, e ESTUDAR.
A dica é:
Ser uma professora e estudar mais do que o aluno, aprender pra saber ensinar srm cair em contradiçoes, e tambem pra não ter que ouvir comentários maldosos de sua total ignorância.
Dançar e Otimo Terapia, mas dançar pra ser uma profissional,  requer estudos.
Investir em você como boa profisdional.
Espero ter ajudado.
💃💃💃

Abaixo um exemplo da Dança da Bandeja de Velas.
Hoje ornamentadas.

Um exemplos da Dança da Colher

Fiquem por Dentro...😕
Outro aspecto que influencia bastante a cultura turca atual é a forte concentração de ciganos (romani), provavelmente a maior do mundo estimada em cerca de 5.000.000, e assim como no Oriente Médio, são estes ciganos os grandes responsáveis pelas manifestações artísticas de música e dança nas tavernas, festas, casamentos e feiras de rua agregando a cultura local a suas tradições.

Após dito tudo isto, conseguimos vislumbrar o que seria a dança do ventre turca. Sabemos que quando os turcos ali chegaram esta dança já existia, ou seja, não é uma dança de origem turca, mas sim uma dança que foi absorvida e sofreu influências múltiplas
No estil o praticado pelas bailarinas turcas (que em sua maioria tem origem cigana pois há um grande preconceito em volta da dança assim como em todo o Oriente Médio), podemos observar muitos aspectos da dança do ventre libanesa e da dança do ventre grega, e alguma influência das danças persas e dos rituais sufis. Algumas bailarinas mesclam movimentos das danças ciganas e também de danças folclóricas, principalmente o karsilamas, que tem origem na Trácia 

Do estilo grego observamos que foi herdado, além dos ritmos (chiftetelis, karsilamas e outros), movimentos pélvicos, postura e eixo dos quadris a frente com um leve cambrê (que também aparece no estilo libanês), redondos e oitos horizontais grandes, cambrês exagerados, muito trabalho de chão e a forte presença dos snujs (zília) também presente entre os ciganos.
Do estilo libanês, os grandes deslocamentos e giros, a acentuação para cima dos movimentos (que também aparece no estilo grego) e nos shows “bellydance”, os trajes mais modernos e ousados bem como o uso de sapatos de salto.

Do cigano podemos observar a manipulação das saias, os “puladinhos” (que também tem uma influência do karsilamas grego, que por sua vez tem influência cigana), os giros do tipo “helicóptero”, as acrobacias (queda turca, contorcionismos e equilibrismo) e muito de suas danças populares.
   
Das danças persas podemos notar os gestuais e influências nos trajes mais tradicionais (não para shows “bellydance”), e também o giro oriental o qual pode ser observado nos rituais sufis.

Algo muito importante a salientar é que a dança do ventre para os turcos não é algo enraizado em suas tradições diárias assim como vemos a “raksa” nos países árabes, o “shaabi” e o “baladi” no Egito e o “tsiftetelis” na Grécia, ela é utilizada mais como show, algo para ser mostrado, atração de turistas do que como entretenimento local. Para elucidar melhor o que estou dizendo, transcrevo aqui uma das impressões que a bailarina Brysa Mahaila relata em seu blog ao retornar de sua viagem à Turquia:

“Os turcos vêem a dança do ventre apenas como um espetáculo de variedade. As bailarinas não se preocupam com a arte e a qualidade da dança, infelizmente lá a dança é vista como um show para divertir o público e não como uma arte de exaltação à sensibilidade e ao feminino.” Relata Brysa sobre os espetáculos de dança do ventre na Turquia.
Outros aspectos culturais e curiosidades:
1)      Não confundam um árabe com um turco. Isso acontece muito no Brasil por conta das primeiras imigrações de povos árabes que chegavam com passaportes turcos devido ao período da dominação otomana. O turco fala o idioma turco, tem origem étnica diferente e possui tradições próprias.
2)      A palavra Istambul deriva do termo grego “I Poli”, ou seja “a cidade”. Assim era denominada coloquialmente pois era lá o centro comercial, artístico e cultural da região, ou seja, onde as coisas aconteciam e havia um intercâmbio cultural forte. Outra cidade muito importante para o desenvolvimento das artes é Esmirna, também um pólo cultural.
3)      Assim como a dança, a música turca também é um grande caldeirão de misturas culturais, mas os instrumentos utilizados são os mesmos da música árabe clássica (e grega também), o alaúde, o qanoun, a nay, o derbak e a presença do saz (uma espécie de bouzouki). A nomenclatura dos ritmos também é a mesma e a qualidade melódica da música oriental permanece (ou seja, uma música modal, e não tonal).
4)      O olho turco (amuleto), é um grande exemplo do intercâmbio cultural e absorção das culturas locais pelos turcos. Sua origem é egípcia (o olho de hórus) e foi adotado pelos gregos que começaram a utilizar um olho azul como amuleto para espantar “mau olhado”, nos países árabes também é costume utilizar uma pedra azul para este fim, e hoje faz parte da cultura turca.

Na época da novela “O Clone”, quem estava neste meio sabe bem do que eu estou falando quanto às distorções, mas também sabe que vinha muita aluna querendo fazer aula e perguntando:
“Eu vou dançar que nem a Jade (Giovana Antonelli)?
E daí eu vou citar o que uma colega de profissão, a Juliana Leme, disse e que eu particularmente amei:
 “Não querida, vc não vai dançar que nem a Jade, vc vai dançar melhor!”

Fica a dica!
Vamos Estudar Mais! 
✨💋✨



(Pesquisa: Blog da Cris Antoniada
 esestudos da bailarina turca Helena Vlahos.
Comunidade económica Turca no Brasil)

Bandeja de Velas feita Por Encomenda para Todo Brasil: 
Celinha Nastenka pelo
 Tel ; 21 9992 95 0417
💋💗💋

"RITMOS DA TURQUIA"


A dança da colher uma das 
tradições turcas.

"A MUSICA E RITMOS DA TURQUIA"

Sobre a Música Turca:
A música turca desenvolveu-se em diversos estilos a partir da era Seljuk até os dias atuais. Estes gêneros podem ser especificados como música clássica desenvolvida nas cidades por intelectuais, música folclórica turca que se desenvolveu ao longo dos séculos como forma direta de expressão das pessoas comuns da Anatólia, música religiosa e música militar.
No entanto as músicas pop, rock e jazz, cujo demonstraram um grande desenvolvimento nos últimos tempos, são alguns outros estilos de músicas apreciada na Turquia.
Na Turquia, as obras de música começaram a se difundir imediatamente após a proclamação da República.
Sob a orientação de Atatürk, um movimento orientado para a música ocidental começou com empreendimentos musicais e espetáculos, em que a música contemporânea e a música folclórica turca constituíram a base fundamental e técnicas de músicas e instrumentos internacionais foram utilizadas. Instituições básicas começaram a serem estabelecidas tanto pelos alunos talentosos graduados no exterior como por mestres estrangeiros contratados para trabalhos na Turquia tais como Joseph Marx, Paul Hindermith, Carl Ebert e Béla Bartok.
💫
Os esforços para executar a música popular, dentro do sistema polifônico do Ocidente, resultou no estabelecimento do Conservatório Estadual de Ankara em 1936.
Artistas como:
Cemal Resit Rey, Ahmed Adnan Saygun, Ulvi Cemal Erkin, Ferit Alnar e Necil Kazim Akses, que compõem a primeira geração de compositores na época da República, foram treinados em diversos conservatórios no Ocidente.
Eventualmente, as gerações posteriores, criaram uma escola de composições contemporâneas turcas baseadas na música popular, que de certa forma, foram inspirados por movimentos ocidentais.
O eixo comum dos compositores da primeira geração foi a intenção de beneficiar a música folk, e incluir motivos internos, bem como incluir músicas folclóricas em suas obras, embora houvesse diferenças significativas de estilo e interpretação entre eles.
No entanto, Adnan Saygun  que realizou  pesquisas  e arranjos sobre  o folclore turco, transformou o impressionismo em estandarte nacional e desempenhou um papel fundamental na promoção da música turca através de suas conferências e concertos realizados no exterior.
A Orquestra Sinfônica da República, cujo é o mais antigo grupo sinfônico, contribuiu significativamente para a introdução e divulgação da música polifônica através de concertos nacionais e em diversos países tais como Alemanha, EUA, França, Espanha, Itália, Coréia do Sul e Rússia.
A orquestra foi contemplada com “Honorary Award 2008” pela Fundação de Musica Sevda Cenap And.
Atualmente, assim como a orquestra Sinfônica do Estado de Istambul, Izmir, Antalya, Bursa e Çukurova, o Coro Estadual Polifônico fundado em 1988, permanece ativo através de realizações de turnês para concertos nacionais e no exterior.
💫
Atualmente, além das orquestras estaduais, a Orquestra Sinfônica de Bilkent, Orquestra Filarmônica de Istambul, Borlas e a Orquestra da Câmara de Abanque, estão entre as proeminentes orquestras privadas.
💫
Dentro deste contexto, maestros como:
Rimet Misse, Gore Kcal,  Regim. Gomem e Betim  Gumes, os quais  têm conduzido grupos internacionais e gravado álbuns nacional e internacional na Turquia também elevou músicos de renome mundial, graduados no exterior, graças à lei de apoio a crianças dotadas de talento excepcional.
💫
Podemos citar entre músicos famosos turcos que conquistaram diversos prêmios em concursos internacionais, bem como, gravaram inúmeros álbuns:
Edil Bret (pianista), Suma Khan (violinista), a Gere e irmãs Usher Peine (pianista), İsmail Asam (violinista), Fuzil Sá (pianista), Chiam Asim (violinista), Ayla Erduran (violinista) e Gülsen Tatu (flautista).
💫
A Música Clássica Turca:
A música clássica turca, que é uma música urbana, levou um longo período para estabelecer-se e caracterizar-se. Suas amostras mais antigas são as obras de gênios da música e compositores, como;
El-Kindi, Al Farabi (870-950), Safiyüddin Abdülmümin Urmevi (1237-1294) e Meraga de Abdülkadir (1360-1412).
Admite-se que Buhurizade Mustafa ltri Efendi (1640-1712) levou a música clássica turca ao apogeu através da composição de suas obras no final do século XVII.
💫
Podemos citar como instrumentos fundamentais da música clássica turca:
-o tambur (instrumento de cordas de pescoço comprido)
-Ney (flauta feita do bambu),
-kemençe (um pequeno violino de três cordas, tocado como violoncelo),
-o alaúde, kanun (cítara turco com 72 cordas)
- o rebab (instrumento de cordas com pescoço longo)
- a gaita de foles para a melodia
- o anel
- o tamborim
- o kudüm (um pequeno tambor)
- o halile (pequenos címbalos turco, cobre)
Esses são os exemplos de instrumentos de ritmo.
💫
A música clássica turca está dividida em dois principais sub-estilos temáticos, como:
O religiosos e Não religiosos.
Na música clássica turca, que é basicamente uma música modal, há centenas de interpretações, bem como, inúmeros blocos de ritmos chamado de “Usul”.
Os sons intermediários que não estão presentes na música ocidental são também os elementos específicos da música turca.
Tudo isso oferece infinitas possibilidades de movimento e riqueza para as melodias da música turca monofônica.
💫
As instituições educacionais para a música clássica turca durante a era otomana foram “Enderun” e “Tekke”, as quais eram vinculadas ao palácio.
Darülelhan foi a primeira escola oficial de música clássica turca, estabelecida nos últimos anos do período otomano.
A Escola Darülelhan, inicialmente foi denominada de "Conservatório Municipal de Istambul ", no período da República e, em seguida Conservatório da Universidade Estadual de Istambul.
Atualmente, existe o Conservatório de Música Turca, da Universidade Técnica de Istambul, estabelecido em 1979 e posteriormente a este, muitos outros conservatórios de Universidades se estabeleceram.
💫
A estação de rádio do estado, estabelecidas no período da República, serviu não só para a divulgação da música clássica turca, mas também para a sua execução.
Atualmente podemos encontrar entre as instituições de Música Clássica Turca,  as mundialmente renomadas instituições de Istambul, Ankara, Izmir, Diyarbakır, Elazig, Bursa e Samsun “Coros de Música Clássica Turca” bem como, “Grupo Histórico de Musica Turca de Istambul”, “Grupos Estaduais de Música Turca de Edirne e Istambul” e “Grupo de Música Mística de Konya Tasavvuf”.
Maravilhoso o incentivo à musica.
💫
Como exemplos dos destacados compositores da época da República, podemos citar:
Rauf Yekta, Sadettin Arel, Suphi Ezgi, Münir Nurettin Selçuk, Safiye Ayla, Sadettin Kaynak, Selahattin Pinar, Emin Ongan, Nevzat Atlig, Alaeddin Yavasça, Niyazi Sayin, Necdet Yasar, Süheyla Altmisdört, Avni Anil, Ismail Hakki Özkan, Erol Deran, Cinuçen Tanrikorur, Meral Ugurlu, İnci Çayirli e İhsan Özgen.
💫
A Música Folclórica:
As características determinantes da tradicional música folclórica turca são de origem anônima e estas melodias continuam sendo repassadas para gerações futuras.
De acordo com o regulamento da música oficial adotada na época da República, a melodia folclórica foi considerada a fonte primária da composição da música turca “contemporânea”.
Assim, com o objetivo de preservar esta compilação, viagens foram organizadas por todo o país e a devida importância foi atribuída à formação de um arquivo para as melodias gravadas.
O Conservatório estadual de Ankara, através de esforços contínuos, registrou e armazenou  em seus arquivos  um total  de aproximadamente 10 mil partituras musicais até 1952.
💫
Em 1937 o estado deu inicio as transmissões de rádio e este foi um outro fator de revitalização da música folclórica.
Os programas de música autêntica, realizados por artistas como:
Sadi Yaver Ataman, Tamburaci Osman Pehlivan, Servet Coskunses e Muzaffer Sarisözen atraiu um grande interesse. Ruhi Su, a partir do início dos anos 1960, realizou estudos privados fora do âmbito radialístico e tornou-se pioneira na reinterpretação de músicas folclóricas.
Ainda a partir de 1975, Zülfü Livaneli e Arif Sag contribuíram para o estilo da música popular contemporânea, através de novas técnicas e utilização do Baglama (um instrumento de cordas nativa) bem como outros instrumentos para interpretações destas músicas.
💫
Eventualmente, a música folclórica turca evoluiu e tornou-se o estilo de música mais popular nos últimos anos.
Juntamente com esta popularidade e influências do rádio e televisão, bem como os esforços realizados pelo Coro da Música Folclórica Turca vinculado ao Ministério da Cultura e Turismo também  têm  desempenhado um  papel  importante  nesta conquista.
O, primeiro coro foi formado em Ankara, em 1986, e nomeado Coro de Música Folclórica Turca de Ankara, posteriormente foram formados novos coros nas cidades de Sanliurfa, Sivas e Istambul.
Existem também diferentes grupos dentro do corpo do Ministério, tais como: “Música Folclórica Moderna de Istambul”, “Música Turca Universal”, “Izmir Danças Folclóricas” e “Grupo de Música Turca Mundial”.
💫
Podemos citar entre os principais compositores, compiladores intérpretes que contribuíram significativamente para a música folclórica turca:
Neriman Altindag, Nida Tüfekçi, Mehmet Özbek, Yücel Pasmakçi, Arif Sag, Mükerrem Kemertas, Talip Özkan, Senel Önaldi, Hale Gür, Musa Eroglu, Ihsan Öztürk, Özay Gönlüm, Muharrem Ertas, Neset Ertas, Çekiç Ali, Hisarli Ahmet, Zarali Halil, Celal Güzelses, Belkis Akkale, Sabahat Akkiraz, Güler Duman, Muhlis Akarsu, Mahsuni Serif, İzzet Altinmese e Ümit Tokcan.
💫
Entre os instrumentos utilizados para a execução da música folclórica turca, podemos citar os diferentes tipos: saz (instrumentos de cordas) pertencente à família baglama, tambura (instrumento de cordas, de pescoço longo), bozuk çögür, cura, alcatrão, kopuz, kabak, rebab, kemençe (outros instrumentos de cordas turcas), zurna (único instrumento de palheta tocada continuamente com uma técnica exclusiva), kaval, düdük, junco, tulum (gaita), tambor, tef, kudüm e darbuka (pequenos tambores).
💫
Pop, Rock e Jazz: A partir dos anos 1960, uma tempestade de cenas de “rock’n roll” invadiu o mundo inteiro, e os  conceitos de “beat” trazidos pelos Beatles nesta  mesma época, também foram observados por grupos musicais de jovens na Turquia. Inicialmente esta tendência foi para escrever letras turcas para composições internacional e eventualmente, esta foi substituída por composições autênticas que integrava a música popular ocidental com a música folclórica turca.
As canções que deram prioridade as interpretações artísticas, criatividade e musicalidade prevaleceram no tempo.
Em consonância com esta evolução, um grande mercado de música foi estabilizado nos últimos anos.
💫
Mais de 100 milhões de CDs e cassetes nacionais e internacionais são vendidos anualmente.
Entre os artistas de música pop renomados estão Baris Manço, Cem Karaca, Erkin Koray, Ajda Pekkan, Sezen Aksu, Tarkan, Nilüfer, Zuhal Olcay, Sertab Erener, MFÖ, Sebnem Ferah, Manga, Mor ve Ötesi, Serdar Ortaç, Nil Karaibrahimgil pop enquanto que no estilo Jazz sobressaem-se Kerem Görsev, llhan Ersahin, Nükhet Ruacan, Gürol Agirbas e razoável Okay Temiz.
💫
O famoso cantor 'Sertab Erener'
alcançou um grande sucesso internacional, quando pela primeira vez a Turquia venceu em 2003, o 48º Eurovisão Festival de Música realizada na capital da Letónia Riga com a sua canção “Every Way That I Can”. Nº 55° Festival da Canção Eurovisão realizado na Noruega em 2010, a “Banda Musical Manga” foi classificada em 2° lugar com a musica “We Could Be The Same”.


(Fonte: Direção Geral de Imprensa e Informação do Primeiro Ministério da Turquia, 2010)

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Outubro Rosa Fest 2018



Espaço de Nastenka

"Outubro Rosa Fest 2018 Foi Dedicado Pela Primeira ao Mes  das Crianças.
Foram Doaçoes de Leite em Pó e Fraldas que Foram Entregues em Instituições de Caridades, Entre Elas um Asilo de Idosos.
Foram Apoiadas por um Grupo de Amigos Bailarinos e Atores, que Juntos Mais Uma Vez Conseguimos Mostrar que o Amor Pode Vencer.
E Que Venham Outros Anos!💗

Meu Filho( Pablo Santiago)  Thor Junto com Atores

Meu Filho Pablo Thor , Eu de Mulher Maravilha, Os Atores Matheus e Marcio

Bailarina Celinha Santiago Nastenka

Cartaz da Festa de 2018

sábado, 19 de novembro de 2016

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Outubro Rosa Fest 2016



E assim ele vem
Silencioso e traiçoeiro tentando tirar nossos sonhos...
Mas quem tem FÉ, nunca só esta pois Deus envia Anjos
para nos guardar...

🔺

(Escrito por Celinha Santiago Nastenka)

"Metamorfose "

- "Outubro Rosa Fest" foi um evento que decidi fazer à público a partir de 2014.
Antes era fechado somente para alunas e amigos intimos.
O Primeiro evento ligado a Campanha do Câncer de Mama aconteceu em 2005 num clubinho pertinho de minha casa com temas tipos: anos 60, bruxas, carnaval... Sempre em outubro e levantamos doações como
fraldas e lenços e perucas...

Então devido ao público, que a cada ano crescia, resolvemos fazer num lugar maior como no Teatro Carequinha.

Ai veio 2014, 2015 , 2016, 2017, 2018, 2019...e estaremos por ai ate eu dessa vida partir!
E foi algo que amei fazer...💗
Pura Emoção, muita coragem que nem sei de onde veio tanta força, chorei o tempo todo...
Quem disse que tem que ser corajosa para dançar assim...

MOSTRAR MINHA MUTILAÇÃO, TER VERGONHA de meu CORPO...QUE NADA!
ERROU AO PENSAR ASSIM..
Tem que ter MUITO PEITO PARA ENFRENTAR ESSA GUERRA
QUE PARECE NUNCA TER FIM.

AMOR somente em você mesma para poder amar ao próximo.
Cabe a você ter a coragem de ler esse texto até ao fim, e depois
meditar na sua vida.
Eu no entanto finalmente
de feia lagarta virei uma borboleta linda no palco.
Sim, somos uma metamorfose:
Temos medo, sofremos mutilações, Choramos,
Perdemos cabelos, cilios sobrancelhas, unhas, sentimos dores tanto na carne como
na alma.
Quando falamos em dor, ninguem quer ouvir.
Na verdade somos estupradas pela vida.
Tudo fica sem vida, sem graça e parece que vivemos um grande pesadelo.
Pois são eternas filas em hospitais, atrás de um tratamento decente nesse
pais, buscamos uma consulta por ser nosso direito.

Temos um remédio que cura e não podemos tomar.

Mas que direito é esse que nem a isso temos:
O DIREITO de ter um
DIREITO a alguma coisa. inclusive o de viver.
Se até um remédio que possa parar a nossa dor não temos...
Ninguém ouve nosso "GEMIDO".

Todos fogem da gente...até o GOVERNO.
Sofremos o abandono de TUDO e de TODOS.
Alguns amigos desaparecem já que nada podemos oferece-los, a
não ser nossa dor dividir...então é muito mais cômodos para eles saírem
de fininho. Eles somem por que nunca foram na verdade "amigos".
Já não somos úteis a eles.

Ninguém quer ouvir "eu tenho um câncer" e preciso de ajuda.
Um colo, uma palavra, um doce de leite...até um "chega pra lá"...
A própria família nos enterra vivos. e depois vem o pior...a auto estima
baixa, e a depressão chega rápido abaixando nossa imunidade e
nos levando a óbito.

Isso é porque o câncer, ele volta quando nos encontra assim...lagarta
dentro do casulo por toda vida!
Temos que sair do casulo amigas!!!!
Descobri que a CURA depende de nós mesmos.

Sem ajuda de ninguém, somente de Deus e da nossa FORÇA INTERIOR!
Foca em VOCÊ e no SEU SONHO.
DESCUBRA-SE.
Aí sim, aí você, "NÓS" vamos ter o que não esperávamos ver...
O nosso EU FORTE demais para deixar o câncer nos donimar.
É a nossa Luta contra ele.
Uma força de dentro de gente que nunca imaginávamos ter, e que grita:
"Quero viver!"

E foi assim que Descobrimos que somos lindas Borboletas prontas
para voar!
Sem a "Dança", essa Maravilha de Benção enviada por Deus em
Minha Vida,eu jamais conseguiria atravessar o meu
"Mar Vermelho", ou matar o meu "Gigante Golias"

A dança faz milagres em nós, deixem a dança entrar em voces.
Podemos voar amigas. Temos um Deus conosco e cabe a Ele nos dizer para onde ir...
Por isso em todo MÊ de OUTUBRO eu vou onde sou convidada a DANÇAR, vou para
mostrar que a DANÇA pode CURAR!

A Dança é Poesia do Corpo, e a Poesia é a Dança da nossa Alma.

Hummmm...isso para mim é um lindo Tarab.
Abrimos nossas asas junto com a poesia e transformamos em um lindo TARAB.
O Esplendor, a Divindade em muitas formas, em Sonhos, Musicas, Versose Prosas, a Beleza da dança em Poemas!
Como diz nosso amado Santo Agostinho...
💃💃💃💃💃

"EU LOUVO A DANÇA "

Eu louvo a dança, pois ela liberta o
ser humano do peso das coisas, une o
solitário a comunidade.

Eu louvo a dança, que tudo pedem e tudo
promove:
saúde, mente calma e um alma alada.

Dança é a transformação do espaço, do
tempo e do ser humano, este
constantemente em perigo de
fragmentar-se, tornando-se somente
cérebro, vontade ou sofrimento.
A dança, ao contrário, pede o homem
inteiro, ancorando no seu centro.

A dança pede o homem liberto, vibrando
em equilíbrio com todas as forças!!

Eu louvo a dança!
Ser humano, aprenda a dançar!

Senão, os anjos do céu não saberão o que fazer de você.

(Santo Agostinho)
----------------------------------------------------------------

(Bailarina Nastenka Celinha Santiago, Celinha Nastenka Santiago,
paciente de um câncer de Mama, fez da dança a sua CURA)

...Que o breve seja de um longo pensar.
Que o longo seja de um curto sentir.
Que tudo seja leve de tal forma que o tempo nunca leve."

(Alice Ruiz)

🌟🌟🌟

Gratidão mais uma vez aqui os Poetas: Lucia Pacheco,  Renata Idalgo,
Renato Cardoso, Fabiano Garcia Pinheiro, Sintonia Fina Dir Fábio Hartma
🌟
Musicos: Andre Spring e Marcio Madeira Madeira. — em  Teatro Carequinha.



terça-feira, 19 de julho de 2016

BAILARINAS FAMOSAS QUE FIZERAM HISTÓRIAS


Elas deixaram suas histórias, hoje estudamos o que um dia elas nos deixaram como lição de vida.
A Dança do Ventre é um encantamento...uma linda poesia, um lindo tarab! Aqui um pouco dessas DIVAS!

Samia Gamal
 encantava com sua dança nos filmes de hollywood.
Samia Gamal
Samia Gamal

Samia Gamal

do
Fifi Abdo

Tahia Carioca

Tahia Carioca

Tahia Carioca

 Nagwa Fouad

 Nagwa Fouad

 Fifi Abdo
Fifi Abdo




Mata Hari,
 famosa em toda Europa por suas exóticas danças orientais
 ( era de origem holandesa ), foi recrutada como agente alemã

Mata Hari

NAIMA AKEF


NAIMA AKEF


NAIMA AKEF







O nosso moderno...
Sharon Kihara
 (Tribal Fusion))
.

terça-feira, 21 de junho de 2016

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Toque Sagrado do SINO - Outubro Rosa 2015

Toda vez em que você tocar o SINO da CURA, você vai por em Pratica a sua FÉ,Se quiser, venha e participe dessa linda corrente de FÉ no EVENTO OUTUBRO ROSA - TEATRO CAREQUINHA - São Gonçalo - R.J.Me procure, e eu direi como chegar aqui. e será uma benção te abraçar, venha sim e creia que o seu milagre pode  acontecer.Independente de Religião, pois aqui todos são bem vindos.Participe desse evento!


Venha Tocar o SINO!

sábado, 21 de maio de 2016

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Pesquisas Sobre a Nossa Cura - Câncer de Mama



"Espaço de Nastenka"

"NOVAS ESPERANÇAS EM TRATAMENTO DO CÂNCER "

Cientistas apresentam avanços no tratamento de diversos tipos de câncer.
 Data de atualização: 06/06/2018

No último dia 5 de junho foi encerrada a Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), o maior congresso científico da área no mundo. O Instituto Oncoguia traz informações de alguns dos avanços da área apresentados ao longo do evento, que reuniu mais de 32 mil profissionais da saúde de todos os continentes em Chicago, nos Estados Unidos, em torno das mais recentes descobertas científicas em tratamento e cuidado com o paciente.

O diretor científico do Oncoguia, Rafael Kaliks, participou da programação e destaca as inovações apresentadas em tratamento de câncer de pâncreas, próstata, pulmão e mama.
"Ao longo de cinco dias de programação foram apresentadas as principais novidades científicas em praticamente todos os tipos de câncer, para que a gente possa melhorar progressivamente os tratamentos oferecidos aos nossos pacientes, inclusive no Brasil, apesar de todas as barreiras para o acesso”, diz Kaliks. Para o especialista, "é fundamental que o paciente discuta com o seu médico, pergunte se existe alguma novidade recente apresentada em congressos científicos ou estudos clínicos dos quais possa participar, porque em determinados casos essa é a melhor alternativa para se ter acesso a essas novidades”. A vida Após o Câncer de Pâncreas: O câncer de pâncreas está entre os tipos de tumores mais difíceis de tratar, mesmo quando a doença é detectada precocemente ou o tumor pode ser removido cirurgicamente, chamado de ressecável. As chances de que a doença volte a se desenvolver são altas. No entanto, um novo estudo apresentado na ASCO 2018 mostrou que mudanças no tratamento padrão do câncer de pâncreas ressecável podem ajudar a prolongar a vida dos pacientes. O estudo, que envolveu pesquisadores da França e do Canadá, descobriu que, após a cirurgia, pessoas com o tipo mais comum de câncer de pâncreas, responsável por 90% de todos os casos, o adenocarcinoma ductal pancreático não metastático (PDAC), que receberam uma nova abordagem quimioterápica viveram mais e ficaram mais livres do câncer do que aquelas que foram submetidas à quimioterapia padrão atual. A quimioterapia após a cirurgia é chamada de adjuvante.  Para casos de PDAC, a quimioterapia adjuvante padrão é com a droga gemcitabina (Gemzar). A nova quimioterapia utilizada no estudo é denominada mFolfirinox e inclui quatro drogas:  oxaliplatina (Eloxatin), leucovorin (Wellcovorin), irinotecan (Camptosar) e 5-fluorouracil (Adrucil).  Uma combinação semelhante já é usada como tratamento inicial para o câncer de pâncreas metastático. Cada um dos 493 participantes do estudo foi submetido a cirurgia para remover totalmente o tumor ou quase todo.
De três a 12 semanas após a cirurgia, eles receberam mFolfirinox ou gemcitabina por seis meses. A média de sobrevida global foi de cerca de 54 meses com a nova quimioterapia e 35 meses com a padrão.
 As pessoas que tomaram mFolfirinox também ficaram livres de câncer cerca de 9 meses mais do que as que usaram gemcitabina – foram quase 22 meses com a nova quimioterapia em comparação com quase 13 meses com o tratamento convencional.

No geral, os pacientes que receberam mFolfirinox apresentaram sintomas mais graves, mas controláveis – como diarreia, náusea, vômito e fadiga.
Os efeitos colaterais da gemcitabina incluem dor de cabeça, sintomas semelhantes aos da gripe, inchaço e baixa contagem de células brancas do sangue.
Ambos os tratamentos podem causar baixos níveis de glóbulos brancos e febre.
Apesar das reações adversas, os resultados foram comemorados pela comunidade médica internacional.
"Pela primeira vez um estudo apresenta um ganho imenso da quimioterapia adjuvante FOLFIRINOX sobre a quimioterapia padrão com gemcitabina em termos de redução do risco de recidiva da doença, mostrando que podemos ajudar pacientes com câncer de pâncreas a viverem por muito mais tempo. Isso deve se tornar um novo padrão para o tratamento da doença”, acredita Kaliks.

Câncer de Próstata Descomplicado:

Estima-se que dentro dos dez primeiros anos desde o tratamento inicial do câncer de próstata, até 40% dos pacientes que realizaram prostatectomia radical e 50% daqueles submetidos a radioterapia irão desenvolver recorrência da doença. Embora o monitoramento dos níveis de PSA, os antígenos específicos da próstata que indicam se há câncer, informe sobre as chances de recorrência, ela não diz exatamente onde a doença pode voltar – um verdadeiro dilema médico.

Para melhorar esse monitoramento, pesquisadores de instituições de Dublin, na Irlanda, e do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, nos Estados Unidos, incorporaram à medição dos níveis de PSA o uso de sondas e técnicas de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografias ósseas.
 Foi realizada uma revisão de todos os pacientes encaminhados pela instituição norte-americana, que passaram por exames de PET-CT de PSMA - proteína "parente” do PSA encontrado no sangue, mas localizada na membrana das células cancerosas prostáticas.

O exame de imagem conhecido como PET-CT é a fusão de dois exames conhecidos: um PET scan (tomografia por emissão de pósitrons) com uma tomografia computadorizada (CT, em inglês). Ele é realizado com a injeção de uma substância chamada radiofármaco, erroneamente conhecido por contraste.
Essa molécula é absorvida por células cancerosas, concentrando-se mais em áreas tumorais. Assim, após a injeção, é feito um rastreamento de todo o corpo do paciente com o intuito de identificar a localização de um possível câncer.

Os resultados levaram a uma mudança no manejo para 96% dos pacientes.
 Todos estão vivos e já com sobrevida livre de progressão de 11 meses.

Kaliks conta que a técnica está disponível no Brasil em diversos centros, mas o estudo traz novas evidências de sua eficácia e aponta para um uso mais ampliado. "Ela consegue detectar a localização de eventuais metástases do câncer de próstata, poupando o paciente de tratamentos inadequados.
Isso porque quando o PSA começa a subir, o médico se pergunta, por exemplo, se a recidiva está localizada na região da próstata, nos ossos, em linfonodos...
O PET-CT de PSMA consegue discriminar onde está a doença e, quando mostra uma alteração em alguma área do corpo, uma biopsia localizada pode comprovar com uma imensa probabilidade que aquele é o local da recidiva, permitindo ao médico decidir se irradia localmente o tumor”, explica.

Imunoterapia Para Mais Pacientes Com Câncer de Pulmão:

Para câncer de pulmão metastático, a imunoterapia, que até hoje é usada como primeira linha de tratamento apenas para 25% dos pacientes, pode ser útil a mais pessoas – é o que demonstrou um estudo liderado pelo Sylvester Comprehensive Cancer Center, da Universidade de Miami, nos Estados Unidos.
De acordo com os resultados apresentados na ASCO, provavelmente será possível estender os benefícios da imunoterapia a pelo menos 75% dos pacientes com metástases do câncer de pulmão.

O estudo demonstrou que o agente imunoterapêutico pembrolizumab (Keytruda) é mais eficaz que a quimioterapia como tratamento de primeira linha para a maioria dos pacientes com um tipo comum de câncer de pulmão, independentemente da expressão de PD-L1, a proteína frequentemente usada para prever resposta ao medicamento e a outras terapêuticas similares.
Os pesquisadores distribuíram aleatoriamente 1.274 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas localmente avançado ou metastático para receber pembrolizumab ou quimioterapia.
O estudo demonstrou que os pacientes tratados com imunoterapia viveram uma média de quatro a oito meses a mais do que aqueles tratados com quimioterapia.
Além disso, efeitos colaterais graves ocorreram em apenas 18% dos pacientes que receberam pembrolizumab em comparação com 41% dos demais.

Os resultados expandem a população de pacientes que podem se beneficiar da imunoterapia, oferecendo uma nova opção de tratamento com melhor eficácia e menos efeitos colaterais do que a quimioterapia padrão.
O estudo mostra que o pembrolizumab fornece mais benefícios do que a quimioterapia para 2/3 de todas as pessoas com o tipo mais comum de câncer de pulmão.

Câncer de Mama:

Também foram apresentados resultados do estudo conhecido como Taylor X, realizado por pesquisadores de instituições do Canadá e dos Estados Unidos.
Entre os achados está um teste que pode ser feito no material da cirurgia de mulheres com câncer de mama cujo tumor possui receptores hormonais.
O exame pode dizer se há baixo risco de recidiva, evitando-se a administração de quimioterapia.
O estudo também mostrou que mesmo em grupos de mulheres de risco intermediário a quimioterapia pode não ser necessária.

"Trata-se de uma boa notícia porque a gente consegue poupar quase 70% das nossas pacientes de uma quimioterapia que, antes, era dada para todas as mulheres por precaução. Ainda é um exame muito caro, mas com a publicação do estudo se caminha para que ele seja mais popularizado”, conta Kaliks.

Para o diretor científico do Oncoguia, as novidades apresentadas levam a novas esperanças, mas o acesso a elas ainda é dificultado.
 "A imunoterapia, por exemplo, ainda não foi incorporado pelo SUS, e é preciso uma pressão social grande para que isso aconteça, porque o acesso a essa inovação pode fazer toda a diferença para que os pacientes vivam por muito mais tempo e com mais qualidade. A ciência avança muito rápido e cabe não só aos médicos tomar conhecimento desses avanços, mas ao paciente e à sociedade em geral, porque essas mudanças com base em ciência bem feita leva à cura e a uma melhor qualidade de vida”, defende.

(Fonte de Pesquisas: INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER,  ONCOGUIA)

 OBS: A informação contida neste portal está disponível com objetivo estritamente educacional.
Em hipótese alguma pretende substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico.
 Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.
O acesso a Informação é um direito seu:
Fique informado.


terça-feira, 14 de julho de 2015

"Outubro Rosa 2015 com Celinha Santiago"


Celinha Santiago
 Somos Todas Borboletas, pois sofremos grandes transformações...
Fotografada por Edserson Porto
Celinha Santiago

Vamos nos curar ouvindo o som do SINO
Tenha sempre um na sua porta...

E assim voamos...

Fui Fotografada pelas lentes mágicas do Ederson Porto

Eu, Celinha Santiago sempre digo:
Podemos tudo sim, estamos vivas então venha...vamos dançar e 
dançando podemos criar asas e voar!

domingo, 17 de maio de 2015

Meias bordadas Para Dança do Ventre.

Olá, sou a prof. Celinha Santiago Nastenka
e bordo meias lindas, luxuosas e com um preço ótimo.
Inverno chegando.
Frio...e nada como usar um acessório extra e que brilhe junto com você nos palcos.
Meias bordadas, meninas é tudo de lindo.
Confeccionada por mim.
Com pé  ou sem pé? Fica a sua escolha.
Dourada e prateada.
Bordo também macacão.
No valor de 150 reais as  meias e o macacão bordo por 100 reais.
Entrega para qualquer lugar do Brasil e do mundo!
Desconto para grupos!
Faço esse trabalho a 15 anos e somente no inverno.
No verão somente com antecedência de 30 dias para entrega, pois eu bordo sozinha.
Vejam algumas peças lindas prontas.
Traje Lunna Bellydancer, Meia Borada Celinha Santiago

Blusa em Renda Bordada Celinha Santiago

Traje Safyra Nassif, Meia bordada Celinha Santiago
Veu Anna Gedeon

Segunda pele Vilma Costa
Bordados Celinha Santiago

Segunda pele Vilma Costa, Bordados Celinha Santiago

OBS: O macacão e feito por Vilma Costa, a cliente envia as medidas exatas para a Estilista Vilma Costa, assim que Vilma fabricar ela envia pra mim, eu bordo em 2 dias envio para a cliente.

Fotos de meu trabalho
de minhas meias
de meu orgulho!












Pedidos abaixo:

https://www.facebook.com/nastenka1962
ou
wtz: 21 9929-50417